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Santificação é um processo progressivo e contínuo operado por Deus na vida daquele que foi regenerado, convertido e justificado. No processo da santificação o cristão é ensinado e moldado a viver cada vez mais para Cristo, numa vida de retidão conforme a vontade do Senhor. Assim também a santificação o leva a morrer dia após dia para o pecado.
Um exemplo prático dessa relação ocorre quando oramos a Deus ou meditamos em sua Palavra. Somos nós que oramos, assim como também somos nós que estudamos as Escrituras. No entanto, foi o Espírito de Deus quem nos levou a amar as Escrituras e a se derramar em sua presença em oração.
Infelizmente a santificação é vista por muita gente sob as lentes distorcidas do legalismo. Geralmente esse legalismo se expressa por meio de usos e costumes, e outras práticas que apenas possuem aparência de piedade (Colossenses 2:23).
O escritor de Hebreus destaca que sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14). Já falamos que isso não significa que alguém pode alcançar a salvação porque se santifica, mas que a santificação é inevitável na vida dos cristãos genuínos. Isto acontece “porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito Santo” (2 Tessalonicenses 2:23).
Já o substantivo grego hagiasmos, e o verbo hagiazo, são os mais utilizados no Novo Testamento para se referir à santificação e santidade. Eles derivam do termo hagios, que também transmite a ideia de separação e consagração, assim como o termo hebraico empregado no Antigo Testamento.
Assim, o pecado não é mais o padrão em sua vida! O pecado não é mais aquilo que o caracteriza, pois ele não sente mais prazer na prática do pecado. Então podemos dizer que o pecado ocorre na vida do redimido como um acidente de percurso em sua caminhada cristã.
Aqui basicamente o apóstolo está ensinando que a santidade exige esforço por parte do cristão em ser santo. Porém, até mesmo esse esforço na verdade está diretamente ligado ao soberano controle de Deus. O cristão trabalha, mas é Deus quem opera nele, de modo que o poder de Deus se manifesta inclusive em seu esforço.
Por outro lado, como vimos, a santificação é um processo gradual, que inclusive tem seu início a partir da regeneração. Uma boa maneira de entender a diferença entre a regeneração e a santificação, é saber que a regeneração é um novo nascimento, enquanto que a santificação é um crescimento.
Essas duas verdades não se anulam e nem se contradizem. Ao contrário disso, elas se completam em perfeita harmonia, ainda que não possamos compreender completamente. Essa mesma questão acontece em outras doutrinas bíblicas, como a soberania de Deus e a responsabilidade humana.
O apóstolo João fala exatamente sobre isto. Ele escreve que “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:10). Qualquer doutrina que ensine o perfeccionismo terreno não se sustenta à luz das Escrituras (1 Reis 8:46; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Tiago 3:2; 1 João 1:8).
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Em sua Carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo escreve exatamente sobre o equilíbrio que deve existir nesse processo. Ele diz: “[…] assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:12,13).
É preciso entender que a santificação é mortificar o velho homem, e não maquiá-lo com uma aparente espiritualidade. Se vestir de cristão, pregar em nome de Jesus, expulsar demônios e realizar milagres, até mesmo os não regenerados conseguem fazer (Mateus 7:23). Mas “revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade”, é apenas para aqueles que verdadeiramente nasceram de novo (Efésios 4:24).
Outras insistem em confundir a santificação com a regeneração e a própria justificação. Há também aquelas que defendem o perfeccionismo na santificação. Essas pessoas entendem que o cristão pode chegar, ainda nesta vida terrena, a um estado de plena santificação que se traduz em um tipo de perfeição onde ele não pecará mais.
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O autor Louis Berkhof, em sua Teologia Sistemática, destaca de forma objetiva algumas das principais características da santificação, das quais podemos citar resumidamente:
Por exemplo: há quem pense que como a santificação é uma obra operada por Deus, nós não precisamos fazer absolutamente nada com relação ao nosso desenvolvimento espiritual. Outros, por sua vez, enfatizam tanto a participação do próprio homem em seu crescimento espiritual, que acabam fazendo da santificação uma tentativa de justiça própria.
Somente poderá ser santificado aquele que foi regenerado. Aqui é muito importante entender a diferença básica entre a santificação e a regeneração. Infelizmente muita gente confunde esses dois estágios distintos da obra da redenção.
A santificação é uma obra do Deus Triúno, mas geralmente atribuída nas Escrituras especialmente à pessoa do Espírito Santo (Romanos 8:11; 15:16; 1 Pedro 1:2). No entanto, o homem que foi regenerado também participa desse processo. Mas isso não ocorre de forma independente! Na verdade o homem serve como um instrumento pela qual, em parte, o Espírito de Deus efetua essa obra.
