Quando Fazer Profilaxia Antibitica Em Cirurgia Odontolgica?

Quando fazer profilaxia antibitica em cirurgia odontolgica

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Os antibióticos na odontologia são indicados em dois casos específicos: no tratamento de infecções previamente instaladas, de origem crônica ou aguda, e na sua profilaxia antes de procedimentos cirúrgicos, sejam eles muito invasivos ou não.

Nível extra de proteção

2. Antibióticos que atuam impedindo a permeabilidade da membrana citoplasmática; A membrana citoplasmática está localizada abaixo da parede celular e atua regulando as trocas metabólicas da bactéria com o meio extracelular, funcionando como barreira osmótica. Os antibióticos que assim atuam desorganizam a sua estrutura e alteram a sua permeabilidade. O efeito produzido é bactericida. NÃO SÃO DE USO NA ODONTOLOGIA.

A maioria das pessoas que precisam de profilaxia antibiótica são pacientes com doenças cardíacas nas quais existe o risco de infecção das estruturas do coração por bactérias. Transplantes cardíacos, válvulas protéticas e derivações cirúrgicas recentes são motivos comuns para a prescrição de profilaxia antes da consulta odontológica.

Os antibióticos são substâncias químicas produzidas por microrganismos vivos ou através por meio de processos semissintéticos, que têm a capacidade de impedir o crescimento ou destruir microrganismos patogênicos. A prescrição de antibióticos é indispensável na prática odontológica. Para tanto, o conhecimento do medicamento utilizado bem como a dosagem correta para o processo de cura são necessários. Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão crítica da literatura sobre os antibióticos de uso odontológico bem como esclarecer os mecanismos de ação, as formas farmacêuticas existentes no mercado e suas principais indicações, posologia e efeitos colaterais mais comuns. O cirurgião-dentista tem disponível uma infinidade de formulações medicamentosas, entretanto a farmacologia é uma área muito pouco explorada pelos profissionais de odontologia. Isso requer uma maior disseminação desse conhecimento para o estabelecimento de uma correta prática diária quando da administração de antimicrobianos.

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Nesse caso, é indicado que seja feito, conforme a American Heart Association, em pacientes que tenham próteses ortopédicas implantadas recentemente ou pacientes imunossuprimidos. Assim como, na presença de valvas protéticas, histórico do quadro ou cardiopatias congênitas de alta complexidade.

Com relação aos efeitos indesejados proporcionados pelo uso de antibióticos, tem-se citado na literatura que as Penicilinas possuem pequena toxicidade devido ao seu mecanismo de ação, atuando na parede celular, mas a literatura relata grande número de reações de hipersensibilidade provocadas por esse medicamento20.

Bacteremia

Em infecções, é comumente empregado como coadjuvante terapêutico junto da remoção da causa, para reduzir o número de microrganismos e melhorar a defesa do hospedeiro. Para utilizar corretamente, é importante saber quais são seus critérios de escolha, por exemplo, as características do processo infeccioso e suas manifestações sistêmicas.

3. Santos LC. Considerações sobre antibioticoterapia em odontologia. Rev. Bras. Implant. 2001; 13:13-17.

Descritores: Farmacologia; Agentes antibacterianos; Pepitídeos; Cartiônios; Antimicrobianos; Odontologia geral; Administração oral de medicamentos.

Profilaxia antibiótica: quais são suas indicações?

Profilaxia antibiótica: quais são suas indicações?

Uma das complicações importantes do ato cirúrgico é a infecção. Vários fatores estão associados a ela: obesidade, idade avançada, potencial de contaminação da cirurgia, doenças de base como diabetes mellitus, infecção à distância e principalmente a técnica operatória do cirurgião. As cirurgias são classificadas quanto ao seu potencial de contaminação em: limpas (eletivas sem invasão de mucosas ou outro trato colonizado), potencialmente contaminadas (atingem mucosas, trato digestivo ou genital feminino ou colo com preparo), contaminadas (envolvimento de tecidos altamente contaminados) e infectadas (tecidos com infecção). O risco de infecção é tanto maior quanto maior é o potencial de contaminação. A profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sítio cirúrgico. Não é concebida para prevenir outras infecções pós-cirúrgicas como pneumonia ou de trato urinário. Considera-se que o momento principal da contaminação da ferida operatória é durante o ato operatório. Assim, deve haver um bom nível sérico e tecidual no momento da incisão que dure até o final do ato operatório. Por outro lado, a instituição muito precoce de antibiótico com finalidade profilática levará à seleção de flora microbiana do paciente contribuindo para a ineficácia do esquema antimicrobiano. Habitualmente não se utiliza a profilaxia antimicrobiana nas cirurgias limpas em que o risco de infecção é baixo. A exceção é o seu uso em cirurgias limpas com colocação de prótese. A profilaxia é geralmente indicada para cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas. No caso de cirurgias infectadas, faz-se o tratamento do processo infeccioso. Assim, os princípios básicos da profilaxia antibiótica em cirurgia são: a) Utilizar sempre a via endovenosa; b) Iniciar o esquema profilático durante a indução anestésica (em obstetrícia a primeira dose é dada após o clampeamento do cordão umbilical); c) Manter as doses suplementares durante todo o ato operatório; d) Suspender a profilaxia após o final do ato operatório ou, no máximo, com 24 horas de uso.

