Um grupo de alemães nacionalistas havia constituído o pangermanismo, movimento originário da Liga Pangermânica, de 1895, que preconizava a expansão do Império Alemão, com a anexação de todos os territórios habitados por povos de origem germânica na Europa Central.
O pangermanismo (em alemão Pangermanismus ou Alldeutsche Bewegung) foi um movimento político nacionalista do século XIX que defendia a união dos povos germânicos da Europa Central.
substantivo masculino Ideologia e movimento que visa a agrupar em um único Estado todos os povos de origem germânica.
Resposta. O governo da Alemanha seguindo o principio do pangermanismo, buscava que considerava um espaço vital, isto é, terras e recursos suficientes para que a população alemã pudesse se desenvolver.
O espaço vital seria o espaço necessário para a expansão territorial de um povo, no caso, o povo alemão. Não apenas a restauração das fronteiras de 1914, mas também a conquista da Europa Oriental, espaço onde as necessidades, relativas à dominação territorial e recursos minerais desse povo seriam supridas.
A Teoria do Espaço Vital é uma ideia que surgiu da revolta pela Alemanha ter perdido territórios depois da Primeira Guerra Mundial. É uma ideia relacionada a todas as outras, de que a raça ariana deveria ter um único território e expandi-lo ao máximo, formando “um guia, um império, um povo”, conforme dizia Hitler.
Ratzel, de certa forma, aplicou essas ideias à espécie e sua vida em sociedade. ... O Estado, para Ratzel, era um organismo vivo. A partir dessa concepção, elaborou o conceito de espaço vital, que seria as condições espaciais e naturais para a manutenção ou consolidação do poder do Estado sobre o seu território.
Ratzel teve como principal obra o livro Antropogeografia –fundamentos da aplicação da Geografia à História (1882) onde muitos acreditam que fundou a Geografia humana.
Determinismo geográfico é a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a psicologia humana, de modo que seria possível explicar a história dos povos em função das relações de causa e efeito que se estabeleceriam na interação natureza/homem.
Vidal de La Blache foi um dos maiores nomes da Geografia, sendo responsável pelo que se denominou por Possibilismo Geográfico. ... Sua obra é bastante reconhecida por ser fundadora da corrente de pensamento que veio a ser denominada por Possibilismo, em oposição ao Determinismo Geográfico alemão.
Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o homem, como ser racional, é um elemento activo e, portanto, tem condições de modificar o meio natural e adaptá-lo segundo suas necessidades. ...
Determinismo social: Seria algo como a aplicação do determinismo geográfico nos meios sociais capitalistas das sociedades urbanizadas industriais. Nessa vertente, acredita-se que o meio social em que um indivíduo nasce determina sua vida e suas ações.
Determinismo é um conceito filosófico que define que todos os fatos que acontecem no presente são determinados por causas anteriores, ou seja, tudo aquilo que acontece ao homem ou no mundo é determinado por acontecimentos passados e que podem ser de caráter natural ou sobrenatural.
Determinismo (do verbo determinar, do latim determinare: a adição do prefixo de -"para fora" - e terminare - terminar, limitar, finalizar.) é a teoria filosófica de que todo acontecimento (inclusive o mental) é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.
O argumento implica que se o determinismo fosse verdadeiro ou existisse, então nós não seríamos livres e, portanto, não seríamos agentes moralmente res- ponsáveis. Significa que se o determinismo causal fosse verdadeiro eu não po- deria agir ou escolher diferentemente do modo que eu de fato escolho.
Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.
Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
O existencialismo de Sartre, pensamento separativista da percepção e da imaginação, A Existência precede a essência, pensamento desenvolvido em o ser e o nada. ... "O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980).
Sartre entende a responsabilidade do homem em ter consciência de que é autor indelével de um acontecimento ou de um objeto. A responsabilidade é correlata ao ser do para-si, uma vez que este faz com que haja mundo e ao mesmo tempo se afirma nesse mesmo mundo criado.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
A liberdade é um principio constituite para que o ser humano possa ser julgado acerca de sua responsabildade em seus atos. ... A relação que existe entre liberdade e responsabilidade moral é uma relação de complementaridade, em que estão ligados entre si.
Para o existencialismo, a angústia é relacionada às escolhas que o indivíduo faz não somente para si, mas também para a humanidade. Trata-se da responsabilidade que envolve o ato de fazer escolhas. ... É o desespero de perder o que nos fez tornar o que somos, ou seja, quando nossas escolhas dependem da escolha de outros.