A arte marajoara representa a produção artística, sobretudo em cerâmica, dos habitantes da Ilha de Marajó, no Pará, considerada a mais antiga arte cerâmica do Brasil e uma das mais antigas das Américas.
Os marajoaras ou cultura do Marajó foram uma sociedade que floresceu na Ilha de Marajó ou Rio Amazonas na Era pré-colombiana. Em uma pesquisa, o arqueólogo Charles Mann sugere datas entre 400 e 1600 para a cultura. Contudo, atividade humana desde 1000 a.C. já tinha sido reportada nesses locais.
Usada principalmente em rituais, como o de iniciação da mulher, cultos de fertilidade e funerários, os vasos e urnas de cerâmica ganhavam desenhos e relevos. Assim como outros objetos de datações antigas, a cerâmica marajoara serve como ícone de um povo, e a arqueologia tenta descobrir seus significados.
Antes da chegada dos portugueses, os povos Guaranis e Tupis não tinham um cemitério para enterrar seus entes queridos. ... Nesses cemitérios, os índios são enterrados com os pés voltados para a nascente mais próxima, de forma que encontrem facilmente o caminho para a terra Sem Males, que fica na direção do oceano.
Os Kaxinawá pensam a morte como um processo que resulta da combinação de capacidades [agencies] possíveis de agentes humanos e celestiais. Este processo é marcado pelo gênero. ... Os Araweté vêem a vida humana como presentemente feminina, em seu caminho para a masculinidade futura, depois da morte.
O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas. Os troncos de madeira representam cada homenageado. Eles são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos.
As crenças religiosas dos índios possuíam papel ativo na vida da tribo. ... Acreditavam também na vida após a morte, quando o espírito do morto iniciava uma viagem para o Guajupiá, um paraíso onde se encontraria com seus ancestrais e viveria eternamente.
Os rituais funerários, de sua parte, consistem em separar os vivos do morto, fazendo que o último retorne ao outro mundo, mundo não-humano. Toda morte coloca os vivos, nela envolvida, num estado de liminaridade. ... Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças.
Tradições e rituais indígenas
Resposta:O. índio utiliza a matéria-prima disponível na natureza para produzir objetos necessários ao dia-a-dia, como ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos. Os indígenas também fabricam suas proprias canoas e jangadas utilizando troncos de árvores e fibras vegetais.
A arte indígena está presente na essência do povo brasileiro, sendo um dos pilares para a cultura do país. ... Desta forma, cerâmica, máscaras, pintura corporal, cestaria e plumagem resultam em uma arte tradicional compartilhada: a arte indígena.
A arte indígena é muito importante no Brasil pois é a arte dos nativos de nosso país. São eles que sempre estiveram aqui e viveram aqui e portanto tem muitas riquezas de nosso país que influenciam em sua arte. Os índios acreditam muita no perfeccionismo durante sua produção.
A arte singular e minuciosa do trançado A cestaria começou a ser usada como utensílio doméstico. Sua origem se confunde com os períodos mais arcaicos da civilização. A técnica foi enormemente utilizada pelos índios na fabricação de cestos para transportar objetos ou armazenar alimentos.
A tinta usada para pintar o corpo dos índios pode ser obtida de diferentes formas, como, por exemplo, pelo jenipapo ou pela semente de urucum. O jenipapo dá a cor preta às pinturas indígenas.
Em um recipiente, coloque 25 mililitros de cola branca, a mesma medida de água e 12,5 gramas (ou uma colher de sopa bem cheia) de urucum. Para conseguir tons mais escuros ou mais claros, ponha mais ou menos corante. Misture tudo com a colher e coloque em um potinho para uso. Esse tipo de tinta é solúvel em água.