O Raio-X na coluna lombar, mais conhecido como raio-X da coluna sacra, é um exame de imagem que permite visualizar as posições anatômicas da coluna, a fim de investigar e identificar doenças ou fraturas na região.
Debrucemo-nos um pouco sobre a anatomia da coluna vertebral para melhor entendermos esta divisão do exame em diferentes segmentos: A coluna vertebral é constituída por uma sequência de vértebras (ossos da coluna).
O conjunto das vértebras que organizam a coluna vertebral é distribuído por quatro áreas. Começando pelo segmento mais superior da coluna (“região do pescoço”), encontramos a coluna cervical, formada por sete vértebras – C1 a C7); a coluna dorsal ou torácica com doze vértebras (T1 a T12); a coluna lombar com cinco vértebras (L1 a L5); por fim, a coluna lombossagrada (ou lombo sacra) no segmento mais inferior da coluna (região do sacro, cóccix) com quatro ou cinco vértebras fundidas (S1 a S5). Veja imagens.
O RX da coluna será considerado normal se não forem observadas alterações dignas de registo. Caso contrário, o Médico Radiologista relata as alterações que observa nas imagens, devendo estas ser relacionadas com a história clínica e demais exames do doente. Em alguns casos, o exame pode revelar-se inconclusivo, havendo necessidade de recorrer a outros exames de diagnóstico. Veja mais informação em “outros exames de coluna”.
Na coluna lombar também estão presentes grandes vasos sanguíneos, tendões, nervos, ligamentos e cartilagens.
A imagem reflete as diferentes densidades das estruturas atravessadas pela radiação X, tendo por base a radiação emitida vs recebida. Esta imagem possibilita ao Médico distinguir entre aquilo que é normal ou patológico.
Nessa fase, é comum que o paciente precise deitar em várias posições durante o exame, incluindo de costas, de lado ou de pé, a depender das visualizações que o profissional pretende observar.
Os exames de RX da coluna vertebral podem ser usados para estudar unicamente uma região delimitada (cervical, dorsal, lombar ou lombo sacra), sobre mais que uma região ou, então, de uma forma mais completa, abrangendo de uma forma total a coluna vertebral (são avaliados todos os segmentos da coluna).
A tomografia computorizada (TC ou TAC) da coluna é outro exame de diagnóstico que possibilita analisar as estruturas com maior pormenor, sendo frequentemente usado no estudo de diversas patologias.
Um Raio X extra longo da coluna vertebral visa o estudo da coluna numa única imagem, sendo um exame importante em algumas patologias, como são exemplo os desvios da coluna (escoliose, cifose, lordose). Ou seja, tal como descrito anteriormente na anatomia da coluna, um RX extra longo contempla numa única imagem toda a coluna vertebral (cervical, dorsal, lombar, lombo sacra).
O exame permite uma avaliação da coluna lombo-sacra do paciente, observando, por exemplo, casos de deslocamento e achatamento de discos da coluna vertebral, fraturas, além de casos de “bico de papagaio”, hérnias discais e redução dos espaços discais.
O técnico em raio-x é o profissional que realiza o exame na maioria das vezes. Assim, uma grande câmera é conectada a um braço de aço na parte inferior das costas do paciente.
Por norma, é realizada mais que uma incidência (pelo menos duas) no estudo da coluna vertebral. Cada incidência corresponde a uma “imagem de um determinado ângulo”, tendo em vista uma melhor visualização das estruturas em análise. Pode ser realizada a incidência PA (postero-anterior – “doente de frente”) incidência AP (antero-posterior – “doente de costas”), incidência Lateral ou Perfil (“imagem de lado”), incidência oblíqua, entre outras.
As imagens e relatório são posteriormente disponibilizados ao Médico requisitante / utente, tipicamente em suportes digitais (DVD, etc) e o relatório poderá ser impresso em papel.
