Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus. Em algumas passagens bíblicas ele é chamado de Dídimo, que significa “gêmeo” (João 11:16; 20:24; 21:2). A história de Tomé na Bíblia está registrada nos quatro Evangelhos do Novo Testamento, além de também ele ser mencionado no livro de Atos ao lado dos demais apóstolos.
Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro. No entanto, quando ouviu falar que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava. Depois disse aos seus discípulos: “Vamos voltar para a Judeia”. Estes disseram: “Mestre, há pouco os judeus tentaram apedrejar-te, e assim mesmo vais voltar para lá?” Jesus respondeu: “O dia não tem doze horas? Quem anda de dia não tropeça, pois vê a luz deste mundo. Quando anda de noite, tropeça, pois nele não há luz”. Depois de dizer isso, prosseguiu dizendo-lhes: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo”. Seus discípulos responderam: “Senhor, se ele dorme, vai melhorar”. Jesus tinha falado de sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: “Lázaro morreu, 15e para o bem de vocês estou contente por não ter estado lá, para que vocês creiam. Mas vamos até ele”. Então Tomé, chamado Dídimo, disse aos outros discípulos: “Vamos também para morrermos com ele”.
É verdade que alguns comentaristas defendem que essa frase não se refere à ideia de morrer com Jesus, mas aponta para a situação de Lázaro, especialmente considerando o fato de que quando Jesus realmente foi preso e levado à morte, os discípulos fugiram.
Mas veja, como nosso objetivo aqui é falar da coragem de Tomé e isto fica evidente no versículo 16, onde ele se coloca a frente dos demais discípulos para ir com Jesus e juntos correrem o risco de serem apedrejados, observamos aqui que é nas ocasiões como esta, que se manifestam os grandes homens que lutam por um objetivo comum. Ele tem noção da responsabilidade que carregava nas costas por seguir Jesus e que para isto deveria ir com ele até a morte, se fosse o caso.
Finalmente, podemos dizer que tudo o que realmente era importante que soubéssemos sobre quem foi Tomé está registrado na Bíblia, e certamente já é o suficiente para conhecermos um pouco mais sobre o popularmente conhecido “incrédulo Tomé”, que nos Evangelhos aparece como alguém que tinha seus defeitos, mas que também tinha uma profunda devoção ao Senhor Jesus.
Oi boa tarde foi muito linda a sua explicação, obrigada por sua dedicação com tanto carinho e amor para conosco , é muito bom para a gente crescer na fé e na história da Palavra de Deus. Deus o abençoe
Excelente reflexão diácono,mostrando como é importante não ficarmos na superfície das escrituras, ao aprofundar na palavra,percebemos que Tomé não era um incrédulo,como muitas vezes pensamos,mas buscou a verdade e ao reconhece-la fez uma linda profissão de fé.
Essa declaração apontava diretamente para verdade de que Jesus é realmente Deus, uma das pessoas da Santíssima Trindade (cf. João 1:1-3). Tomé também estava presente junto aos discípulos que pescavam num barco no mar da Galiléia quando Jesus novamente apareceu a eles (João 21).
Todavia, essa interpretação não faz nenhum sentido à luz do versículo 8 do mesmo capítulo 11 de João, onde encontramos explicitamente a informação de que os judeus procuravam apedrejar Jesus.
Consta que foi martirizado e morto pelo rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, onde fica o “Monte São Tomé” e a “Catedral de São Tomé”, supostamente o local de seu sepultamento.
Mas vamos entender um pouquinho o que aconteceu. Veja após a morte, Jesus aparece aos 10, pois Tomé estava ausente e ainda não tinham escolhido quem seria o 12° apóstolo para continuarem a missão confiada por Jesus.
Vejam ele era um questionador, pois não tinha medo de fazer perguntas para o Mestre, de buscar a verdade, mesmo que esta verdade fosse dolorida para a caminhada deles. Ele não se conformava viver com uma pergunta sem resposta e esta característica se torna evidente na última ceia, que lemos uma parte ainda pouco.
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Após sua ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos, porém Tomé estava ausente. Mais tarde, quando os demais apóstolos lhe contaram que o Jesus havia aparecido, Tomé revelou certa incredulidade (João 20:24,25).
A sua coragem, ou até mais que isto, sua fidelidade ao chamado que Jesus fez a ele, mostrou aos outros apóstolos que para seguir Jesus deve-se haver um despojamento de si mesmo e isto Tomé mostrou a eles e nos mostra até hoje.
Mais tarde, Tomé também demonstrou dúvida acerca do ensino do Senhor Jesus de que os discípulos conheciam o caminho para onde Ele estava indo, ao dizer: “Senhor, não sabemos para onde estás indo; como podemos conhecer o caminho?” (João 14:5).
O texto bíblico não esclarece se Tomé tocou ou não nas feridas de Jesus, ou se apenas esse terno convite, respondendo nos mínimos detalhes a sua exigência, já tenha bastado. Muito provavelmente ele tocou, mas em todos os casos, seja qual tenha sido sua reação, ela o conduziu prontamente a sua profunda declaração de fé: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28).
Essa atitude parece se harmonizar com seu caráter um tanto quanto pessimista. Demonstrando nervosismo, Tomé exigiu provas tangíveis para poder acreditar na ressurreição de seu Mestre. Ele queria ver com seus próprios olhos e tocar com seus dedos as marcas dos cravos nas mãos de Jesus e seu lado que havia sido transpassado por uma lança.
Ele foi o primeiro a receber esta importante revelação do próprio Jesus, Tomé foi ousado em perguntar, acredito que já se passava pela cabeça dele, que seria impossível seguir a missão sem o Mestre, pois Jesus estava tentando explicar a cada um deles o que estava por vir, mas parece que não estavam entendendo.
O fato de Tomé nesse episódio declarar que morreria com Jesus na Judéia, em nada contradiz seu sumiço no momento da crucificação. Devemos nos lembrar de que o apóstolo Pedro também afirmou que nunca negaria Jesus, mas no final o resultado foi outro. Isso não significa falta de sinceridade, apenas falta de coragem (cf. Mateus 26:35).
Pois bem, quando ele volta para o convívio junto com o grupo recebe a notícia de que o Senhor apareceu para eles, este relato pode ter feito ele a se sentir preterido ou excluído da bênção de poder ver o Senhor mais uma vez e seria a primeira vez após a ressurreição.
Apesar de alguns críticos recuarem a data da composição desse livro até o primeiro século, provavelmente essa obra foi escrita somente no século 2 d.C. na região da Síria, justamente onde existem fortes tradições sobre o apóstolo Tomé. Isso significa que algum autor gnóstico se aproveitou do nome de Tomé como pseudônimo para sua obra, possivelmente para facilitar a divulgação de suas ideias.