Já falamos que a santificação é uma obra operada por Deus e o cristão é participante desse processo. Assim, a santificação ocorre na vida interior do homem, de modo que ela naturalmente afeta o homem por inteiro, ou seja, corpo e alma, intelecto, vontade e afetos.
A regeneração é uma obra operada exclusivamente por Deus no pecador, e que acontece uma única vez e de forma imediata. A regeneração é o novo nascimento, é quanto Deus vivifica o pecador que está morto em delitos e pecados (Efésios 2:1-4). Como não há como alguém ser mais ou menos nascido, então a regeneração é uma obra definitiva e completa.
A santificação tem a ver com abrir o coração para Deus trabalhar nele continuamente, tirando tudo que é mal que está dentro dele, lembre-se das palavras que o Senhor Jesus disse: E ele dizia: O que sai do homem, isso é que o corrompe.
Kadosh - Santo - Aparece aproximadamente 783 vezes na Bíblia.
A ideia predominante de santificação ou santidade no Antigo Testamento é de separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o serviço sagrado. Separar daquilo que é comum ou imundo: “para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.
Kadosh significa santo, em hebraico. É também a expressão utilizada para designar o nome de Deus dos judeus. ... Kadosh aparece no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia e do Torah, sempre em oração para exaltar Deus.
A santidade cerimonial do Velho Testamento descrita no Pentateuco (os cinco primeiros livros do Velho Testamento) incluía rituais de dedicação ao serviço de Deus. Assim sacerdotes e levitas eram santificados por um ritual complexo (Êxodo 29:1), como foram os hebreus nazireus (Números 6:1-21).
Primeiro a fé e como consequência os milagres. A única coisa que podemos fazer para que Deus nos abençoe é santificar nosso viver....É PRECISO SE SANTIFICAR
Defina de acordo com o significado do termo e de acordo com as Escrituras? R: - Santificação é a escolha voluntária em viver separado do pecado. É proporcional à nossa aproximação de Deus, ou seja, quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos separamos do pecado.
O processo de beatificação Na fase inicial, investiga-se as virtudes ou o martírio. Neste último caso, investiga-se as circunstâncias da morte em detalhes. Concluído o processo com parecer positivo, a pessoa é declarada Venerável. Para tornar-se beato, é necessária a comprovação de um milagre por sua intercessão.
Caso a pessoa em causa já tenha o estatuto de beato e seja comprovado mais um milagre pela Igreja Católica, em missa solene o Santo Padre ou um Cardeal por ele delegado declarará aquela pessoa como Santa e digna de ser levada aos altares e receber a mesma veneração em todo o mundo, concluindo assim o processo de ...
O milagre atribuído a Acutis e necessário para sua beatificação aconteceu em 2013, quando, segundo a versão aceita pela Igreja, salvou a vida de uma criança brasileira “com uma rara anomalia anatômica congênita” conhecida como pâncreas anular.
Carlo Acutis: capela onde teria acontecido milagre inaugura altar com vestes, parte de corpo e até cabelo do beato. A Capela Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande (MS), onde teria acontecido o milagre envolvendo uma criança e o beato Carlo Acutis, inaugurou um altar com vestes, cabelos e até parte do corpo dele.
Ele sofria de uma doença congênita no pâncreas e sarou após sua família rezar para Acutis, em 2013.
Carlo Acutis foi um adolescente católico italiano que morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos. Ele ficou conhecido como "padroeiro da internet" entre os fiéis e será beatificado na próxima semana pelo Vaticano, que reconheceu o que considera ser um milagre realizado por ele no Brasil.
Significado de Beatificação substantivo feminino Ato ou efeito de beatificar. Cerimônia na qual o papa declara que uma pessoa já falecida mereceu, por suas virtudes, entrar no número dos bem-aventurados, recomendando-a assim ao culto dos fiéis.
Quando alguém é beatificado, essa pessoa passa a ser um exemplo das virtudes cristãs (mais ou menos como um santo), seja por martírio ou por outros exemplos, e seu culto passa a ser permitido, mas diferentemente dos santos, o culto só é permitido em sua região de origem ou onde viveu.
Carlo Acutis morreu de leucemia aos 15 anos, em Monza, na Itália, em 12 de outubro de 2006. Ele foi declarado "venerável" em 5 de julho de 2018.
Para ser declarado beato, o que no catolicismo tem um valor local, o venerável precisa de uma "fama de santidade" espontânea, constante e documentada com o passar do tempo, e deve ter um milagre comprovado após sua morte. No caso do santo são necessários dois milagres, o segundo documentado após a beatificação.