As cefalosporinas são antibióticos também bactericidas, porém com um espectro de ação levemente maior do que o grupo das penicilinas. Além disso, são mais resistentes contra os inativadores de betalactamase. A cefalexina é o antibiótico mais famoso do grupo, relacionado também com o surgimento da colite pseudomembranosa.

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Por fim, é importante que o uso de antimicrobianos não seja a principal medida para a prevenção de infecção do sítio cirúrgico. Diagnosticar e tratar infecções à distância antes da cirurgia, corrigir ou compensar doenças de base, fazer um bom preparo pré-operatório e antissepsia de pele e utilizar uma técnica cirúrgica primorosa são medidas fundamentais.

As penicilinas são as mais conhecidas entre os antibióticos na odontologia, pode ser naturais ou semissintéticas. Esses fármacos apresentam ação bactericida, ou seja, inibem a multiplicação e o crescimento bacteriano.

Profilaxia com antibióticos em odontologia

Comprimidos - obtidos a partir da compressão de pós de substâncias medicamentosas secas, podendo ser formulados para dissolver na cavidade oral, no estômago ou no intestino ou em águas antes de ser ingerido.

A profilaxia antibiótica cirúrgica, segundo a literatura, de forma rotineira não é indicada para pacientes diabéticos bem controlados, devendo ser adotado um protocolo de assepsia e antissepsia local. O consenso atual é de que o uso profilático de antibióticos em diabéticos só deve ser considerado em pacientes com a doença descompensada, apresentando cetoacidose sanguínea e cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina), quando as funções dos neutrófilos encontram-se diminuídas. Não se pode generalizar tal conduta a todos os diabéticos.

Profilaxia com antibióticos em crianças

As tetraciclinas apresentam o inconveniente de inibir a deposição de substâncias metabólicas responsáveis pelo crescimento dos dentes e ossos, justificando, assim, a não indicação para gestantes e crianças que estejam em fase de crescimento. Se um indivíduo nessa fase de crescimento receber a tetraciclina, ocorrerá a substituição da deposição de fosfato de cálcio nos tecidos duros do organismo pela deposição de ortofosfato de cálcio tetraciclina. Em nível dentário, promove discromia que varia do amarelo-claro, cinza-claro até dentes extremamente escuros21,22.

A profilaxia antibiótica é realizada em pacientes que não apresentam infecções mas são suscetíveis a contaminação por bactérias. O uso dos antibióticos pode ser feito para prevenir infecções na região onde são realizados os procedimentos ou para prevenir infecções sistêmicas.

Quais são os antibióticos utilizados na odontologia?

Quais são os antibióticos utilizados na odontologia?

A dose dependerá da idade, da altura do paciente e do antibiótico que o médico vai prescrever. Os antibióticos orais devem ser tomados geralmente uma hora antes do procedimento odontológico. Também podem ser tomados até algumas horas após o procedimento, caso o paciente esqueça de tomar antes de ir ao consultório, mas é melhor seguir as instruções do cirurgião e chegar à consulta odontológica totalmente preparado.

Os antibióticos na odontologia são grandes aliados contra as mais variadas infecções que podem acometer a cavidade oral. Além disso, são bastante cobradas nas provas de residência, especialmente a nova classificação da American Heart Association. Por isso, é importante se atentar ao tema e saber cada característica em relação aos fármacos empregados.

Quando fazer profilaxia para endocardite?

Dessa forma, recomenda-se profilaxia iniciada imediatamente antes do procedimento, terminando 48 horas após (repetindo durante a cirurgia em caso de procedimentos muito prolongados).

O que é profilaxia para endocardite?

A profilaxia antibiótica passou a ser indicada somente para pacientes de alto risco cardíaco em uma gama de procedimentos odontológicos. Desse modo, um número restrito de pacientes é selecionado para receber a profilaxia com antibióticos: apenas aqueles em que a endocardite levaria a uma maior morbimortalidade.

O que pode causar endocardite?

A doença é causada pela presença de bactérias na circulação sanguínea e de lesões no endocárdio, ou seja, a patologia só se desenvolve em indivíduos com um histórico de problemas cardíacos. Os microrganismos presentes no sangue chegam até o coração por meio da circulação e se alojam nessas lesões, causando o problema.

Como evitar endocardite bacteriana?

Cuidados com a higiene bucal são fundamentais para reduzir o risco de desenvolver a endocardite. Outra recomendação é evitar procedimentos que possam desencadear quadros infeciosos, como tatuagens e piercings, e uso de drogas injetáveis. Cortes na pele também devem ser tratados para impedir a infecção.

Quando usar antibiótico na odontologia?

Há três indicações principais em odontologia para uso dos antibióticos: A) Tratamento das infecções dentais agudas e/ou crônicas; B) Profilática em pacientes de risco para desenvolvimento de endocardite bacteriana; C) Profilática para pacientes com algum grau de comprometimento do sistema imunitário e de defesas10.

Qual a finalidade da profilaxia?

Na profilaxia são tomadas ações e medidas para que não exista interação de um agente infeccioso com o organismo, com objetivo de conter a inserção de doenças e, quando isso não é possível, realizar o controle para que as doenças não se disseminem.

Porque tomar Amoxicilina depois de extrair dente?

Esta revisão encontrou evidências de que tomar antibióticos imediatamente antes e/ou depois da extração dentária reduz o risco de infecção, dor e alveolite após a extração de dentes do siso por cirurgiões dentistas.