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Nenhuma pesquisa é feita do zero. Estudos existentes sobre o assunto devem ser considerados na investigação para conseguir estruturar os argumentos. Uma forma de fazer isso é através da revisão narrativa.
Nas revisões sistemáticas os "sujeitos" da investigação são os estudos primários (unidades de análise) selecionados por meio de método sistemático e pré-definido. Os estudos primários podem ser ensaios clínicos aleatórios, estudos de acurácia, estudos de coortes ou qualquer outro tipo de estudo. A escolha do tipo de estudo depende da pergunta que se pretende responder. Tradicionalmente, a revisão sistemática é um estudo retrospectivo. Existe ainda a possibilidade de realizar a revisão sistemática com dados individuais 11.
Optou-se pela descrição panorâmica dos tipos de revisão encontrada: revisão narrativa, estado da arte, revisão sistemática, meta-análise, revisão integrativa e metassíntese.
Cabe ao profissional da área da saúde saber como é realizado cada um dos itens básicos, com consciência dos aspectos envolvidos no processo da tomada de decisão clínica. Dentro do contexto apresentado, percebemos que a MBE é a aplicação dos resultados das pesquisas clínicas para orientar no processo da tomada de decisão em saúde nos mais diferentes níveis. A integração das evidências, as vivências, a competência e a ética é o que devem prevalecer.
Aponta-se o uso cada vez maior dos repositórios virtuais da produção científica para a realização de pesquisas. Nesse sentido, sugere-se uma busca preliminar no repositório pretendido, de modo a avaliar a disponibilidade do material em seu formato integral (Oliveira et al., 2015).
Siqueira, E., & Queiroz, E. (2011). O caso Paco: um exemplo de neodesencadeamento. Psicologia em Revista, 17(2), 291-302. [ Links ]
SÍNTESE DOS DADOS: os temas mencionados nos estudos foram agrupados em duas categorias: aqueles que se reportavam à história da revisão sistemática e aqueles que definiam Medicina Baseada em Evidência, revisão sistemática e metanálise.
Os principais objetivos desse tipo de revisão são: discutir temas, apresentar elementos e explicar contextos. O pesquisador, portanto, analisa não só livros, artigos de periódicos e teses, mas também reportagens de jornal e outras fontes bibliográficas que não são necessariamente científicas.
Todo trabalho acadêmico precisa ter uma linha de raciocínio. Uma forma de definir esse fio condutor é criando um roteiro, composto por itens e subitens que serão incluídos no texto. Esse recurso ajuda nas etapas de organização e planejamento.
A MBE utiliza as ferramentas da Epidemiologia Clínica, da Estatística, da Metodologia Científica e da Informática, para trabalhar a pesquisa, com o objetivo de oferecer a melhor informação disponível para a tomada de decisão.
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a) identificação do tema e seleção da hipótese, ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa;
b) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura;
c) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/ categorização dos estudos;
d) avaliação dos estudos inclusos na revisão integrativa; e) interpretação dos resultados; e
f ) apresentação da revisão/síntese do conhecimento (Mendes et al., 2008; Scorsolini-Comin & Santos, 2010).
Antes de qualquer coisa, existe algo que não se pode negar: todos os estudos científicos e acadêmicos realizam revisões de literatura, uma vez que são elas que possibilitam a compreensão sobre uma determinada área ou tema, além de mostrar possíveis lacunas de conhecimento que ainda precisam ser exploradas por estudos futuros.
O método denominado de revisão integrativa também se caracteriza pela reunião e síntese de resultados de estudos acerca de determinado tema ou objeto, de forma sistemática e ordenada (Botelho et al., 2011; Mendes et al., 2008). Sua principal diferenciação dos métodos supracitados diz respeito à abrangência do estudo, visto que esse delineamento de pesquisa permite a inclusão simultânea de pesquisa experimental e quase-experimental, o que torna mais ampla a compreensão do objeto ou tema investigado. A revisão integrativa permite também a combinação de resultados de estudos teóricos e empíricos. Esses fatores multiplicam as possibilidades de estudo, o qual pode ter a finalidade de definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica.
a) formulação da pergunta - a realização de uma revisão sistemática deve ser iniciada com a formulação de uma pergunta onde são definidos os pacientes/doença e a intervenção são a base para decisão do que deve ou não ser incluído na revisão.
c) avaliação crítica dos estudos - são critérios para determinar a validade dos estudos selecionados. Essa avaliação crítica permite determinar quais estudos irão ser utilizados na revisão. Os que não preencherem os critérios de validade deverão ser citados e explicados o motivo de sua exclusão.
A segunda etapa deve definir as fontes de busca do material a ser analisado, o que dependerá do objeto de estudo. A busca deve ser feita amplamente, a fim de garantir uma representatividade volumosa do contexto do objeto de estudo.
EXEMPLO 3 – LINK
Bardin, L. (2002). Análise de conteúdo. L. A. Reto, & A. Pinheiro (Trad.). Lisboa: Edições 70. [ Links ]
Esse movimento de pesquisa baseada em evidências (PBE), ou medicina baseada em evidências, teve origem no campo da Saúde, por meio do epidemiologista Archie Cochrane (Toledo, 2008), mas foi adaptada a outros campos do saber, como as Ciências Sociais Aplicadas, a qual incorpora evidências para a prática organizacional.
3) Cruzamento: nessa fase, realiza-se uma análise comparativa entre todos os documentos que permaneceram no corpus da pesquisa. Assim, objetiva-se averiguar a duplicidade do material coletado para que não haja alguma imprecisão no resultado. Os tipos de cruzamento necessários dependem do desenho da pesquisa. O cruzamento pode ser entre os descritores utilizados na mesma fonte de dados ou entre o mesmo descritor em diferentes fontes de dados (Oliveira et al., 2015).
Zimmer, L. (2006). Qualitative meta-synthesis: a question of dialoging with texts. Journal of Advanced Nursing, 53(3), 311-318. [ Links ]