Resumo: Três rituais: A festa do Kuiâ (xamã), A festa do Kikikoi e o ritual de purificação da viúva exprimem a cosmologia Kaingang: A vida na terra é dependente do destino dos mortos porque a sociedade dos vivos é eternamente recriada pelos ancestrais mortos: “nossos troncos”, “nossos antigos”.
Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca.
Atualmente, a maior área indígena existente no Paraná fica no município de Guairaçá, na região noroeste do estado. É a Tekoha Guasú Guavirá, ocupada por índios Guarani Nhandeva numa área de 240,28 quilômetros quadrados.
Os principais grupos étnicos indígenas do Paraná são os caingangues, da nação macro-jê, e os guaranis e os xetás, da nação tupi.
Curitiba conta com a primeira aldeia urbana do Sul do País. Construída pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) no bairro Campo do Santana, a aldeia Kakané Porã foi entregue há oito anos para 35 famílias das etnias guarani, xetá e caingangue que estavam vivendo em situação precária.
O primeiro é formado por cinco famílias e vive em uma aldeia encravada na Reserva Biologica Bom Jesus, uma área com 342 quilômetros quadrados localizada na região próxima a Guaraqueçaba, no Litoral do Paraná.
A Ilha da Cotinga foi homologada terra indígena em 1993 e desde então os guaranis têm a tranquilidade da posse da terra. ... É fundamental eles terem um local que ofereça as condições estratégicas [geográficas e ecológicas] para exercerem o modo de ser guarani."
Para fugir do frio, eles escavavam as moradias na terra, não sem observarem a inclinação do solo para deixar escorrer a água da chuva. Também fabricavam vasos de cerâmica para cozinhar e estocar alimentos. E, longe de casa, cremavam seus mortos.
Título : Registro no SPU em 06/1988. Nova demarcação homologada em 10/1991.
índios Caingangues
A população indígena no Estado de Santa Catarina é composta por três povos distintos: Kaingang, Xokleng e Guarani. Atualmente os Guarani ocupam, em sua maioria, pequenas extensões de terras não regularizadas (a maior parte destas localizadas na região litorânea).
A região Norte do país é a que possui maior contingente, com mais de 300.
Dados coletados pela articulação revelaram a presença de 93 Xetás, 5 mil Guaranis, 7 mil Xoclengs e cerca de 30 mil Kaigangs no Sul do Brasil.
A formação da aldeia poderia ser de forma externa, sendo circular ou quadrada ou interna, com o centro de uma grande maloca. A sua organização sócio-espacial formada por várias ocas, malocas ou conjunto de malocas onde residem várias famílias, chegando a 400 pessoas, com suas variações.
Os indígenas do Rio Grande do Sul são integrantes dos povos Kaingang, Guarani, Charrua e Xokleng. A população total no estado, segundo o censo do IBGE de 2010, é de aproximadamente 33.
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As terras retomadas contabilizam sete áreas: Mbyá Guarani: Ponta do Arado (Belém Novo, Porto Alegre); Aquífero Guarani (RS 040, Viamão); Yvyrupa (Maquiné); Pará Roke (Rio Grande); Terra de Areia (Terra de Areia). Kaingang: Canela (Parque Nacional, Canela); Carazinho (entre Carazinho e Passo Fundo).
Os Guarani ocupam tradicionalmente as terras que abrangem partes do Rio Grande do Sul (Missões, Pampa, Planalto, Litoral), Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e regiões da Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai.
Acampados sob o intenso frio do Sul do país, sobrevivem há décadas em pequenos pedaços de terra entre as cercas do latifúndio e o asfalto das rodovias. os poderes públicos nada fazem a não ser esconder a realidade.
Coletavam frutas e erva mate para o chimarrão. Fabricavam cestos para carregar os produtos da lavoura até a aldeia, além de grandes vasos de cerâmica para guardar alimentos, água, grãos, etc.