Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais).
Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. ... A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de escola por um substantivo masculino equivalente comprova a existência de preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio.
Resposta. Sim, tem crase. Um dos macetes para saber se há crase é tentar trocar o substantivo feminino por um masculino e ver se cabe "ao". Como coube usar ao "Vamos à praia" tem crase.
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.
Vou a Curitiba, volto de Curitiba. Vou a, volto de, crase pra que? Portanto, vou a Curitiba. Antes de nomes próprios femininos, uma dica para saber se a crase deve ser utilizada é fazer a substituição pela expressão “para a”.
Se, ao voltar, volto de, crase pra quê? Sem artigo, nada de crase: Vou a Brasília.
Você foi a/à exposição? Podemos pensar que “quem vai, vai a/para algum lugar” e por isso precisamos da preposição a. Também percebemos que o substantivo feminino “exposição” pede o artigo definido a, o que nos leva à crase. Então: Você foi à exposição?
A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo: Vou à França.
Assim, antes de nomes de cidades, não há artigo; nessa situação, portanto, não ocorre crase: "Ir a São Paulo", "ir a Campinas", "ir a Fortaleza", "ir a Cuiabá", "ir a Paris", "ir a Nova York", "ir a Roma" etc. ...