O exército espartano era a força militar de Esparta, uma das principais cidades-estado da Grécia Antiga. O exército ocupava o centro do Estado espartano, cuja obrigação primordial de seus cidadãos era "serem bons soldados".
Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes. Dessa maneira, toda a educação espartana estava voltada para o caráter militarista, tendo a criança desde pequena, que se preparar para se tornar um soldado futuramente.
O mais importante era a instrução de conhecimentos para formar soldados valentes e fortes. Depois do processo de aprendizagem militar nas escolas espartanas, os jovens ingressavam no exército espartano aos 20 anos de idade e permaneciam no serviço militar com total dedicação da função até os 40 anos de idade.
Esparta era uma cidade militarizada, com rígida disciplina social e que usava da força para controlar o grupo dos hilotas, os escravos que trabalhavam nas terras dos esparciatas. Um grupo intermediário era os periecos, composto por homens livres que sobreviviam de diferentes ofícios.
Esparta foi uma cidade localizada na região da Lacônia, no sudeste do Peloponeso. A região era bastante fértil e possibilitava o cultivo de cereais que sustentavam a população. Além disso, havia muitas terras boas para pastagem e domesticação de animais.
Esparta foi fundada pelos dórios por volta do século IX a.C. Situava-se em uma região chamada Lacônia. As condições naturais da região onde ficava Esparta eram muito áridas: o solo montanhoso e seco dificultava o abastecimento da cidade.
Era considerado cidadão em Esparta somente aquele pertencente a classe social dos esparciatas, os guerreiros da cidade e que desprezavam as atividades como a agricultura e o artesanato.