A presença de mecônio na água quando a bolsa estoura é um sinal comum de sofrimento fetal durante o trabalho de parto. Geralmente, o líquido amniótico é transparente com uma coloração amarelada ou rosada, mas se estiver marrom ou esverdeado, pode indicar que o bebê está em sofrimento fetal.
O mecônio é um material fecal de cor esverdeada bem escura, formado a partir do alimento que chega ao feto pelo cordão umbilical. O mecônio pode ser liberado em duas circunstâncias. A primeira delas é quando o bebê alcança a maturidade e está pronto para nascer.
Mecônio é um material fecal de cor esverdeada bastante escura, produzida pelo feto e normalmente é expelida nas primeiras 12 horas após o nascimento. Às vezes, o mecônio é expelido antes do parto, colorindo o líquido amniótico que normalmente é de cor clara. Esse fenômeno é anormal e pode indicar sofrimento fetal.
“A placenta envelhece e começa a faltar oxigênio. O bebê entra em sofrimento fetal. Essa situação faz com que a criança relaxe e o ânus elimine o mecônio”, diz o especialista. Como essa substância fica, então, solta no útero da mãe, o bebê pode aspirá-la.
O risco acontece quando há aspiração do mecônio, que vai para os pulmões do bebê e causa alterações respiratórias.
Engolir líquido amniótico é absolutamente normal e o feto faz isso durante toda a gestação. Portanto não é necessário ficar preocupada com engolir líquido amniótico. Por outro lado, existe a síndrome de aspiração de mecônio, que pode causar problemas para o bebê.
De acordo com a pediatra Vera Canabarro, o choro ao nascer tem afunção de adaptar a respiração e a circulação sangüínea do bebê para oambiente externo. "No útero, o bebê tem um tipo de circulação e decomportamento pulmonar. O pulmão tem líquido amniótico.
A Síndrome de Aspiração de Mecônio (SAM) ocorre quando um recém-nascido inala mecônio espesso e particulado. O mecônio é uma substância escura, de tom esverdeado, viscosa. Constitui-se nas primeiras fezes eliminadas por um recém nascido ou mesmo pelo feto ainda dentro do útero.
Durante a gestação, os pulmões não se contraem nem se expandem. No útero, os pulmões são como que duas esponjas secas e duras. O bebé flutua num reservatório de líquido amniótico, que ele filtra em direção aos pulmões, enchendo-os deste líquido. Dentro do ventre não há ar para respirar.
Além dos nutrientes, o cordão umbilical também é o responsável pela troca gasosa, levando oxigênio para o feto, que “respira” através dele. É só na hora do nascimento, quando o médico dá aquela famosa palmada no bumbum, que os pulmões do bebê começam a funcionar e ele passa a respirar por conta própria.
Quais são os sinais de uma respiração anormal?
Retração de fúrcula: quando as mães observam que afunda no pescoço quando a criança respira. Batimento de asa de nariz: quando a mãe percebe que o nariz da criança faz um movimento quando respira. Irritabilidade. Cansaço para comer ou beber.
“Pode ocorrer por causa do frio ou mudança brusca de temperatura, durante um momento de febre ou em alguns casos por questões neurológicas”, observa a pediatra Flavia Oliveira da Clínica MedPrimus. Além disso, nos primeiros meses de vida o bebê tem alguns reflexos neurológicos normais que podem surgir como tremores.
Muitos pais se surpreendem com o quanto os bebês se contorcem e gemem enquanto dormem ou choram. Em sua maioria, cuidadores assustados, acabam atribuindo esse comportamentos à cólica, gases, dores, ou até mesmo à imaturidade do sistema digestivo do bebê.
Barriga endurecida As bolhas causadoras dos gases e das cólicas do bebê se formam no sistema gastrointestinal durante a digestão do leite. Por isso, o problema geralmente aparece após a amamentação e pode ser identificado pela barriga do bebê, que fica endurecida e faz barulhos.
Segundo o otorrinolaringologista Henrique Penatti, a melhor opção é permanecer sentado durante a realização da higiene nasal: “Ao deitarmos e aplicarmos o soro no nariz, ele poderá causar engasgos quando alcançar a garganta. A experiência é semelhante a que temos ao beber água sentado ou deitado”.