Os compostos que resultam da ligação covalente de moléculas de carboidratos ás proteínas e aos lipídeos são coletivamente denominados glicoconjugados. Exercem efeitos profundos nas funções celulares e também como mediadores para interações específicas célula-célula de organismos multicelulares.
Os glicolipídeos auxiliam na proteção da membrana plasmática em condições adversas, como pH baixo. Sua presença altera o campo elétrico através da membrana e das concentrações dos íons na superfície da membrana.
Glicoconjugados exercem um importante papel no desenvolvimento e crescimento de organismos eucariotos, tanto unicelulares quanto multicelulares. Nas interações entre hospedeiro-patógeno, a infectividade e virulência do patógeno estão relacionadas a processos que, em geral, dependem de glicoconjugados.
De acordo com a sua estrutura, os polissacarídeos são classificados em: Homopolissacarídeos: apresentam um tipo de monossacarídeo. Exemplos: amido, celulose, glicogênio, pectina, quitina e tunicina. Heteropolissacarídeos: apresentam dois ou mais tipos de monossacarídeos.
Podem ser monossacarídeos, quando possuem entre 3 e 7 carbonos em sua constituição; dissacarídeos, quando são formados por dois monossacarídeos, unidos por uma ligação denominada glicosídica; ou polissacarídeos, compostos por centenas, ou milhares de monossacarídeos.
Os polissacarídeos são glícidos hidrolisáveis formados por mais de dez moléculas de monossacarídeos ligados entre si através de ligações glicosídicas, constituindo longas cadeias lineares ou ramificadas. ... Os polissacarídeos podem ser classificados em homopolissacarídeos e heteropolissacarídeos.
Os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos, sendo os monossacarídeos os carboidratos mais simples. A glicose é o monossacarídeo mais conhecido. Celulose e amido são dois importantes polissacarídeos.