crossorigin="anonymous">
BCG – Protege contra formas graves de tuberculose: meníngea e miliar. É composta por uma bactéria viva atenuada e deve ser administrada uma dose única ao nascer, via intradérmica.
A nível individual pretende-se que a pessoa vacinada fique imune à doença ou, nos casos em que isso não é possível, que tenha uma forma mais ligeira da doença quando contactar com o agente infecioso que a causa.
Difteria, tétano, pertussis (DTP) – Protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. É composta de toxoides diftérico e tetânico purificados e bactéria da coqueluche inativada e é administrada como reforço, por via intramuscular, sendo o primeiro realizado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade.
Poliomielite 1 e 3 (VOP – atenuada) – Protege contra a poliomielite. É composta de vírus vivo atenuado 1 e 3 e é administrada como reforço, por via oral, sendo o primeiro realizado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade.
Febre amarela (atenuada) – Protege contra a febre amarela. É composta de vírus vivo atenuado. Deve ser administrada, por via subcutânea, uma dose aos 9 meses de vida e uma dose de reforço aos 4 anos de idade. Essa vacina é administrada para adolescentes e adultos também
Covid-19 – Protege contra a doença covid-19 causada pelo Sars-CoV. Sua composição varia de acordo ao laboratório produtor, assim como a faixa etária para sua utilização. Devem ser administradas as doses da vacina monovalente e bivalente conforme informe técnico operacional de 2023 – Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis.
Difteria, tétano e pertussis acelular (dTpa) – Protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. É composta de toxoides diftérico e tetânico purificados e bactéria da coqueluche, inativada. Deve ser administrada 1 dose para gestantes a partir da 20ª semana de gravidez, em cada gestação.
As vacinas incluídas no Programa Nacional de Vacinação 2020 têm como objetivo obter a melhor proteção, na idade mais adequada e o mais precocemente possível.
A nível da população pretende-se eliminar, controlar ou minimizar o impacto da doença na comunidade, sendo necessário que a percentagem de pessoas vacinadas na população seja a mais elevada possível.
A situação piorou com a pandemia do coronavírus. “Em 2020, a estimativa de decréscimo foi de 20% a 30%. Os pais e responsáveis têm um grande receio de levar os filhos às unidades de saúde, por conta de uma potencial transmissão de covid-19. Apesar de todos os esclarecimentos que buscamos transmitir, não vimos esses números melhorarem, o que esperamos que ocorra ainda em 2021. A nossa preocupação é ainda maior com as doenças mais transmissíveis, como sarampo, difteria e a possibilidade de reintrodução da pólio”, diz Kfouri.
O Programa Nacional de Vacinação é universal e aplica-se, gratuitamente, a todas as pessoas presentes em Portugal. Ou seja, a universalidade do Programa Nacional de Vacinação implica que toda a pessoa que se apresente numa qualquer unidade funcional do Serviço Nacional de Saúde seja vacinada ou, no mínimo, seja encaminhada para a unidade funcional mais próxima que disponha da(s) vacina(s) necessária(s), mesmo que essa pessoa esteja inscrita noutra unidade ou não esteja ainda registada no Registo Nacional de Utentes ou no Serviço Nacional de Saúde.
crossorigin="anonymous">
Veja aqui o calendário completo de vacinação para 2021.
Algumas das vacinas não incluídas no Programa Nacional de Vacinação, embora confiram proteção a quem as toma, não demonstraram, até à data, proporcionar tantos ganhos na saúde da população como as incluídas.
Meningocócica C (conjugada) – Protege contra a meningite meningocócica tipo C. É composta por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Devem ser administradas, por via intramuscular, duas doses, aos 3 e 5 meses de idade e um reforço aos 12 meses.
Hepatite A (HA) – Protege contra a hepatite A. É composta pelo antígeno do vírus da hepatite A, inativada. Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade por via intramuscular.
