Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma:
Por que (separado e sem acento) - faz a pergunta e nunca vem no final. Por quê (separado e com acento) - faz a pergunta e vem no final. Porque (junto e sem acento) - responde a pergunta. Porquê (junto e com acento) - vem sempre precedido de uma artigo, um pronome, um adjetivo ou um numeral.
Por qué: utilizado para qualquer pergunta; Porque: utilizado para respostas; Por que: utilizado quando há substituição por “el cual” ou “la cual”; Porqué: indica causa e vem sempre precedido de um artigo.
A palavra “porque” é resultado da junção da preposição “por” e do pronome relativo, interrogativo ou indefinido “que”. Ele apresenta quatro grafias diferentes: porque, porquê, por que e por quê. diferentes: porque, porquê, por que e por quê.
Se a frase for uma pergunta e o “por que” vier no início, você vai usar o “por que” separado e sem acento. Por exemplo: Por que você ainda tem dúvidas de gramática? Se a frase for uma resposta e o “porque” vier no início, você vai usar o “porque” junto e sem acento.
O por que, separado e sem acento, é utilizado no início de uma pergunta ou para relacionar com um termo anterior. Como pergunta, é substituído por por qual motivo, por qual razão etc. Já como um termo relativo, pode ser trocado por pelo qual, por qual, entre outros.
Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais). Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo". Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.