O TRV é realizado com o oftalmoscópio direto, cuja luz projetada nos olhos, atravessa as estru- turas transparentes, atinge a retina e se reflete, causando o aparecimento do reflexo vermelho observado nas pupilas. Um fenômeno semelhan- te pode ser notado nas fotografias com flash.
O teste do reflexo vermelho em recém-nascidos é uma forma de avaliação visual, permitindo a identificação precoce de leucocorias, presente frequentemente na catarata congênita, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade.
Os resultados são emitidos diariamente pela FEPE e enviados via correio para as unidades coletoras. Podem ser retirados após 15 dias da data de coleta, onde foi realizado o exame. Também é disponibilizado no site da FEPE (www.fepe.org.br) por aproximadamente 90 dias.
Em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer, especialmente os prematuros, deve-se repetir a triagem de hipotireoidismo congênito (dosagem de TSH) algumas semanas depois para detectar aqueles recém-nascidos cuja imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide possa mascarar o hipotireoidismo congênito primário.
O custo do teste mais completo é maior, em média 450 reais, e, por isso, ter um diagnóstico amplo e, assim, mais segurança em relação à saúde do bebê acaba sendo uma condição restrita às famílias que podem fazer o investimento financeiro.
Teste ampliado na rede pública Hoje, a versão básica do exame - que detecta até seis doenças - é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por enquanto, as versões ampliadas do teste só estão disponíveis em clínicas, maternidades e hospitais da rede particular.
Daí a importância do teste da orelhinha ser realizado o quanto antes, de preferência ainda no hospital. O teste, que custa em média R$ 80 nas maternidades privadas de São Paulo, é coberto por alguns convênios de saúde. "Todo recém-nascido deve fazer o teste da orelhinha no primeiro mês de vida.