Resposta: Na verdade, podemos considerar que os indivíduos moldam a sociedade e esta é capaz de moldar o comportamento daquele com o passar dos tempos. Portanto, há uma relação de troca contínua. Com base nas ideias de Durkheim, o homem é capaz de transformar (alterar constantemente) a sociedade em que vive.
A disciplina Homem e Sociedade baseia-se na antropologia como uma ciência fundamental para que você possa compreender como nossas relações sociais são profundamente influenciadas pelo conjunto complexo que forma a cultura.
Natureza e cultura podem ser pensadas como pólos opostos: Enquanto a natureza é regida pelas leis de causalidade, necessidade e universalidade, na cultura temos liberdade, autonomia e escolha. A natureza é sempre uma. A cultura é múltipla, se modifica no tempo e no espaço, produz história.
Resposta: A relação entre cultura (que é vista como um conjunto de hábitos e costumes) e religiosidade é de preservação e manutenção da Moral. Na prática, tanto a cultura quanto a religião manifestam hábitos e costumes que são bem específico.
Significa que ambas estão intimamente interligadas. Explicação: Isso significa que dificilmente podem ser dissociadas levando em conta uma possível explicação sobre qualquer uma das duas. A religião está para a cultura, tanto como a cultura está para a religião.
Toda crença que tem o objetivo de ligar as pessoas com a espiritualidade é considerada religião. Não existe nada que não tenha cultura, nada mesmo. ... Qualquer modo de pensar, de agir, de se relacionar, enfim, tudo isso é cultura.
A religião permite conhecer o local onde as pessoas vivem seus valores em uma cultura. Ela é influenciada pela cultura, mas ela também influencia a cultura daqueles que vivem em seu entorno. A religião permite um conhecimento maior dos valores que envolvem uma dada sociedade, principalmente seus valores éticos.
Religião - O papel que as crenças religiosas desempenham na vida social. ... Num plano mais geral, o autor desvelou o potencial que a religião tem de provocar transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política ou da cultura em geral.
Segundo Max Weber a religião é uma forma de alienação, pois por meio dela a sociedade oculta seu caráter de construção humana. Como tal, sua ordem é relativa e precária, uma vez que pode ser transformada por um ato de vontade ou decisão.
Entre as obras mais célebres, encontra-se o clássico de Max Weber publicado em 1904, a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Segundo Weber, o pensamento teológico calvinista teria impulsionado a fase inicial do desenvolvimento capitalista, ao legitimar uma ética voltada para trabalho e poupança.
Karl Emil Maximilian Weber (1864 – 1920) foi um sociólogo, jurista e economista alemão. Nascido em uma família de posses liderada por um advogado, Weber foi educado com a rigidez da religião protestante e com o despertar do gosto pelo estudo e pelo trabalho.
Ou seja, a sua ideia é que a sociedade como totalidade social é o resultado das formas de relação entre seus sujeitos constituintes. Tomando como ponto de partida da compreensão da vida social o papel do sujeito, a teoria de Max Weber é denominada individualismo metodológico.
Universidade de Göttingen1885–1886
Os tipos ideais servem como parâmetro de observação, um conceito teórico abstrato com características delineadas que serve apenas como ponto de comparação entre o objeto observado e a abstração teórica.
A racionalidade ou a racionalização, para Weber, possui aspectos distintos que se diferenciam a partir do contexto nos quais eles são observados. ... Isso quer dizer que ela leva em consideração o contexto social em que se insere, sendo racional quanto à disposição dos valores que orientam aquele mundo social específico.
O grande destaque weberiano consistia na compreensão da flutuação do sentido que, adicionada à ação, fundamentava a sociologia compreensiva (método hermenêutico). Ao estabelecer o método de interpretação da realidade social, Weber uniu compreensão e explicação, emergindo daí a decifração do sentido da ação.