Realizar oxigenoterapia. Verificar a dor e realizar o controle. Determinar o decúbito, sempre de acordo com o tipo de choque (hipovolêmico, cardiogênico e circulatório) Realizar acesso venoso calibroso.
Vale ressaltar ainda que o enfermeiro deve providenciar o eletrocardiograma, ofertar oxigênio e medicações, conforme prescrição médica, promover repouso, monitorização cardíaca em nível de consciência, atentando a qualquer alteração no nível de consciência e oliguria, caracterizado como sinal precoce de choque ...
Pode-se identificar alguém em estado de choque quando fica com a pele pálida, fria e pegajosa, pulso fraco, respiração lenta e superficial, pressão arterial baixa, tonturas, fraqueza, olhos sem brilho, com um olhar fixo e pupilas dilatadas.
Choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos. É uma condição de alta mortalidade que deve ser identificada e tratada imediatamente.
Quando há morte dos tecidos, há a morte dos órgãos. Existem três tipos de choque: o choque hipovolêmico, choque séptico e choque cardiogênico.
Os tipos de choque que acontecem mais frequentemente incluem:
O choque é um estado de hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte. Os mecanismos podem envolver volume circulante diminuído, débito cardíaco diminuído e vasodilatação, às vezes com derivação do sangue para não passar pelos leitos capilares de troca.
Estágios do Choque O choque é progressivo e ocorre em três estágios: compensado, progressivo (descompensado) e irreversível.
Estágio de progressivo:
O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:
A vasodilatação periférica que ocasiona o choque distributivo tem quatro causas distintas, as quais dão nome aos quatro principais subtipos de choque distributivo: o séptico, o anafilático, o neurogênico e o decorrente de crise adrenal.
A fim de recuperar a perfusão tecidual o organismo lança mão de estratégias fisiológicas como a ativação simpática. Essa ativação desencadeia três respostas principais. A primeira é a contração das arteríolas, que aumenta a resistência vascular periférica (RVP).
Choque impossível de controlar e reverter com qualquer tipo de terapêutica, levando à morte.
Choque compensado: há sinais de perfusão tecidual inadequada, mas a pressão arterial sistólica é normal. Choque descompensado: os sinais de choque se associam à hipotensão arterial sistólica. fria e marmórea, pulsos finos e tempo de enchimento capilar prolongado (> 2 segundos).
O choque cardiogênico é um estado agudo de débito cardíaco diminuído, resultando em perfusão tecidual inadequada, apesar do volume circulante adequado, e representa a principal causa de morte intra-hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM).
Sepse e choque séptico são síndromes clínicas cada vez mais graves de disfunção orgânica com risco de morte causada por uma resposta desregulada a infecção. Um componente importante é a redução crítica na perfusão tecidual, o que pode levar a uma falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado.
O choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente, afeta vários órgãos e pode levar à morte. É mais comum em pessoas mais fracas, que não conseguem controlar a infecção, como crianças, idosos, e pacientes com câncer, insuficiência nos rins ou no fígado.
O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas sim aqueles voltados para a identificação da presença de infecção, um hemograma e para a identificação do foco, como radiografia de tórax, e exames de urina.
A sepse é desencadeada pela invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, por isso, é habitualmente chamada pelo público leigo de infecção do sangue, bactéria no sangue ou infecção generalizada.
Como dissemos, o mais comum é que a sepse comece por meio de uma infecção local que se espalha pelo organismo por meio da corrente sanguínea. No entanto, o mais comum é que o nosso sistema imunológico consiga debelar boa parte dessas infecções, seja por conta própria ou com o uso de antibióticos comuns.