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A predestinação é uma doutrina bíblica que se refere ao propósito soberano de Deus em relação a suas criaturas. A predestinação está diretamente ligada à doutrina da eleição e, juntas, eleição e predestinação devem ser abordas à luz do estudo bíblico acerca da providência de Deus – a doutrina que afirma a soberania divina no governo de tudo o que acontece.
Neste estudo bíblico conheceremos o que a Bíblia diz sobre predestinação e eleição. Também abordaremos da forma mais objetiva possível as duas principais interpretações cristãs sobre esse assunto. Mas não será nosso objetivo aqui defender uma ou outra posição.
A vontade preceptiva reflete o padrão moral de Deus expressando seus preceitos. Já a vontade decretiva de Deus é expressa em seus decretos e certamente será cumprida. A questão é que nem tudo o que Deus desejou em sua vontade preceptiva, Ele decretou em sua vontade decretiva.
Faltou a Lição definir que predestinação é essa com a qual não podemos concordar (embora leitores mais inteirados do assunto logo percebam a que predestinação se está referindo), e ao mesmo tempo apresentar aquela predestinação com a qual devemos concordar por ser bíblica. Pois, sim, a Bíblia fala de predestinação! Apenas não podemos concordar com a predestinação INCONDICIONAL (defendida pelo Calvinismo), mas podemos e devemos concordar com a predestinação CONDICIONAL (defendida pelo Arminianismo). Explico a seguir.
Além disso, é através da pregação do Evangelho que Deus determinou que seus eleitos fossem chamados. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de seu povo (Romanos 1:16; 1 Coríntios 1:18,24; 2:4; 1 Tessalonicenses 2;13; Hebreus 4;12; Tiago 1:18; 1 Pedro 1:3,23).
Ao contrário do que alguns pensam, o Arminianismo também crê na eleição e predestinação. Mas na perspectiva arminiana, eleição e predestinação são condicionais. O significado disso é que antes da fundação do mundo Deus elegeu e predestinou certos indivíduos para a salvação. Porém, essa eleição e predestinação foram baseadas no conhecimento antecipado do Senhor.
Portanto, é importante saber se calar onde as Escrituras se calam; ou seja, não podemos ir além do que a Palavra de Deus nos leva. Não há ninguém, nem o mais capacitado estudioso do Arminianismo ou do Calvinismo, que consiga explicar totalmente os mistérios de Deus na eleição e predestinação.
A posição calvinista lembra que quando Deus elegeu e predestinou àqueles que seriam seus, sua bondade, justiça, integridade, imparcialidade, santidade e sabedoria estavam envolvidas. Certamente o Deus que é infinitamente santo, justo, sábio e misericordioso soube escolher melhor do que os homens escolheriam.
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3. A eleição e predestinação incondicionais condenam pessoas que queriam ser salvas, mas não foram eleitas? A Bíblia não fala de ninguém que quer ser salvo, mas não consegue porque não foi eleito e predestinado. Jesus prometeu que jamais lançaria fora alguém que fosse até Ele. Porém, Ele também disse que só poderiam ir até Ele aqueles a quem o Pai enviasse (João 6:37-44).
Se Deus tivesse resolvido que toda a humanidade deveria ser condenada ao inferno, Ele ainda assim seria totalmente justo. Ele elegeu e predestinou indivíduos de entre uma raça caída e não de entre uma raça justa e íntegra. Em nenhum momento o caráter amoroso de Deus é colocado à prova por causa de sua soberania na eleição e predestinação incondicionais.
De modo geral, o entendimento de Agostinho sobre predestinação é aceito pelos calvinistas, desde o próprio Calvino, que, dentre muitas citações que poderíamos fazer aqui, declarou as seguintes palavras: “Chamamos PREDESTINAÇÃO o eterno decreto de Deus pelo qual houve por bem DETERMINAR O QUE ACERCA DE CADA HOMEM QUIS QUE ACONTECESSE. Pois ele não quis criar a todos em igual condição; ao contrário, preordenou a uns a vida eterna; a outros, a condenação eterna. Portanto, como cada um FOI CRIADO PARA um ou outro desses dois destinos, assim dizemos que um foi predestinado ou para a vida, ou PARA A MORTE” (8). Aí está declarada a dupla predestinação de Calvino: os que foram predestinados para vida eterna e os que foram predestinados para morte eterna. E a prova de que Calvino crê que esta predestinação é incondicional – ou seja, independe de qualquer coisa que o homem pense, diga ou faça – está em sua declaração: “os réprobos SÃO SUSCITADOS PARA ESTE FIM, ou, seja, para que através deles a glória de Deus resplandeça. (…) Portanto, se não podemos assinalar outra razão por que Deus usa de misericórdia para com os seus, a não ser porque assim lhe apraz, tampouco disporemos de outra razão por que rejeita e exclui aos demais, senão pelo uso deste mesmo beneplácito” (9).
Quando a palavra “presciência” é aplicada a Deus no Novo Testamento, ela também implica na ideia de relacionamento especial. Na Bíblia, quando Deus conhece alguém isso indica um ato de favor e consideração afetuosa (Êxodo 33:17; Amós 3:2; João 10:14). A presciência trata desse conhecimento que indica relacionamento.
Assim creem os pentecostais clássicos, assim creram os wesleyanos, assim creram os Remonstrantes, assim creram muitos pós-reformadores, reformadores e pré-reformadores, assim creram os Pais da Igreja, assim ensinaram os apóstolos de Cristo e profetas do Senhor.
Dentro do Calvinismo há ainda uma discussão com relação à reprovação dos não-eleitos. Alguns estudiosos sugerem uma dupla predestinação, isto é, uma predestinação à salvação e outra à perdição. Outros estudiosos simplesmente falam sobre a predestinação dos eleitos e adotam a indiferença quanto aos reprovados.
Arminianismo é um sistema da teologia criada por Jacobus Arminus e cuja ideia principal era defender o livre-arbítrio e negar a teologia calvinista. ... Ou seja, para os seguidores arminianos, Deus não elege os escolhidos para oferecer a graça. Isso dependeria da vontade do homem de buscar a salvação.
O calvinismo é uma doutrina religiosa criada por João Calvino, em 1536, e que defende a predestinação, ou seja, que a salvação já foi determinada por Deus.
Resposta. A predestinação é o crença que uma vida esta predeterminada a ser ou a fazer algo, ou o seu fim já esta escrito independente de suas atitudes ou do que faça; usura é a cobrança de juros altos, ambição...
Resposta: Lutero acreditava que as almas poderiam ser salvas pelas boas obras (ou seja, por aquilo que os cristãos fizessem em vida), enquanto que Calvino defendia que a salvação só poderia acontecer por meio da predestinação.
Calvinismo foi uma doutrina religiosa que surgiu durante a Reforma Protestante. ... O calvinismo aproveitou-se da tolerância religiosa para estabelecer-se na Suíça, e de lá espalhar-se pela Europa. O calvinismo começou a surgir quando João Calvino tornou-se protestante, na década de 1530.
Calvino foi um teólogo protestante suíço que criou a doutrina da predestinação. Segundo ela, Deus criou uma parte da humanidade para ser salva e outra para ser condenada. Ele foi apoiado pelo teólogo belga Gomar, mas muito combatido pelo grande teólogo holandês, James Armínius.