Uma entrevista semiestruturada é uma reunião em que o entrevistador não segue estritamente uma lista formalizada de perguntas. Em vez disso, ele faz perguntas mais abertas, permitindo uma conversa com o entrevistado, em vez de um formato direto de perguntas e respostas.
Em oposto à entrevista estruturada, a entrevista não estruturada permite que o recrutador tenha autonomia para definir as perguntas a serem realizadas de acordo com cada candidato.
É importante que você se lembre de que você sabe o que está fazendo e que sabe conduzir esse tipo de entrevista. Assim, você passa ao candidato a sua tranquilidade durante o processo e faz com que ele também fique mais à vontade.
É importante lembrar que a entrevista semiestruturada é um mix entre seguir um roteiro de perguntas e ter a liberdade de desviar dele. Por isso, é importante achar o meio do caminho.
Sabendo fazer bom uso da flexibilidade, a angariação de dados pode ser potencializada e o resultado será a avaliação mais assertiva – e, portanto, a contratação mais efetiva e consciente.
A vantagem da entrevista semiestruturada é que a conversa entre recrutador e candidato consegue ser mais flexível e fluida, sem deixar de lado a estratégia pensada para este momento e as perguntas elaboradas previamente.
Caso você se atenha estritamente a ele, pode perder oportunidades de fazer boas perguntas aos candidatos, que trariam informações relevantes para o desenvolvimento do processo seletivo.
Isso é muito relevante, uma vez que, em nosso dia a dia, os acontecimentos que fogem do percurso planejado são comuns. O ponto é como lidamos com isso e como vamos encarar outras situações daquele momento em diante.
Concede ao entrevistador a chance de dar um toque de espontaneidade a uma entrevista já elaborada de forma antecipada, alterar ou acrescentar perguntas, permitindo também o prolongamento da sua duração, caso seja pertinente.
Tomar como ponto de partida um guia e transformar esse conjunto de perguntas numa conversa informal, propiciando um discurso livre por parte do entrevistado, sem que este deixe de focar nos objetivos e no tema proposto: eis o desafio!
A principal vantagem da entrevista semiestruturada é a sua flexibilidade. Apesar de ser uma entrevista planejada antecipadamente, é possível mudar a direção das perguntas conforme as respostas.
Seja o despreparado por conta do guia que dará norte à entrevista, pela falta de experiência ou pela falta de confiança, se o profissional não estiver preparado para a entrevista, as chances dela não ser tão produtiva são grandes.
Por ter a liberdade de questionar pontos que não estão em seu roteiro e de acordo com as falas de cada candidato, o recrutador consegue fazer direcionamentos personalizados em cada entrevista, visando obter as informações mais relevantes para a avaliação posterior.
A entrevista semiestruturada requer uma elevada agilidade por parte do entrevistador. Este deve possuir grande experiência para ser capaz de passar confiança para o candidato.
Se estivesse em um formato menos flexível, essas informações, que são relevantes para a escolha do profissional, não chegariam até o profissional de R&S e isso poderia comprometer a escolha mais acertada.
Porém, também é necessário que haja a liberdade de pular uma ou outra pergunta quando um questionamento mais efetivo surge, por exemplo. A junção de direcionamento e flexibilidade culmina no ponto de equilíbrio ideal para a condução das entrevistas.
Isso porque, além da sagacidade para fazer os questionamentos certos nos momentos adequados, é necessário que se tenha o jogo de cintura para ser, ao mesmo tempo, empático com o candidato e imparcial.
Isso quer dizer que a expertise trará ao recrutador alguns modos eficientes de conduzir a entrevista, não mostrando ao candidato que existe a tendência de aprovar ou desaprovar esta ou aquela fala.
O fato de não contar com um roteiro fixo torna a entrevista semiestruturada um pouco mais desafiadora do que as demais. Por esse motivo, antes de optar pela escolha desse método, é importante considerar seus pontos negativos.
O recrutador deve preparar um questionário com algumas perguntas para usar como roteiro. As perguntas devem ser abertas. Em outras palavras, elas devem ser elaboradas para permitir que a pessoa fale livremente a respeito do tema.
Isso quer dizer que, diferentemente da entrevista não estruturada, aqui, o recrutador cria um guia de perguntas que contempla todos os pontos que deseja abordar e que julga importantes para conhecer e avaliar melhor os candidatos.
Uma entrevista semiestruturada é considerada bem sucedida quando as respostas obtidas são fidedignas e válidas e o resultado do total de entrevistas representam uma amostra da população de candidatos que permita uma avaliação diferenciada de cada um.
Para Minayo (2009, p. 64-66) a “entrevista semiestruturada combina perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à indagação formulada”.
Entendemos por metodologia o caminho do pensamento e a prática exercida na abordagem da realidade. Neste sentido, a metodologia ocupa um lugar central no interior das teorias e está sempre referida a elas.
A pesquisa qualitativa é uma metodologia de caráter exploratório. Seu foco está no caráter subjetivo do objeto analisado. Em outras palavras, busca compreender o comportamento do consumidor, estudando as suas particularidades e experiências individuais, entre outros aspectos.
O método qualitativo é o que se aplica ao estudo da história, das relações, das representações, das crenças, das percepções e das opiniões, produtos das interpretações que os humanos fazem a respeito de como vivem, constroem seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam (MINAYO, 2014, p. 57).
A pesquisa qualitativa é uma metodologia de caráter exploratório. Seu foco está no caráter subjetivo do objeto analisado. Em outras palavras, busca compreender o comportamento do consumidor, estudando as suas particularidades e experiências individuais, entre outros aspectos.