Martim Soares Moreno – guerreiro branco, colonizador europeu, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo (“guerreiro pintado” – “tinha nas faces o branco das areias, nos olhos o azul triste das águas e os cabelos da cor do sol.”
ARAQUÉM – pai de Iracema e pajé da tribo tabajara. CAUBI – valoroso guerreiro tabajara, irmão de Iracema. IRAPUÃ – chefe dos tabajaras e inimigo de Martim. ... MOACIR – filho de Martim e Iracema, seu nome significa “filho do sofrimento”.
A constituição do indianismo como mito fundador nacional, embora de raízes europeias. Iracema foi escrito em 1865 por José de Alencar (1829-1877) e conta a história de amor entre a indígena que dá nome à obra e o aventureiro português Martim. ...
Peri, Iracema, Jaguarê, Poti vivem nas matas brasileiras e, por meio de seus gestos nobres, participam do processo de “nascimento” do Brasil. Dessa forma, os mitos e lendas que surgem remetem à fundação do país e, posteriormente, do povo brasileiro.
José de Alencar tinha a intenção de criar obras que mostrassem a realidade brasileira de sua época, exibindo as belezas do Brasil e o índio. Assim, Alencar contou através da história de amor de Peri e Ceci em “O Guarani” o tema da miscigenação entre o índio e o branco.