Valores de referência do Anti-TPO: Na maioria dos laboratórios o valor de referência para o anti-TPO é menor que 15 U/ml. Porém, há laboratórios que trabalham com até 60 U/ml como a faixa de normalidade. O mais indicado, portanto, é comparar o valor do anti-TPO do paciente com o da referência do laboratório.
Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves.
Caso já se tenha feito algum tipo de tratamento para o câncer, se a tireoglobulina estiver alta pode significar que o tratamento não teve efeito ou que o câncer está voltando a se desenvolver. Embora a tireoglobulina esteja aumentada em casos de câncer, este exame não serve para confirmar a presença de câncer.
A função da tireoglobulina é possibilitar a produção dos hormônios tri-iodotironina, conhecido como T3, e tetraiodotironina, conhecido como T4.
A maioria dos pacientes tem uma evolução favorável após o tratamento, mas o acompanhamento é muito importante, uma vez que grande parte dos cânceres de tireoide se desenvolve lentamente, podendo recidivar de 10 a 20 anos após o tratamento inicial.
Se for detectado enquanto o tumor é pequeno e confinado à tireoide, a taxa de cura total é alta, quase 95% em pacientes jovens. A taxa de cura diminui ligeiramente em pessoas mais velhas. Medular: é muito menos comum (cerca de 5% dos casos).
Os pacientes que tiveram câncer de tireoide podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado de: Câncer de mama (em mulheres). Câncer de próstata. Câncer de rim.
O câncer pode voltar mesmo após um tratamento correto, com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia. O risco da doença retornar depende do tipo do tumor, pois existem tumores com chances maiores de voltar do que outros, e do tamanho do tumor ao ser diagnosticado, também chamado de estadiamento.
É importante que todos que tiveram a doença saibam que é possível ter um outro (novo) câncer, mesmo após ter se curado do primeiro, isso é denominado de segundo câncer. Um segundo câncer é um novo tipo de câncer que não está relacionado com o primeiro diagnóstico. É um tipo completamente diferente de câncer.
As pacientes que tiveram câncer de colo do útero podem ser acometidas por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se o câncer volta após o tratamento é chamado de recidiva.
Recidiva, ou recorrência, significa “está acontecendo novamente”. É quando o paciente trata um câncer e, algum tempo depois, a doença volta a se manifestar. A recidiva pode acontecer pouco ou muito tempo depois da cura do primeiro tumor e exige, do paciente, uma nova perspectiva em relação à patologia e ao tratamento.
“Assim como outros tumores, os linfomas podem recidivar, ou seja, voltarem mesmo após a remissão. Aliás, quando falamos em remissão, significa que com técnicas atuais procuramos vestígios da doença e não encontramos.
A classificação das neoplasias malignas em grupos obedece a diferentes variáveis: localização, tamanho ou volume do tumor, invasão direta e linfática, metástases a distância, diagnóstico histopatológico, produção de substâncias, manifestações sistêmicas, duração dos sinais e sintomas, sexo e idade do paciente, etc.
É um tumor raro, correspondendo a menos de 10% das neoplasias do trato genito-urinário. Trata-se de uma neoplasia originada na camada de revestimento interna do trato urinário, presente na pelve renal, ureter, bexiga e uretra.
O carcinoma seroso de alto grau (grau 3) é um exemplo de tumor tipo II. O carcinoma peritoneal primário começa nas células que revestem o interior das trompas de Falópio.
O carcinoma ductal in situ, ou CDIS, é formado por células cancerígenas dentro do ducto mamário. A lesão é considerada pré-cancerígena enquanto as células malignas estão dentro do ducto mamário e passa a ser considerada câncer quando acontece o rompimento deste ducto.