A rivalidade se iniciou por conta de uma Guerra entre ambas, a chamada Guerra dos Mascates, que ocorreu por um "ciúmes" por parte de Olinda, que era a capital, sobre o crescimento econômico de Recife na época, a mesma emprestou dinheiro para grandes proprietários de Olinda, estes por sua vez passaram varios calotes, ...
A Guerra dos Mascates deve ser vista como um conflito pelo poder político local, sem qualquer reivindicação social. Na realidade, foi uma disputa entre Olinda, que detinha o poder político, e Recife, detentora do poder econômico, pela supremacia na Capitania de Pernambuco.
No entanto, o pretexto para um conflito aberto foi as dissensões entre os diversos grupos sociais: mercadores e artífices pertencentes à burguesia contra os nobres, proprietários de plantações de açúcar. Estes últimos, coadjuvados pelo clero, tentaram impedir a participação dos burgueses na Câmara de Olinda.
Bernardo Vieira de Melo
Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra
Guerras. A chamada Guerra dos Mascates ocorreu em Pernambuco, entre 1710 e 1711, e enquadra-se nas rebeliões do século XVIII do Brasil colonial, ao lado de outras, como a Revolta de Felipe dos Santos, em 1720, a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
A Guerra dos Mascates ocorreu no ano de 1710 em Pernambuco e, aparentemente, foi um conflito entre senhores de engenho de Olinda e comerciantes do Recife. Estes últimos, denominados "mascates", eram, em sua maioria, portugueses. Foi a vitória dos recifenses.
Portanto, o monopólio na exploração das minas de ouro, bem como na comercialização de gêneros de primeira ordem, foram as principais causas do conflito. Por outro lado, a Guerra do Emboabas teve como consequências: ... A Coroa Portuguesa assume a exploração de ouro na região das Minas Gerais.
Para entender quem eram os emboabas, deve-se lembrar que este nome é dado ao grupo de migrantes, portugueses ou não, que envolveu-se em uma disputa pelo direito de exploração das minas na região de Minas Gerais, entre 1707 e 1709. ... Os emboabas então juraram que não os matariam, para que os paulistas baixassem as armas.