A forma de preparo do acarajé da baiana é praticamente a mesma em relação ao acarajé de orixá: a diferença está no modo de ser servido. Ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado e pimenta.
Na opinião de Elaine Michele, “o que faz o acarajé ser perfeito é um bom feijão fradinho, massa bem batida e crocância ao morder sua casquinha. Acompanhado de pouca pimenta e camarão, é claro”.
Ingredientes
O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
Os acarajés devem ser ofertados a Iansã num alguidar e enfeitados com camarões secos/defumados e rodelas de cebola, regados com mel e dendê.
Eles não comem abóbora por gratidão, por acreditar na lenda que Iansã, ao ser perseguida, se salvou ao se esconder em uma plantação de abóbora.
COLETÂNEA COMIDAS DE OXÓSSI - ABÓBORA DE OXÓSSI.
Na verdade o que Iansã tem pela abóbora não é bem quizila, a quizila é para os filhos desta, Iansã tem pela abóbora GRATIDÃO.
Euó (em iorubá: Ewó), quizila (kizila) ou quijila (kijila) são regras de conduta do candomblé e da religião iorubá. São exigidos pelos orixás na feitura de santo e na iniciação em Orumilá, determinando o que um elegum (iniciado no candomblé) não pode comer ou fazer, durante um curto ou longo período da sua vida.