Os medicamentos mais usados para o tratamento de herpes labial são o aciclovir (Zovirax, Hervirax), o valaciclovir (Valtrex, Herpstal) e o fanciclovir (Penvir).
“O tempo de evolução do herpes simples é em torno de 10 a 15 dias. No início, os sintomas são ardência local ou queimação. Em seguida, aparecem as “bolhas” de água (vesículas) que se rompem e formam uma crosta no local, que demora até cicatrizar totalmente”, explica a médica.
A herpes é a infecção sexualmente transmissível mais comum. O quadro clínico de herpes é diferente da candidíase. O exame físico é fundamental para a distinção. A doença é transmitida na presença de lesões ativas, caracterizadas como vesículas, úlceras e crostas.
Ele tem um tempo de vida de 10 a 15 anos, o que siginifica que se você tem quando é criança, pode não ter quando for adulto", explica João Paulo Bueno, infectologista do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. O vírus morre naturalmente, mas ainda não é possível matá-lo.
Não há cura para a infecção genital. Mas os sintomas podem ser amenizados e evitados com o tratamento. É claro que a vida sexual dos indivíduos que têm a doença implica maiores cuidados, mas é possível ter uma vida sexual ativa!
Obrigado! O risco de transmissão cai muito quando não há lesões visíveis e não há sintomas. Outro ponto é que a maioria da população (mais de 80%) já entrou em contato com o vírus da Herpes. Dessa forma, não há porque se preocupar em achar alguém que também tenha o vírus para formar-se um casal.
Se existirem bolhas ou feridas, é melhor não ter relações durante esse período porque pode haver contato externo onde a camisinha não protege, mas se o herpes for apenas labial, não existe problema, evitando apenas beijos e sexo oral, como aconselha a Dra.
“Durante os períodos de crise o risco é maior (além do desconforto), mas o herpes genital é sempre transmissível, mesmo quando o portador não está em crise”, completa o médico.
Herpes está em 90% da população e é doença sem cura cada dia mais comum.
Mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos possuem o vírus tipo 1 (HSV-1), mais associado ao herpes labial. E outras 417 milhões, na faixa dos 17 aos 49 anos, carregam no corpo o vírus tipo 2 (HSV-2), que com frequência provoca feridas nos órgãos genitais.
O herpes genital na gravidez pode ser perigoso, pois existe o risco da gestante transmitir o vírus para o bebê no momento do parto, podendo provocar a morte ou graves problemas neurológicos no bebê. Embora seja raro, também pode ocorrer transmissão durante a gestação, o que geralmente pode levar à morte fetal.
Sim, o homem que tem herpes pode ter filhos; mas não deve ter relações sexuais quando aparecerem as lesões.
O tratamento da herpes labial na gravidez pode ser feito com pomadas antivirais ou medicamentos antivirais orais, como Aciclovir, Valaciclovir ou Famciclovir, por exemplo, sob indicação do obstetra que acompanha a gravidez, pois não há consenso do uso destes medicamentos na gestação.
O vírus da herpes pode causar aftas e feridas doloridas na boca, língua, bochecha ou parte interna dos lábios. Infecção conhecida como Gengivoestomatite Herpética. Caso haja lesões ativas em outras regiões do corpo, elas devem ser cobertas, a higiene das mãos deve ser rigorosa e o aleitamento materno pode ser mantido.
Em casos de herpes labial ou herpes genital, você apenas poderá doar sangue após o desaparecimento total dos sintomas. Quem teve herpes zoster somente estará apto à doação de sangue depois de 6 meses de cura da doença.
A herpes e o HPV são vírus de diferente famílias. As infecções sexualmente transmissíveis podem andar juntas. Assim você pode ter a herpes e também o HPV. A herpes somente é transmissível quando você tiver lesões ativas caracterizadas por vesículas, ulceras e crostas.