O tratamento da glândula de Bartholin inflamada com sintomas deve ser orientado pelo ginecologista, mas geralmente é feito com remédios anti-inflamatórios e analgésicos e, quando há infecção, com antibióticos e banhos de assento com água quente para aliviar a inflamação e eliminar o pus.
Sendo assim, a principal causa do surgimento dos cistos e dos abscessos da glândula de Bartholin é a obstrução dos ductos que drenam o muco produzido pela glândula. Já a obstrução destes dutos, segundo a ginecologista, pode ser causada por mudança na consistência do muco, trauma local ou obstrução congênita.
A bartolinite pode ser prevenida através do uso de preservativo nas relações sexuais e boas práticas de higiene. No entanto, não existe uma maneira de evitar definitivamente um cisto de Bartholin. Além disso, deve-se evitar: Microtraumas locais.
A glândula de Bartholin pode inflamar devido ao acúmulo do líquido lubrificante em seu interior, no entanto se existirem maus cuidados de higiene, essa inflamação pode virar uma infecção devido ao acúmulo de bactérias, piorando os sintomas.
As glândulas de Bartholin são glândulas redondas e muito pequenas localizadas bilateralmente na vulva, uma em cada lado da abertura da vagina. Tem como função a secreção de muco para a lubrificação da vulva e da vagina durante o ato sexual.
Não existe pomada que possa curar uma Bartolinite. O tratamento deve ser feito com antibióticos por via oral e não de uso tópico.
As mais utilizadas incluem:
A retirada das glândulas pode provocar redução da lubrificação da entrada da vagina. A redução da lubrificação e a cicatriz cirúrgica pode provocar dor na relação.
Os mais indicados para o tratamento da glândula de Bartholin são cefalexina ou ciprofloxacino. Além de tratamento farmacológico, o quadro infeccioso requer drenagem cirúrgica. O procedimento, realizado com anestesia local, consiste em uma pequena incisão para a remoção do líquido acumulado.
Os Cistos de Bartholin, quando se inflamam, passam a se chamar Abcessos de Bartholin. Sinto dizer-lhe que esses cistos são recidivantes, ou seja, voltam e voltam, inflamando ou não. Os abcessos costumam drenar espontaneamente, ou seja, abrem-se e deixam sair o pus que contêm. Não esprema manualmente, por favor.
Tratamento da bartolinite “Geralmente, a doença pode ser tratada com compressa quente no local, 3 vezes ao dia, por um longo período, o que leva à drenagem espontânea.
Porém, caso prefira uma solução caseira, saiba como fazer compressa quente com itens que você já tem em casa: Coloque cerca de um quilo de grãos secos, como o arroz ou feijão, dentro de uma fronha de travesseiro. Amarre bem para formar uma trouxa e, em seguida, aqueça no micro-ondas por 3 a 5 minutos.
Compressa úmida e quente
Como fazer: Dobre a toalha ao meio formando um retângulo e costure as laterais, deixando apenas a parte superior sem costurar. Após terminar, vire o tecido de dentro pra fora, evitando que a costura fique à mostra e coloque o arroz na bolsa sem encher completamente. Feito isso, basta costurar o último lado da bolsa.
Tanto compressas quentes como frias podem ferir peles sensíveis e, dependendo da temperatura e do tempo de aplicação, podem até mesmo provocar queimaduras. “O ideal é deixar a compressa sobre a região por no máximo 15 minutos enrolada em um pano para amenizar a temperatura, seja quente ou fria”, recomenda Collet.
Já a compressa quente é ideal para realizar o relaxamento muscular e articular. Pode ser usada nos casos de contraturas nas costas, dores crônicas nas articulações e em qualquer região que o paciente se sinta bem com o calor, pois além do relaxamento, promove também a diminuição da dor.
Assim, esse tipo de compressa é indicada para:
Bolsa de água quente Sensação de relaxamento e alteração de sensibilidade. Pode melhorar a função e elasticidade de tendões e músculos. Pode ser usada ainda para aliviar desconfortos comuns como cólicas abdominais provocadas pela tensão pré-menstrual (TPM) ou até no parto.
A compressa fria com gelo é recomendada para diminuir o fluxo sanguíneo da região, ajudando a desinchar e trazer uma sensação analgésica. Já a compressa quente permite a dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo a tensão muscular e promovendo o relaxamento.
O gelo porque tem ação anestésica e ajuda a reduzir o hematoma no local atingido, já a compressa quente ajuda a aumentar a circulação sanguínea e é mais indicada para ser usada em uma distensão muscular ou uma dor mais crônica.
Podemos dizer, em resumo, que o gelo é para os ferimentos, traumas, lesões agudas e o calor é para os músculos, contraturas e, eventualmente, lesões crônicas. QUANDO USAR O CALOR: Utilizado para lesões crônicas. Função: fazer vasodilatação, usado principalmente para os músculos.
Uma proteção deve ser utilizada entre o gelo e a pele, como um pano ou plástico, e o tempo da aplicação deve ser de 20 minutos. É necessário um período de no mínimo duas horas entre uma aplicação e outra, mas se você não tem recomendação médica faça uso do gelo no máximo duas vezes ao dia.