Acender uma vela e colocar uma quartinha d'gua para Egun. * Pegar os gomos e dizer: 'Obi Alafi'. * Jogar de novo para ver se fala Orunmil ou Iku, ou o egun de algum parente ou amigo prximo que avisa da morte de algum chegado. * Perguntar qual o eb que se deve fazer para de imediato para salvar a vida.
Banhar a pessoa com água de canjica branca, fazer um pacote com os grãos e passar na pessoa. Fazer um pacote com milho torrado. Passar um pombo do mesmo sexo da pessoa doente, na pessoa e soltá-lo com vida . Os pacotes são colocados num alguidar e cobertos com outro alguidar emborcado por cima.
É um ritual longo, que dura até dois dias ininterruptos, com várias aparições do novo filho de santo.
A determinação de se fazer um Bori a uma pessoa é feita através do jogo de buzios. O zelador em questão, devido às quedas do jogo, verifica o pedido de Orí na necessidade de ser agradado. O ato de Bori pode ser feito a qualquer pessoa, iniciada ou não dentro do Axé.
Bori: da fusão bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, literalmente traduzido significa “Oferenda à Cabeça”. A ação consiste em oferecer comidas sacrificais a cabeça de doze performance, sendo estes representações vocativas e iconográficas dos doze principais orixás do candomblé.
No Candomblé quem determina as coisas é o jogo e a experiência do sacerdote ou sacerdotisa (Pai ou mãe de santo). Ebo muitas vezes são prescritos baseados em odù e outros casos não. Mas sempre determinado por um jogo de búzios e por um zelador(a) capacitado para isso.