Por norma, qualquer pessoa pode realizar exames de raio-X, porém, o médico prescritor deve ter uma preocupação acrescida no caso das crianças, podendo solicitar exames alternativos que não usem radiação ionizante.
O RX é realizado por um técnico de radiologia que deve posicionar o doente corretamente, de acordo com a informação clínica facultada pelo médico requisitante. O RX da coluna cervical é sempre que possível realizado em pé. O RX da coluna dorsal e lombossagrada é concretizado de pé ou deitado em função da suspeita clínica.
Caso o exame seja realizado a título particular, o preço é instituído pela clínica de radiologia que o realiza. Habitualmente, as radiografias são um exame acessível e mais barato quando comparadas com as demais técnicas imagiológicas.
A gravidez é uma contra indicação relativa para a realização de exames que usem radiação ionizante, pelo que as mulheres grávidas ou com suspeita não devem ser sujeitas ao exame. Contudo, em casos especiais, como por exemplo em contexto de emergência e sem acesso a outros meios de diagnóstico, pode haver recomendação para a execução do exame.
O exame possui indicação no estudo de algumas patologias (ou doenças), como por exemplo na espondilose (artrose na coluna) - degeneração óssea-osteófitos (popularmente conhecidos como bicos de papagaio), nas fraturas (ossos partidos), luxações, avaliação de metástases, desvios da coluna (escoliose, lordose, cifose), hérnia discal (ou hérnia de disco), espondilolisteses, entre outras.
Para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o RX da coluna é comparticipado pelo estado, pertencendo ao utente apenas o pagamento de uma taxa moderadora, caso não exista isenção. O custo da taxa moderadora é fixado em portaria. As taxas moderadoras das radiografias variam entre os alguns cêntimos a poucos Euros, variando de acordo com o número de incidências a executar.
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Note que o raio X é um exame bastante acessível e pouco dispendioso, contudo possui muitas limitações quando comparado com outros exames. Veja mais informação em “outros exames de coluna”.
Também chamado de radiografia, o raio-x é um exame de imagem não-invasivo, que funciona usando radiação em baixas doses para identificar rapidamente alterações na estrutura de ossos e de órgãos.
Em anatomia, chama-se região lombar à porção da coluna vertebral que fica entre a região torácica e a região sacrococcigiana. É constituída por cinco vértebras grandes.
Localizada na parte inferior da coluna, a região lombar é formada por vértebras (os ossos que compõem a coluna) que conectam o tórax, a cintura e as pernas. Essa estrutura permite que você faça a maioria dos movimentos, além de garantir que possa ficar em pé, levantar e andar.
O Exame de Ressonância Magnética de Coluna Lombo Sacra é indicado para rastrear alterações por meio de uma inspeção das estruturas internas do corpo humano, oferecendo imagens de alta resolução.
Como funciona o procedimento? Nos exames de ressonância magnética, o paciente deita sobre uma mesa que desliza para dentro de um tubo ou gaiola gigante. O aparelho, então, funciona como uma espécie de imã gigante, mas sem utilizar de radiação para obter os resultados, como acontece com a tomografia computadorizada.
O exame completo dura em média 20 à 60 minutos, dependendo de qual parte do corpo estão sendo captadas as imagens e se utilizará ou não o contraste.
A ressonância magnética da coluna cervical é um exame seguro e indolor, que utiliza um campo magnético (imãs), ondas de rádio e um computador para produzir imagens detalhadas da coluna cervical, que é a parte da coluna que percorre os ossos de trás do pescoço, examinando também os tecidos moles.
O preço da ressonância magnética, feito de forma particular, pode variar entre R$ 800 e R$1.
O tempo total de duração do exame é de cerca de 15 a 30 minutos, podendo durar até 2 horas dependendo da área a ser examinada. O exame de ressonância magnética é considerado de grande importância para a saúde da mulher por também possibilitar o diagnóstico de doenças intrauterinas.