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Linguística textual é um ramo relativamente novo da linguística, que se relaciona estreitamente com a análise do discurso, da qual é frequentemente usada como sinônimo, e cujo objeto de estudo é o texto. ... a gramática de texto.
Ingedore Villaça Koch — A linguística textual, como toda e qualquer ciência, tem evidentemente os seus limites. Sua preocupação maior é o texto, envolvendo, pois, todas as ações linguísticas, cognitivas e sociais envolvidas em sua organização, produção, compreensão e funcionamento no seio social.
As três fases da linguística textual
A linguística textual, doravante LT, surgiu na Europa, mais precisamente, na Alemanha, por volta da década de 1960.
A virada pragmática alterou os paradigmas de linguagem que a reduziam a um instrumento de transmissão de informações ou simples representadora do mundo objetivo (MARCANTONIO, 2007), centrando-se em questões ontológicas e epistemológicas sobre a verdade.
“É necessário analisar todos os aspectos possíveis que regem a produção textual, pois “[…] o texto é um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas" (BEAUGRANDE, 1997 apud MARCUSCHI, 2008, p. 72) e precisa ser explorado ao máximo.
Fatores pragmáticos: referem-se aos aspectos extratextuais, ou seja, a elementos que estão fora da língua, mas que, no entanto, influenciam tanto a produção quanto a recepção ou compreensão do texto.
Beaugrande e Dressler (1983) explicam que são sete os fatores responsáveis pela textualidade: a coerência e a coesão (de natureza linguística e conceitual); e a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade (de natureza social e pragmática).