crossorigin="anonymous">
A redação receberá o link deste verbete e, numa futura atualização, seu comentário pode ou não ser considerado. Faça críticas ou elogie algum aspecto, ou colabore com algum link de artigo, imagem ou vídeo que possa ampliar a compreensão dos leitores.
A década de 1920 foi outro período de mudanças na educação brasileira. Desse modo, a terceira fase da alfabetização foi marcada pela psicologia científica, bandeira do educador Manuel Lourenço Filho. De acordo com o educador, a educação era um processo psicológico que poderia ser mensurado. Sendo assim, foram criados os testes de ABC, para avaliar o desempenho dos alunos, classificando-os em “fracos”, “médios” e “fortes”. Os métodos sintético e analítico tornaram-se ultrapassados e surgiu o método misto, que usava um pouco de cada metodologia.
A proposta de compor um panorama nacional da História da Alfabetização no Brasil, a partir da necessidade de promover a avaliação diagnóstica e prospectiva do campo, foi o eixo da reunião de especialistas em alfabetização, em nível internacional e em nível nacional, de diferentes regiões do Brasil, para juntos refletirem sobre a constituição desse campo. Na coletânea em análise, foi preservado o clima de "[...] fórum específico para a discussão democrática do ensino da leitura e da escrita, no Brasil, em suas diferentes facetas" (2011, p. 11).
Apesar de o sistema educacional ter crescido nas últimas décadas, o índice de crianças não alfabetizadas ainda é muito alto, situação que se agravou com a pandemia do Coronavírus .
A coletânea está estruturada em duas partes e é apresentada pela professora Carlota Boto, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), que destaca a importância da temática escolhida e o "tom" de síntese apresentado por cada autor que, mediante diferentes chaves conceituais, buscou "Apreender a historicidade dos modos passados de ensinar a ler e a escrever [...]" (p. viii). Boto vislumbra, ainda, "[...] um futuro que pode ser construído pela integração e pela articulação de projetos e de resultados de pesquisas já consolidadas" (p. viii) no campo da História da Alfabetização brasileira.
O processo de alfabetização já passou por diversas mudanças ao longo da história do Brasil, principalmente, relacionadas à conceituação do ensino e aos métodos usados pelos professores. Desde antes da criação dos conceitos O processo de alfabetização já passou por diversas mudanças ao longo da história do Brasil, principalmente relacionadas à conceituação do ensino e aos métodos usados pelos professores. Desde antes da criação dos conceitos de letramento, a prática esteve presente na sociedade. Por isso, aprender sobre a história do ensino da leitura e da escrita é importante para quem se interessa por educação e que está em processo de formação.
De acordo com a Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo IBGE em 2019, o Brasil tem pelo menos 11,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos analfabetas, o equivalente a 7% da população. No mundo todo, mais de 750 milhões de pessoas também se encontram nesta situação, sendo privadas de oportunidades pessoais e profissionais.
O primeiro registro de educação formal no país foi por volta de 1550, época do domínio dos jesuítas no período colonial. O objetivo dos padres era converter os indígenas ao cristianismo e, para isso, utilizavam um modelo de ensino baseado na religião, que desconsiderava a cultura e os saberes dos povos. Quando os padres foram expulsos do país, em 1759, as escolas tinham matriculado menos de 0,1% da população.
A terceira fase da história da alfabetização, aconteceu na década de 1920, período de mudanças na educação brasileira. Essa fase foi marcada pela psicologia científica, bandeira do educador Manuel Lourenço Filho. De acordo com o educador, a educação era um processo psicológico que poderia ser mensurado.
A história da alfabetização ainda não pode ser conhecida como aquela que teve um “final feliz”. A média da taxa de analfabetismo no Brasil é maior nas regiões Nordeste e Norte, seguidas respectivamente do Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
O método analítico era ensinado por meio de textos ou sentenças com sentido completo e só depois as palavras, sílabas e letras eram apresentadas. Nesse período surgiu o termo alfabetização, que era o ensino simultâneo da leitura e escrita . Antes o foco era o de ensinar as crianças a ler, pois a escrita estava ligada à caligrafia.
