Descrição detalhada
Os procedimentos basicos correspondem as técnicas/procedimentos que a equipe de enfermagem executa na prestação de cuidados ao cliente, utilizando um método/roteiro que pode ser adaptado á realidade e ao cliente, desde que não interfira em seus princípios básicos.
O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. Art. 1º - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
ROTINAS DE ENFERMAGEM: representam as instruções técnicas para execução de uma tarefa específica de assistência em enfermagem. Descrevem sistematicamente todos os passos para a realização de uma tarefa. Não descrevem procedimentos, pois estes serão discriminados nos POPs.
Dentre as atividades e procedimentos privativos do enfermeiro, estão:
Manual de enfermagem – instrumento que reúne, de forma sistematizada, normas, rotinas, procedimentos e outras informações necessárias para a execução das ações de enfer- magem. Normas – conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades.
“O POP é um documento que contém todos os passos para a realização de uma atividade. Antigamente, falávamos em normas e rotinas, ou seja, é um roteiro padronizado de cada atividade que é realizada na instituição”, observou.
O Manual de Normas e Rotinas (MNR) é um documento de gestão e produção de cuidados que estabelece de forma minuciosa os detalhes de normas e rotinas institucionalizadas, elencando aspectos como sequência de passos, materiais utilizados, cuidados a serem observados, responsáveis por cada etapa e quaisquer outras ...
substantivo feminino Sequência dos procedimentos, dos costumes habituais. Modo como se realiza alguma coisa, sempre da mesma forma: rotina matinal. Itinerário, caminho habitual, que se faz todos os dias. [Figurado] Gosto pelo que é tradicional; o que se opõe ao progresso: vivia na rotina do pensamento tradicional.
#1 -Sala de esterilização separada Você pode usar caixas de plástico fechadas. Ter uma sala separada permite uma melhor organização dessas etapas e tira o incômodo e os riscos associados ao processamento de dentro da área clínica como: ruído, calor, risco biológico proveniente de instrumentos de outros atendimentos.
O processo de esterilização deve ser comprovado por meio de monitoramento físico, químico e biológico. ... Monitoramento químico: é realizado com o uso de indicadores químicos que avaliam o ciclo de esterilização, pela mudança de cor, na presença da temperatura, tempo e vapor saturado, conforme o indicador utilizado.
Em 1877, John Tyndall, um físico inglês, reconheceu a forma calor-resistente das bactérias, o esporo, e desenvolveu métodos de esterilização para lidar com isto. O bacteriologista francês e colaborador de Louis Pasteur, Charles Chamberland, construiu o primeiro esterilizador a vapor em 1880.
O Centro de Materiais e Esterilização, como o próprio nome já diz, é o local onde se concentra toda a limpeza, organização e inspeção do instrumental que será utilizado no hospital. O centro funciona como uma espécie de “linha de produção” — quase como uma fábrica —, com processos muito bem alinhados.
O fluxo de uma CME deve ser contínuo e unidirecional dos artigos evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados, bem como evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa, conforme Figura 01.
Manter um centro de materiais no hospital significa ter um local específico para o preparo de materiais para esterilização e a higienização dos equipamentos e suprimentos médicos. Trata-se de uma assistência indireta essencial para que os pacientes estejam seguros e recebam um atendimento adequado.
Finalidade CME: Concentrar os artigos e instrumentais esterilizados ou não tornando mais fácil o seu controle, conservação e manutenção. Padronizar técnicas de limpeza, preparo, acondicionamento e esterilização.
A Central de Material Esterilizado acompanhou o desenvolvimento das instituições hospitalares e estabelecimentos de saúde no Brasil. As atividades básicas como limpeza, preparo e acondicionamento dos instrumentais cirúrgicos eram realizadas na própria unidade de internação pela equipe de enfermagem.
Uma Central de Material e Esterilização pode ser descentralizada, quando cada unidade hospitalar esteriliza e prepara o material utilizado, semicentralizada, onde os materiais são preparados em cada unidade e esterilizados no mesmo local, ou centralizada, quando o preparo e a esterilização são feitos no mesmo lugar.
O expurgo hospitalar funciona como um equipamento para despejo de sangue, secreções, líquidos provenientes de cirurgias ou materiais que oferecem algum tipo de risco. ...
A CME é um setor fundamental no contexto hospitalar, responsável pelo preparo, esterilização e distribuição de produtos para a saúde, passíveis de reprocessamento, consumidos no centro cirúrgico e demais unidades, necessitando, dessa forma, de funcionários qualificados e capacitados para cada área e funções que assumam ...
Qual é o papel do enfermeiro na CME?
Percebe-se a importância do CME no controle das infecções hospitalares, tendo em vista que a infecção de sítio cirúrgico é uma das principais complicações causadas em pacientes que necessitam de procedimentos cirúrgicos, representando um desafio para os hospitais no controle e na prevenção.
Segundo a resolução RDC 15 de Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde.
O Centro de Material e Esterilização (CME) é definido pelo Ministério da Saúde como um conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e a distribuição dos materiais1.
Esterilização Os métodos de esterilização disponíveis no processamento dos materiais são: calor, sob a forma úmida e seca; e os agentes químicos, sob a forma líquida, gasosa e plasma.
Art. 5º Para cumprimento desta resolução os CME passam a ser classificados em CME Classe I e CME Classe II. § 1º O CME Classe I é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento.
Para cada processo existe um tipo de indicador apropriado: autoclave, calor seco ou óxido de etileno. Um outro teste químico utilizado é o Teste de Bowie-Dick. Este método testa a eficácia do sistema de vácuo na autoclave de pré-vácuo.