DEGENERAÇÃO: São alterações celulares, geralmente reversíveis quando o estímulo cessa, e que podem ou não evoluir para a morte celular. O citoplasma apresenta-se lesionado, com acúmulo de substâncias exógenas ou pré- existentes, o que reduz ou cessa a função celular.
A degeneração gordurosa, também conhecida pelas designações de metamorfose gordurosa, esteatose, lipidose, e infiltração gordurosa (COELHO, 2002), é uma doença provocada pelo desequilíbrio entre a captação hepática dos ácidos graxos e sua utilização (AROEIRA, 1998, JONES; HUNT e KING, 2000).
A cirrose hepática é uma doença crônico-degenerativa em que o fígado passa a apresentar um tecido fibroso em substituição ao tecido normal e funcional. Essa fibrose, que se assemelha a cicatrizes, leva à diminuição das funções hepáticas, o que acaba colocando em risco a vida do paciente.
Gordura no fígado pode evoluir para cirrose e até para câncer, com danos irreversíveis. Uma em cada cinco pessoas desenvolve a esteatose hepática não alcoólica, popularmente conhecida como gordura no fígado.
Gordura no fígado, também chamada de esteatose hepática, ocorre quando as células do fígado começam a ser infiltradas por células de gordura (triglicérides). É normal ter um pouco de gordura neste órgão, mas quando mais de 5 a 10% dele é composto de gordura o quadro deve ser tratado.
O fígado gorduroso (ou esteatose hepática) é mais comum em pessoas que têm sobrepeso, obesidade, ou a Síndrome Metabólica (conjunto de doenças como colesterol e triglicérides alterados, diabetes ou pressão alta, que aumentam os riscos de doenças cardíacas). O consumo excessivo de álcool também pode causar a doença.
Deve ser reduzida a quantidade de gordura na dieta, limitando a ingesta de alimentos fritos, carnes vermelhas gordurosas, leite integral e seus derivados, ovos, vísceras de animais, doces e algumas comidas processadas. Especialmente, devem ser evitados quaisquer alimentos que sabidamente provoquem os sintomas.