Todos os autores dos textos que compõem a segunda parte da obra são líderes ou membros dos grupos/núcleos/centros de pesquisa de universidades públicas federais ou estaduais, criados a partir da década de 1990. Sínteses de resultados de suas pesquisas no campo da História da Alfabetização constituem os capítulos, na seguinte ordem: Grupo de Pesquisa "História do Ensino de língua e literatura no Brasil" (GPHELLB, criado em 1994, liderado por Maria do Rosário L. Mortatti - Unesp/Marília); Grupo de Estudos e Pesquisas em "História e Historiografia da Educação Brasileira" (Gepheb, criado em 2005, liderado por Estela Bertoletti, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Uems); "Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em História da Educação no Brasil" (Niephe, criado em 1996, liderado por Diana Gonçalves Vidal e Maurilane Biccas, ambas da USP); Grupo de Pesquisa "Alfabetização, Leitura e Escrita" (Alle, criado em 1998, liderado por Lilian Lopes Martin da Silva e Norma Sandra de Almeida Ferreira, ambas da Unicamp); Grupo de Pesquisa "Alfabetização e Letramento Escolar" (Alfale, criado em 2001, liderado por Lázara Nanci de Barros Amâncio e Cancionila Janzkovski Cardoso, ambas da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT); Projeto Interinstitucional "Cartilhas escolares ideários, práticas pedagógicas, e editoriais: construção de repertórios analíticos e de conhecimento sobre a história da alfabetização e das cartilhas (MG/RS/MT 1870-1996)" (2001), RJ/ES/AM (2005), coordenado por Isabel Cristina Alves da Silva Frade, da UFMG); "Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Escrita do Espírito Santo" (Nepales, criado em 2006, liderado por Cláudia Maria Mendes Gontijo e Cleonara Maria Schwartz, ambas da Universidade Federal do Espírito Santo Ufes); "Alfa Núcleo" do Grupo de Pesquisa "Estudos sobre Currículo, Cultura e Sociedade" (Alfa Neccso, criado em 2009, liderado por Iole Maria Faviero Trindade, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS); Grupo de Pesquisa "História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares" (Hisales, criado em 2006, liderado por Eliane Peres, da Universidade Federal de Pelotas Ufpel); Grupo de Pesquisa "História da Educação, Literatura e Gênero" (Helg, criado em 1998, liderado por Maria Arisnete Câmara de Morais e Francinaide de Lima Silva, ambas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN; "Programa de Alfabetização e Leitura" (Proale, criado em 1991, desde 2001 coordenado por Cecília M. A. Goulart, da Universidade Federal Fluminense - UFF).
Afinal, pode a História da Alfabetização ser considerada como um campo de conhecimento autônomo? Somente o peso dessa questão representaria, por si só, um convite à leitura de Alfabetização no Brasil: uma história de sua história, organizado pela professora Maria do Rosário Longo Mortatti, da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" (Unesp/Marília).
É isso, Nilson. Cada vez mais as pessoas precisam utilizar a linguagem escrita. Esse uso requer muitos cuidados para o que falamos (escrito) não soar de forma diferente do que imaginamos. Abraço
Conheça também a nossa plataforma de cursos online gratuitos, clicando aqui!
Doutora em Educação e professora da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat, campus de Tangará da Serra). E-mail [email protected]
O primeiro registro de educação formal no país foi por volta de 1550, época do domínio dos jesuítas no período colonial. O modelo de ensino era baseado na religião, o que para uns foi negativo, pois , de acordo com críticos, esse modelo não respeitava a cultura e o saber dos indígenas. Em 1759, quando os jesuítas foram expulsos por Marquês de Pombal, as escolas tinham menos de o,1% da população matriculada em escolas.
Já a segunda, começou no final do século XIX, em São Paulo, por volta de 1890. Professores que defendiam a importância da pedagogia e dos métodos analíticos entraram em divergência com grupos e adeptos das abordagens mais tradicionais, as sintéticas.
A segunda fase da alfabetização no Brasil foi por volta do início do século XX, quando a preocupação com os métodos e o ensino começou a aumentar. Nessa época, foi criado o termo “alfabetização”, que considerava o ensino simultâneo da leitura e da escrita. Antes, o foco estava mais na leitura e, a partir de então, os professores passaram a criticar o tradicional método sintético. Em contrapartida, eles defendiam o método analítico, no qual a leitura era ensinada por meio de textos ou sentenças com sentido completo e só depois as palavras, sílabas e letras eram apresentadas.
O programa foi criado por um Decreto nº 6093 de 24 de abril de 2007, e seu objetivo era a universalização da alfabetização de Jovens e Adultos, a partir dos 15 anos ou mais e foi realmente uma conquista porque ele passou a financiar a Educação de Jovens e Adultos que a vinha sendo sempre precária, por parte do governo.
em 1971
As ações políticas feitas pelo estado em função a EJA representam o “Estado em ação”, por meio de projetos considerados para explícitas áreas da sociedade, as políticas públicas são aqui compreendidas como as de consciência do Estado, quanto à realização e gestão a partir de um sistema de tomada de decisões que demanda ...
O EJA é uma modalidade de ensino criada pelo governo federal pela Lei de Diretrizes Básicas e Bases da Educação Nacional (LDB 9.
É um curso ofertado a jovens a partir dos 15 anos de idade, pela secretaria de educação, presencial ou a distância. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.
Neste cenário, o educador Paulo Freire surge como uma referência na EJA, através de sua proposta de alfabetização inovadora. Este trabalho traz ainda uma pesquisa bibliográfica e de campo realizada na Escola Municipal de Educação Básica Governador Afrânio Lajes em Delmiro Gouveia-AL.
Os principais limites para efetivar o direito à educação (conhecidos por toda a sociedade) são representados por: ... falta de ação por parte da população mais pobre - que ainda não conhece plenamente os seus direitos com profundidade e despreza aqueles que buscam por uma educação mais qualitativa.
4) Por que o EJA, no Brasil, sempre ocupou espaço reduzido no sistema educativo? Por apresentar um caráter estritamente compensatório e por constituir lugar exclusivo e reconhecido dos desprovidos de valor social.
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do livro-base Educação de Jovens e Adultos, identifique a alternativa correta que menciona qual era o interesse político em relação a EJA: Nota: 10.