Alberto Bezerra é professor de Prática Forense Penal, Civil e Trabalhista. Advogado atuante desde 1990. Também leciona a disciplina de Direito Bancário. Pós-graduado em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC/SP). Articulista, palestrante e autor de diversas obras na área do direito, incluindo Prática Forense Bancária, Teses de Defesa na Prática Forense Penal e A Teoria na Prática: Responsabilidade Civil.
Sem falsa modéstia, comentar o seu trabalho, requer profundo conhecimento jurídico e responsabilidade, pois, todos são maravilhosos. São de clareza solar e de vital importância, não só para os recém formados, mas, para todos os veteranos operadores do direito.
Para escrever um bom texto narrativo, é preciso saber construir e descrever as personagens. Lembre-se de caracterizá-las de forma física, mas também psicologicamente. Depois que você mostrar cada envolvido na história e o contexto, é hora de apresentar os fatos e seus desdobramentos.
CONCEITO. A narrativa jurídica tem estrutura que oscila entre a narração e a descrição, por narrar e descrever os fatos, conforme apresentados pela parte, ou seja, aquilo que é significativo para o mundo jurídico e que merece análise e julgamento do judiciário.
Quais seus elementos constitutivos? Uma narrativa bem redigida deve responder, sempre que possível, às seguintes perguntas: a) O quê? (fato gerador); b) quem? (partes); c) onde? (local do fato); d) quando? (momento do fato); e) como? (maneira como os fatos ocorreram); f) por quê? (motivações da lide).
De forma geral, um modalizador é um elemento gramatical ou lexical – palavra ou expressão – por meio do qual o enunciador revela alguma atitude relativo ao conteúdo daquilo que ele mesmo enuncia.
ELEMENTOS DA NARRATIVA JURÍDICA O quê? (fato gerador do conflito/pedido); Quem? (partes processuais); Onde? (local do fato); Quando? (momento do fato- dia. Mês, ano); Como? (modo como os fatos ocorreram); É a NARRATIVA!!!
Dentro do formalismo russo, destaca-se ainda a proposta morfológica de Propp, aplicada ao conto maravilhoso, onde identifica um conjunto de trinta e uma funções narrativas. ... Estas são determinadas pela acção que as personagens realizam no desenvolvimento de uma intriga.
“A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação – resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem. Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura”. (Fonte)
O texto narrativo possui como característica alguém que possa contar a história. Este é o papel do narrador ao contar a ação que envolve personagens, tempos, espaços e conflitos. O narrador pode ser observador e contar os fatos apenas sob a sua ótica, mas pode também estar inserido na história como um personagem.
A principal diferença entre a descrição objetiva e subjetiva está na profundidade, porém ambas se esforçam para demonstrar as características de um objeto. Objetiva – a realidade é tratada como ela é. Subjetiva – a realidade é representada de acordo com os sentimentos e a emoção.
Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos. Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Os tipos de narrador são o narrador personagem (em primeira pessoa), que participa da história; o narrador observador (em terceira pessoa), que apenas narra o que vê; e o narrador onisciente (também em terceira pessoa), que tem total conhecimento de personagens e fatos.
Eles são os encarregados de evidenciar o ponto de vista assumido pelo falante e assegurar o modo como ele elabora o discurso. Como foi apresentado anteriormente na introdução do texto, são várias as intenções que explicitamos em nossas interações diárias e, por isso, há tipos diversos de modalizadores discursivos.
Esses modalizadores podem ser: - advérbios: talvez, felizmente, infelizmente, lamentavelmente, certamente...; Page 3 - predicados cristalizados: é certo, é preciso, é necessário; - performativos explícitos: eu ordeno, eu proíbo, eu permito...; - verbos auxiliares: poder, dever, ter que/ de, haver de, precisar de...; - ...
Os elementos que compõem a narrativa Foco narrativo (1º e 3º pessoa); - Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante); - Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
Esta é baseada em linguagem clara, sem rodeios e responde aos questionamentos, a seguir, expostos, sobre determinado caso ocorrido. Portanto, do mesmo modo que uma notícia de jornal, a Petição Inicial poderá observar modelos de perguntas para a apresentação dos fatos que simplificarão a escrita do texto.
