Lubrificação é o método ou técnica utilizada para aplicar uma camada de lubrificante entre duas superfícies em movimento. Tem como principal finalidade reduzir o atrito e o desgaste entre elas, podendo separá-las parcialmente ou completamente.
No disco, é usado banho de óleo, contudo, a corrente vai operar acima do nível. O disco absorve o óleo e depois, por meio de placas de flexão, transfere para a corrente. Por último, o de fluxo. Nele, há um sistema que direciona para a corrente de forma constante.
Usado em condições extremas, são inseridos entre componentes das peças que trabalham em atrito. Resistem a altas temperaturas (500ºC ou mais) e os mais usados são: Grafite, Óxido de zinco (Zn 02), Talco, Mica, Bissulfeto de Molibdênio (MoS₂).
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No setor, toda máquina industrial necessita, por obrigação, da adoção de um sistema de lubrificação industrial. “Onde há movimento há a necessidade de utilização de lubrificantes específicos para diminuir o atrito e aumentar a vida útil do maquinário”, indica Luiz Maldonado, fundador e CEO da Lubvap e especialista em lubrificação industrial.
A durabilidade desse tipo de lubrificante aumenta devido à adição de elementos aglomerantes que provêm um filme mais espesso e resistente. Possui a capacidade de se deformar sob cisalhamento com mais facilidade do que as superfícies que lubrifica.
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Pode ser lubrificado com graxa ou óleo. O segundo é mais caro, porém são fáceis de distribuir. A graxa é mais barata e melhora a vedação, já que é mais firme e não tem possibilidade de escorrer.
Uma corrente industrial possui pontos de difícil acesso. Por essa razão, é difícil a entrada de lubrificante em todas as partes necessárias do componente. Porém, a falta de lubrificação nesses pontos causa desgastes e redução de vida útil da corrente. A lubrificação de correntes deve ser feita com ferramentas adequadas, como por exemplo, os aerossóis com bicos aplicadores para correntes. Assim, evita-se a falta de lubrificação nos pontos menos acessíveis.
Através da análise de vibração e acompanhamento dos ruídos gerados pelo ativo – como a presença dos famosos “carpetes”, isto é, um ruído (possível de visualizar por meio de gráficos) que se estende a uma região do espectro de vibração -, a tecnologia da TRACTIAN permite identificar prontamente e com mais clareza problemas na lubrificação.
Na estocagem, não se devem armazenar objetos pesados sobre baldes ou latas de lubrificantes. O correto é armazená-los na posição vertical sempre que possível e utilizar paletes padronizados para armazenar as embalagens de grande volume. O armazenamento de lubrificantes demanda cuidados tanto no recebimento quanto na estocagem.
Os lubrificantes também recebem aditivos para melhorar as propriedades físicas ou mecânicas em certas aplicações. A base dos lubrificantes é o óleo básico, que compõe entre 75% e 99% do produto final e determina a viscosidade do lubrificante. Dessa forma, os óleos básicos são combinados para atingir a viscosidade desejada.
Melhoradores de viscosidade: conforme a temperatura do ativo se eleva, óleos podem sofrer alterações na composição. Então, sua principal característica é reduzir a volatilidade do lubrificante.
O lubrificante semissintético é feito a partir da mistura de lubrificantes 100% sintéticos com lubrificantes minerais. Ele apresenta características intermediárias entre os lubrificantes sintéticos e os minerais, tanto em relação às propriedades físico-químicas, quanto ao preço e tempo de troca da lubrificação.
Apresentam baixa viscosidade e perda de atrito. Dividem-se em três categorias: orgânico, mineral e sintético. O orgânico tem como base principal gorduras vegetais e animais, enquanto o óleo mineral é extraído do petróleo e usado na lubrificação de máquinas. Já os de base sintética são desenvolvidos em laboratório, com custo de produção mais elevado. Compostos por óleo básico e aditivo, são usados em componentes que demandam alta velocidade e carga.
Juntas, a SKF e a Lincoln combinam mais de 300 anos de experiência no gerenciamento de lubrificação e redução do atrito. E com essa tecnologia pioneira de processo RecondOil para a regeneração descomprometida de óleo industrial, você pode reutilizar o óleo novamente.
Anticorrosivos: capacidade de neutralizar materiais ácidos, que possivelmente acarretaria na corrosão dos metais, ajudando na vida útil do ativo.
Os equipamentos são projetados com certos tipos de lubrificantes, pois dependem de suas propriedades físico-químicas para trabalharem bem. O uso do lubrificante errado pode inclusive levar à perda de garantia do equipamento. O pessoal responsável pela lubrificação deve saber quais lubrificantes são indicados para o tipo de equipamento em questão.
Em processos industriais, tanto a falta quanto o excesso do uso de lubrificantes industriais podem ocasionar sérios problemas relacionados ao funcionamento de máquinas. Neste cenário, Luiz Maldonado indica que ambas as situações podem resultar em danos nos ativos da indústria. “As duas situações podem, eventualmente, resultar em danos nos ativos”, diz.
O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação à lubrificação industrial. Esse documento aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade devem ser aplicados, além de outras informações pertinentes.