Assim que todo histórico do paciente é levantado, o nutricionista irá passar o programa alimentar que deve ser seguido com os objetivos de manutenção da glicemia, correção de peso e de carências nutricionais, auxílio para manter as taxas bioquímicas dentro da normalidade, entre outros.
Estudos epidemiológicos recentes sugerem que tanto a quantidade como a qualidade dos carboidratos constituiria um importante fator preditor de dislipidemia, doenças cardiovasculares e diabetes, principalmente entre indivíduos susceptíveis à resistência à insulina, com elevado índice de massa corporal (IMC) (13,14).
O principal efeito colateral de qualquer tipo de insulina é a hipoglicemia, que é a redução exagerada da glicose. Esta alteração provoca sintomas como tremores, tonturas, fraqueza, transpiração e nervosismo, e é muito perigosa, pois, se não for corrigida rapidamente, pode causar desmaio e até coma.
Melki explica: “Dependendo da dose, a insulina é letal. A pessoa pode ter hipoglicemia (queda de açúcar no sangue) fatal. Ela entra em coma e tem parada cardíaca. Não é uma morte rápida”.
O diabetes é uma doença crônica e progressiva, isto é, não tem cura e piora lentamente com o tempo. Contudo, o uso da insulina visa justamente conter a progressão das complicações do diabetes como cegueira, problemas renais e amputações.
O diabetes gestacional pode causar problemas à mãe e filho, como crescimento excessivo do bebê e, por consequência, um parto traumático, hipoglicemia neonatal e até obesidade diabetes na vida adulta. “A partir do diagnóstico até após o nascimento, mãe e bebê precisam de cuidados especiais e vigilância constante.