Esses agentes são conhecidos como desacopladores, porque eles corrompem o fino acoplamento que existe entre o transporte de elétrons e a ATP sintase. Esses desacopladores agem pela dissipação do gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna, criado pelo sistema de transporte de elétrons.
O 2,4-dinitrofenol (DNP) é conhecido como desacoplador da cadeia de elétrons na mitocôndria e apresenta um efeito emagrecedor. Contudo, por ser perigoso e pela ocorrência de casos letais, seu uso como medicamento é proibido em diversos países, inclusive no Brasil.
Alguns exemplos de desacopladores são 2,4 dinitrofenol (DNP), dicumarol e altas doses de aspirina. Essas substâncias acabam por bloquear a FO e aumentar a velocidade da CR.
A cadeia de transporte de elétrons e a ATP sintase fazem parte da membrana mitocondrial interna. ... Quando os prótons fluem de volta a favor do gradiente de concentração (do espaço intermembranar para a matriz), a única rota possível é pela ATP sintase, uma enzima presente na membrana mitocondrial interna.
Já na cadeia transportadora, os elétrons passam de molécula a molécula, fluindo em direção a um nível de energia mais baixo. ... Esse gradiente apresenta uma energia potencial armazenada, que é utilizada na produção de ATP. Em seguida, os elétrons ligam-se ao oxigênio e a íons H+ (prótons), formando água.
Para cada molécula de glicose que entra na cadeia respiratória, formam-se 30 ou 32 ATP. Isso porque são necessários 2 NADH para formar 5 ATP e 2 FADH2 para formar 3 ATP na cadeia respiratória. Assim, cada NADH produz 2,5 ATP e cada FADH2 produz 1,5 ATP.
Assim, se levarmos em consideração que uma molécula de glicose forma dois ácidos pirúvicos, temos a formação de 6 NADH, 2 FADH2 e 2 ATPs para cada molécula de glicose durante o ciclo de Krebs.
A via glicolítica tem um papel duplo, que é a degradação da glicose para gerar ATP e o fornecimento de substratos para reações de síntese de algumas substâncias. A velocidade de conversão de glicose à piruvato é regulada para atender essas duas principais necessidade.
Costuma-se dizer que a glicólise apresenta duas etapas: a fase preparatória e a fase de pagamento. Na fase preparatória, observa-se a utilização da energia da hidrólise de ATP. Na fase de pagamento, observa-se a formação de quatro moléculas de ATP e o consequente pagamento das moléculas gastas inicialmente.