O diagnóstico do descolamento prematuro da placenta é feito pelo obstetra, a partir da história clínica e exame físico, além da realização do ultrassom, que poderá detectar hematomas, coágulos, a intensidade do sangramento e diferenciar de outras doenças que podem confundir, como placenta prévia.
Caso realmente não se forme um embrião, o saco poderá ser expelido naturalmente como um aborto espontâneo ou em ocasiões, necessitar ser retirado pelo médico no hospital por curetagem ou aspiração.
Nos casos leves de descolamento ovular, o hematoma desaparece naturalmente até ao 2º trimestre de gestação, pois é absorvido pelo organismo da grávida, porém, quanto maior for o hematoma, maior o risco de aborto espontâneo, parto prematuro e descolamento da placenta.
O saco gestacional aparece entre a quarta e quinta semanas de gravidez, mais ou menos quando o beta HCG — hormônio da gravidez — atinge os níveis de 3 mUI no sangue. No entanto, ele é visível apenas a partir da 6ª semana de gestação.
Gravidez anembrionada: expulsão O uso de medicamentos como o misoprostol, pode ser outra opção de tratamento. No entanto, pode levar vários dias para o seu corpo expulsar todo o tecido. Com este medicamento, você pode ter mais sangramentos e efeitos colaterais como dores intensas.
Pode acontecer duas vezes? Sim. Embora seja raro, é possível que uma mulher tenha mais de uma gravidez anembrionária. Nesses casos, se o desejo for de engravidar, pode-se fazer exames para detectar quais são as dificuldades que impedem a concepção.
A gravidez anembrionada pode ser prevenida? Além de manter um acompanhamento periódico, e ter bons hábitos diariamente, a mulher pode evitar a gravidez anembrionada ingerindo ácido fólico durante dois meses antes da concepção. Sempre sob orientação médica.
Se não, qual risco de não realizar curetagem? Se houver retenção de restos ovulares por período acima de 2 meses, sem sangramento, possivelmente o organismo não vai eliminar esse material. Nessa condição, o melhor é fazer a remoção dos restos ovulares pela videohisteroscopia cirúrgica.
Nem sempre. Após o diagnóstico, a ginecologista explica que é possível tentar eliminar o aborto retido com a ajuda de uma medicação à base de ocitocina. O hormônio ajuda na contração do útero e pode provocar a liberação dos restos ovulares.
Enquanto estiver com restos placentários, possivelmente não irá ovular e não irá engravidar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as mulheres esperem pelo menos 2 anos após um parto e 6 meses depois de um aborto espontâneo ou induzido para engravidar novamente.
Ao avaliar esses pontos, o médico obstetra pode aconselhar quanto tempo você deve esperar para engravidar de novo. No entanto, na população geral, considera-se ideal esperar pelo menos 18 a 24 meses (1 ano e meio a 2 anos) entre o fim de uma gestação e o início da outra.
1A recomendação médica no geral é que casais esperem cerca de 18 meses para ter o segundo filho. 2Médicos também indicam que esse tempo não ultrapasse de cinco anos.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que o intervalo entre um parto e outro seja de no mínino 24 meses.