DTP+Hib+HB (Pentavalente) – Protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a Haemophilus influenzae B e a hepatite B. É composta de toxoides diftérico e tetânico purificados e bactéria da coqueluche inativada, oligossacarídeos conjugados do HiB e antígeno de superfície de HB. Três doses devem ser administradas, por via intramuscular, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses, sendo o mínimo de 30 dias.
Vale lembrar que a taxa de cobertura vacinal no Brasil vem caindo desde 2018, especialmente para BCG, hepatite B, rotavírus humano, pneumocócica e poliomielite. As razões para essa queda, segundo Kfouri, envolvem acesso às vacinas, horário dos postos, desabastecimento, fake news e complexidade do calendário vacinal. “Há também a baixa percepção de risco. Isto é, o sucesso das imunizações ao eliminar certas doenças vem gerando despreocupação, as pessoas não se sentem mais ameaçadas”, avalia o médico.
Sim. O Programa Nacional de Vacinação tem permitido eliminar ou controlar doenças evitáveis pelas vacinas, incluindo vacinas internacionalmente consideradas mais adequadas para a proteção da população. O esquema de vacinação recomendado tem como objetivo obter a melhor proteção, na idade mais adequada e o mais precocemente possível.
A vacinação será efetuada de acordo com o registo vacinal individual, a idade e eventuais doenças de risco ou circunstâncias especiais. Os esquemas vacinais de origem, serão adaptados de acordo com os esquemas recomendados em Portugal.
Segundo o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos você precisa se vacinar ao menos contra sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano. Para se proteger de todas essas doenças, são quatro tipos de vacinas, disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS):
Um ano de vida tetra viral: proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela; com segunda dose a ser aplicada aos 15 meses; hepatite A: previne a hepatite A e deve ter a sua segunda dose aplicada seis meses depois da primeira.
No primeiro ano de vida, são recomendadas duas doses. A dose final deve ser aplicada com 15 meses. Há dois tipos de vacina contra o meningococo C, um disponível na rede pública e outro ofertado por clínicas particulares.
Para ter a mesma proteção da hexavalente, é necessário mais uma vacina, a de Poliomielite. No total são 2 picadas e 6 doenças. 3 doses com 2, 4 e 6 meses de idade. Reforço com 1 ano e 3 meses.
O que fazer: é indicado aplicar gelo no local da vacina durante 15 minutos, 3 vezes por dia até que os sintomas desapareçam. O gelo deve estar coberto com uma fralda ou pano de algodão, para que o contato não seja direto com a pele.
Custo: R$ 190 a R$ 270, a bivalente (protege contra dois tipos), e R$ 259 a R$ 400, a quadrivalente (contra quatro). Tríplice bacteriana acelular (com vírus inativado, que pode dar menos efeito colateral): doses aos 2, 4 e 6 meses, com reforço entre 15 e 18 meses e também entre 4 e 6 anos. Custo: R$ 70 a R$ 128.
Pentavalente (Vacina adsorvida difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B) Quando deve ser aplicada: De preferência a partir dos dois meses com três doses, em um intervalo de 60 dias (mínimo trinta dias), aos 2, 4 e 6 meses.
Paracetamol não deve ser administrado em crianças antes da vacinação. Os medicamentos antitérmicos podem ser usados se houver reação APÓS a vacinação, mas não antes, como forma de prevenção.
“Jamais medicar uma criança antes de fazer a vacina. Só é recomendado usar analgésicos após a vacina, se houver dor ou febre, nunca antes, pois pode atrapalhar o efeito da vacina.
Geralmente, a dose dose recomendada de Tylenol infantil varia de 10 a 15 mg/kg/dose, que podem ser administradas de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas. Tylenol Gotas: a dose recomendada é de 1 gota por cada Kg de peso da criança, nunca excedendo a dose máxima de 35 gotas ou as 5 administrações totais por dia.
O Paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
Qual medicamento pode ser um substituto: De acordo com Roitman, se o bebê estiver com dor ou febre pode ser usado o paracetamol a partir dos três meses. A partir de seis meses, pode-se usar o ibuprofeno.