Narrativa Simples e Narrativa Valorada A Narrativa simples é uma narrativa sem compromissos de representar qualquer das partes. Deve apresentar todo e qualquer fato importante para a compreensão da lide, de forma imparcial.
É o primeiro documento dirigido pela pessoa à autoridade judiciária para que, segundo os preceitos legais,o processo seja inciado ou se comece a ação. Deve conter os esclarecimentos que o fundamentam e as razões jurídicas em que se baseia. Há requisitos legais pertinentes à sua forma.
NARRATIVA SIMPLES: É uma narrativa sem compromisso de representar qualquer uma das partes. Apresenta os fatos importantes para a compreensão da lide, de forma objetiva e imparcial.
A Narrativa simples deve ater-se aos fatos de forma neutra e sem exageros ou rebuscamento linguistico ou tendencioso. Deve procurar ser o mais que possível neutra. Já a valorada , recebe o ponto de vista do seu escritor ou de uma das partes.
Os três elementos básicos da narração são a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Na apresentação ou introdução, você deverá apresentar as personagens, bem como suas características físicas e psicológicas, e situar o leitor no tempo e no espaço da narrativa.
NARRATIVA VALORADA DOS FATOS : É uma narrativa marcada pelo compromisso de expor os fatos de acordo com a versão da parte que se representa em juízo. Por essa razão, apresenta o pedido (pretensão da parte autora) e recorre a modalizadores.
Por fim, o livro Redação Instrumental oferece as ferramentas necessárias para quem está ingressando no mundo forense e quer entender a narrativa jurídica, a argumentação jurídica e a produzir textos jurídicos mais claros, coerentes e persuasivos, porque trata desses assuntos de maneira segura, clara, coesa e ...
Resposta. Resposta: Considerando que, no interagir com o outro e com a linguagem, os falantes mobilizam recursos linguísticos e expressivos para atingir seus objetivos numa dada situação comunicativa.
Esses elementos modalizadores têm como função principal indicar a força argumentativa dos enunciados ao relacionar, contrapor temas, valores e crenças compartilhadas por uma comunidade linguística.
Na narrativa jurídica deve-se expor o fato e não defender uma tese. As leis são criadas a fim de garantir os direitos dos seres humanos, todavia nem todas as leis atingem a todos com o mesmo privilégio. Pode - se dizer que nesse sentido há leis que podem ser consideradas injustas.
Os textos persuasivos são aqueles que tem como objetivo principal convencer o leitor, ou seja induz o receptor a adotar certo comportamento. Assim, a partir de um propósito bem definido, eles utilizam recursos persuasivos e um discurso argumentativo bem convincente.
A narração dos fatos é um dos requisitos essenciais da petição inicial, conforme prescreve o artigo 282 do CPC/1973. Trata-se da parte da petição inicial em que as informações a respeito do fato são expostas de forma ordenada, pois é com base nessas informações que o advogado faz seu pedido.
Persuasão é uma estratégia de comunicação que consiste em utilizar recursos emocionais ou simbólicos pra induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude, ou realizar uma ação.
Na linguagem persuasiva faz-se o ato de persuadir, ou seja convencer alguém sobre determinado assunto através de discurso ou textos.
5 pontos sobre como fazer um texto persuasivo
verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal Fazer com que alguém acredite em algo, ou começar a acreditar; expressar aceitação acerca de; convencer-se: sua inteligência persuade a maioria das pessoas; persuadiu o aluno a prestar o vestibular; persuadiu-se ao ver o argumento.
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Pessoalmente é o momento de convencer o potencial cliente a contratar o consórcio e aqui você deve demonstrar suas habilidades. Rapport: assim como no telefone é ainda mais importante estabelecer o rapport pessoalmente. Espelhe movimentos, tom de voz, linguagem e evite qualquer tipo de atrito.