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Os bastonetes de Auer são inclusões eosinofílicas citoplasmáticas semelhantes a uma agulha. Em geral são encontrados nos blastos mielóides (mieloblastos) das leucemias agudas dos tipos M1, M2, M3 e M4.
Alguns autores os chamam corpúsculos de Auer, paus de Auer ou paus de Auer. Eles geralmente aparecem em leucemias mielóides agudas (LMA) M1, M2, M3, M4, entre outros. O nome desses bastões foi colocado em homenagem ao fisiologista John Auer.
Nesse sentido, os tipos de leucemias são mencionados de acordo com a classificação do Grupo Franco-Americano-Britânico (FAB) que pode ocorrer com a presença de corpos de Auer.
Os segmentados, ou neutrófilos segmentados, são os neutrófilos já maduros, que são células presentes no sistema imunológico que ajudam a combater infecções e inflamações.
Ainda nos exames complementares, realize exames para avaliação de uma importante emergência oncológica: Síndrome de Lise Tumoral (SLT). A destruição e o alto turn over de células malignas pode levar à liberação do seu conteúdo para o sangue, podendo ser tóxico, principalmente, aos rins. Para avaliação de SLT solicite: uréia, creatinina, ácido úrico, sódio, potássio, desidrogenase láctica, cálcio, fósforo, magnésio.
É também chamada de leucemia mielocítica aguda diferenciada ou amadurecida.Nos esfregaços de sangue periférico desses pacientes, pode-se observar uma pequena porcentagem de promielócitos e uma proporção maior de células maduras da linhagem granulocítica.Células imaturas geralmente apresentam corpos de Auer dentro do citoplasma.
Por fim, há sinais e sintomas decorrentes da infiltração das células blásticas em outros tecidos. A dor óssea é a manifestação da expansão das células cancerosas na medula e é mais frequentemente relatada em crianças. A infiltração de fígado, baço e linfonodos é frequente (principalmente leucemias linfoides) e é por isso que precisamos sempre avaliar a presença de hepatomegalia, esplenomegalia e linfonodomegalias. Outros locais que também podem sofrer invasão das células cancerosas incluem a gengiva (hipertrofia gengival) e a pele (leukemia cutis – lesões nodulares e de cor violácea).
Agora que entendemos as funções das diferentes células produzidas na medula óssea, conseguimos identificar os principais sintomas de um paciente com leucemia aguda, já que eles estão relacionados com a pancitopenia (anemia, neutropenia e trombocitopenia).
Pessoal, hoje vamos abordar um tema que, apesar de específico do médico hematologista, muitas vezes depende de uma boa suspeição do clínico ou do colega que está no pronto socorro para que o diagnóstico inicial seja feito. Como suspeitar de leucemia aguda? Até o final deste post, vocês serão capazes de entender as principais manifestações clínicas que os pacientes com leucemia aguda podem apresentar.
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É caracterizada pela presença de promielócitos anormais com núcleos deformados e granulações grotescas e displásicas que podem ser acompanhadas por abundantes corpos de Auer. Nesta patologia, existem importantes distúrbios da coagulação, que a distinguem do restante da leucemia.
As hastes Auer ou organismos são grânulos anormais Auer origem lisossómica que aparecem dentro da série mielóide leucócitos imaturos em processos patológicos, especificamente em leucemias mielóides agudas.
Os bastonetes são células de defesa presentes no sistema imunológico, que são liberados pela medula óssea e podem estar aumentadas em casos de infecções e inflamações agudas , como infarto, queimadura ou estresse.
A redução do número de neutrófilos é denominada neutropenia e torna o paciente suscetível a infecções (principalmente as infecções bacterianas). Muitas vezes o paciente procura o pronto socorro pois tem uma infecção com difícil resolução (e aí, fique atento, vale a pena fazer um hemograma e avaliar se há algo de errado na contagem leucocitária!).
Os corpos de Auer estão localizados no citoplasma da célula e sua observação ajuda no diagnóstico de leucemias mielóides, uma vez que não aparecem nas leucemias linfóides.Portanto, os corpos de Auer são um sinal patológico característico das células imaturas da série mielóide.
Alterações neurológicas podem decorrer, ainda, da própria infiltração dos blastos no SNC, ocasionando cefaleia, paralisia de pares cranianos (mais comumente dos pares III, V, VI, VII), convulsão, déficits neurológicos focais e alterações visuais. Esses pacientes precisarão realizar Ressonância Nuclear Magnética e também exame liquórico.
Outras situações em que foi possível observar o corpo de Auer estão em pacientes que sofreram algum tipo de infecção bacteriana ou intoxicação. Eles também foram observados em mulheres grávidas e em queimaduras.
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O aumento dos níveis de bastonetes no sangue pode ser causado por uma tentativa do organismo em combater infecções e inflamações agudas, sendo, por isso, comum em situações como:
Os sintomas acima decorrem da redução do número e/ou função das células sanguíneas. Mas também existem sintomas que decorrem do aumento desenfreado das células blásticas por si só. A leucocitose em valores muito elevados pode provocar um aumento da viscosidade sanguínea levando a uma lentidão do seu fluxo que prejudica a perfusão tecidual (principalmente no nível microvascular): é o que chamamos de Síndrome de Hiperviscosidade. Nesse caso, o paciente pode se queixar de zumbido, turvação visual, dispneia e déficits neurológicos decorrentes isquemia ou hemorragia em território de Sistema Nervoso Central (SNC).
As células que contêm os corpos de Auer são positivas contra a mieloperoxidase e o teste preto Sudan B, que mostra que são células da linhagem mielóide. Embora seja mais raro, é possível que os corpos de Auer apareçam nos precursores da linhagem monocítica (monoblastos) na LMA (M5).