Os bandeirantes eram pessoas que, no início da colonização do Brasil, participavam das expedições desbravadoras pelo interior do país. Chamadas bandeiras, elas foram realizadas a partir do início do século XVII e por todo o século XVIII.
As bandeiras foram expedições que saíram da capitania de São Paulo em direção ao sertão brasileiro. Foram os bandeirantes os primeiros a encontrarem ouro às margens dos rios em Minas Gerais. Essas expedições tiveram como objetivo, além da procura pelo ouro, a captura de índios para trabalharem nas lavouras paulistas.
Os bandeirantes eram homens que saiam pelos interiores do território a procura de índios e de riquezas minerais como ouro e pedras preciosas. Esses homens viviam nas matas, em expedições que contavam com 20, 30 ou mais homens.
Bandeirantes foram descendentes de portugueses em São Paulo que exploraram várias partes do Brasil em busca de ouro e captura de escravos fugidos para quilombos e índios.
Os bandeirantes eram homens, principalmente paulistas ( São Paulo) que entre os séculos 16 e 17 atuaram em capturar escravos fugitivos, aprisionamento de indígenas e outras tarefas relacionadas, também foram a procura de metais e pedras preciosas pelo interior do Brasil.
O chamado “sertanismo de contrato” era feito com o objetivo de combater populações indígenas que atacavam os centros coloniais e destruíam as comunidades quilombolas organizadas pelos escravos que escapavam das fazendas.
As bandeiras de apresamento eram as bandeiras que iriam aprisionar a mão-de-obra indígena. Já as bandeiras de prospecção eram as expedições que exploravam os sertões à procura de ouro, prata e pedras preciosas.
A bandeira de apresamento consistia na apreensão de indígenas, para que eles fossem trabalhar como escravos. Já a bandeira de prospecção tinha o objetivo de encontrar recursos como ouro, prata, cobre e algumas pedras preciosas.