O edema acontece quando existe acúmulo líquido para debaixo de pele, que normalmente aparece devido a infecções ou consumo excessivo de sal, mas também pode surgir em casos de inflamações, intoxicações e hipóxia, que é quando falta oxigênio em determinada parte do corpo, além de doença nos rins, coração ou sistema linfático.
Quando os níveis de proteínas plasmáticas no corpo estão reduzidos, a reabsorção de líquidos nas camadas mais profundas da pele não acontece, e isso acaba levando ao acúmulo de líquidos sob a pele, gerando assim o edema. Como consequência, esse líquido que agora está em excesso nos tecidos, deixa de estar na circulação, o que diminui a produção de urina pelos rins, resultando em mais líquido dentro do corpo, aumentando assim ainda mais o edema.
Edema é o intumescimento de tecidos moles decorrente do aumento de líquido intersticial. O líquido predominante é água, mas pode haver acúmulo de líquido rico em células e proteínas, se houver infecção ou obstrução linfática.
Palpa-se o precórdio à procura de frêmitos, pulsações, impulso paraesternal e impulsão sistólica anormal e assíncrona. Ausculta para componente pulmonar alto da 2ª (P2), 3ª (B3) ou 4ª (B4) bulha cardíacas, sopros, e atrito ou batimento pericárdico; todos sugerem origem cardíaca.
O edema resulta do aumento do movimento de líquido do meio intravascular ao intersticial ou da diminuição do movimento de água do interstício aos capilares ou vasos linfáticos. O mecanismo compreende um ou mais dos seguintes fatores:
Neste caso, é comum que o edema, também chamado de inchaço, apareça nas mãos, braços, pernas, pés e no rosto, fazendo com que a pele fique marcada com uma ligeira depressão sempre que se faz pressão sobre o local afetado com um dedo. Dependendo da causa o aparecimento de edema pode acontecer de forma repentina, ou aos poucos ao longo do dia.
O edema da insuficiência vascular se dá principalmente às custas do sistema venoso. A insuficiência venosa cursa com um edema semelhante ao discutido nos edemas generalizados, também por um aumento da pressão hidrostática no leito venoso, mas, agora, o território acometido, em geral, são veias dos membros inferiores. Isso se dá devido a uma incompetência dos sistemas de válvulas do leito venoso, devido a varicosidades. Na insuficiência venosa dos membros inferiores, o edema também se apresenta como mole e inelástico, costuma piorar ao longo do dia e melhora quando o paciente eleva os membros inferiores.
O abdome é inspecionado, percutido e palpado para identificar ascite, hepatomegalia e esplenomegalia, permitindo o diagnóstico de hepatopatia ou insuficiência cardíaca. Os rins são palpados e a bexiga é percutida. Uma massa abdominal anormal, se presente, deve ser palpada.
Estas ações podem ser feitas por todas as pessoas que não apresentam nenhuma doença crônica, no entanto, para as que possuem algum problema de saúde, essas práticas devem ser indicadas por um médico responsável pelo tratamento antes de serem iniciadas.
Normalmente as causas relacionadas a esta questão são insuficiência cardíaca, renal ou venosa, e em alguns casos, a dieta rica em sódio/sal. Quando estas causas não são tratadas adequadamente, podem levar ao aparecimento de edema pulmonar, em que os líquidos se acumulam no pulmão. Entenda melhor o que é edema de pulmão e como tratar.
A definição de edema é muito simples. Consideramos edema o líquido no espaço intersticial. E, no dia a dia, o edema é algo muito presente: basta olhar para o lado nas ruas, que você vai ver alguém com uma “perna inchada”. Na prática médica, encontramos os mais variados tipos de edema, desde aqueles grandes, com comprometimento sistêmico, simétrico, como também aquele pequeno, localizado, com características inflamatórias. Diversos são os fatores que vão influenciar a formação de um edema, tornando este um assunto complexo. E, por isso, é importante que conhecemos bem este tema, para que, assim, possamos abordar a etiologia do edema da forma mais adequada.
O edema do tipo inflamatório é aquele em que se dá por aumento da permeabilidade vascular, em resposta à liberação de citosinas inflamatórias. Essas substâncias têm capacidade de vasodilatação e formação de resposta inflamatória tecidual. O resultado é a formação de edema inflamatório, que apresenta os chamados sinais flogísticos: calor, rubor, dor, tumor (edema) e perda de função. Quanto a classificação, o edema inflamatório é mole e elástico.
O edema ou inchaço ocorre a partir do aumento da permeabilidade vascular aos componentes do sangue, o que leva ao extravasamento do líquido intravascular para o espaço intersticial extra-celular.
O primeiro passo é confirmar a existência do edema, que se caracteriza pela formação de cacifo (sinal de Godet) ao pressionar com o polegar a região pré-tibial e maleolar os membros inferiores por, pelo menos, cinco segundos.
A principal diferença do mixedema é pela alta presença de lipídios em sua composição, que faz com que o inchaço seja mais firme que os outros tipos de edema, contando também com água e proteínas. O mixedema afeta mais frequentemente a face, deixando os olhos inchados, mas também pode ser generalizado.
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Os edemas ditos generalizados são aqueles que acontecem por desordens sistêmicas. Apesar de ascite, derrame pericárdico e derrame pleural NÃO CONFIGURAREM EDEMAS (*), esse é um importante espaço para discuti-los juntamente, pois sua fisiopatologia, muitas vezes, é a mesma do edema.
Caso essas alterações ocorram de modo localizado, esse edema será restrito a um território. As alterações a nível sistêmico provocam formação de grandes edemas, com mecanismos mais complexos. Nesse caso, haverá aumento do volume extracelular e do peso corpóreo. É importante lembrar também que eletrólitos como o sódio são importantes fatores que interferem na dinâmica dos fluidos, devido à osmolaridade do meio em que se encontram. Por isso, para que ocorra esse equilíbrio dinâmico, o funcionamento de diversos sistemas que regulam as forças de Starlin é fundamental. Os principais eventos envolvidos nesse processo são:
O edema decorrente de expansão do volume de líquido extracelular é geralmente pendente. Assim, em pacientes ambulatoriais, o edema localiza-se nos pés e nas extremidades das pernas; pacientes que exigem repouso desenvolvem edema na região glútea, genitais e parte posterior das coxas. Mulheres que se deitam apenas de um lado podem desenvolver edema da mama pendente. A obstrução linfática provoca edema distal ao local da obstrução.
O principal sintoma do edema é o inchaço da região afetada, porém caso o inchaço seja muito grande é possível notar outros sintomas como a pele mais brilhante e estirada. Caso o edema esteja nos pés ou pernas, ao caminhar, a pessoa pode sentir um leve ardor e formigamento.
O tempo de duração do inchaço, um efeito do procedimento cirúrgico, varia em cada caso, mas segundo o também ortopedista Vinícius Magno, o edema geralmente desaparece entre duas a quatro semanas após a cirurgia. “Contudo, há casos em que o inchaço leva até três a seis meses para desaparecer.
Algumas formas de tratamentos naturais para as pernas inchadas são o uso de chá diurético, como o gengibre, beber mais líquidos durante o dia ou diminuir o consumo sal.
O que é edema venoso? O edema é definido como um aumento perceptível no volume de líquido na pele e no tecido subcutâneo. A aplicação de pressão no edema deixará um recuo que permanece na pele após a liberação da pressão.
Edema é um aumento de fluído intersticial em qualquer região ou órgão do corpo. Ocorre devido a um desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica e é formado por solução aquosa de sais e proteínas plasmáticas e sua exata composição varia de acordo com a causa do edema.
Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo.