A previdência é um dos instrumentos mais importantes para a garantia da aposentadoria no Brasil, mas gera preocupação. A Previdência Social é o sistema público de aposentadorias e funciona em regime de repartição, ou seja, os trabalhadores em idade ativa pagam os benefícios de quem hoje está aposentado.
Hoje, porém, vamos falar sobre a previdência privada como uma forma de se planejar para a aposentadoria. Para isso, vamos comparar alguns aspectos da Previdência Social e da previdência privada.
Junior comenta ainda que a previdência social é um importante instrumento de garantia da aposentadoria ao debitar de forma compulsória o valor de contribuição. “O trabalhador não possui ainda a cultura de poupar, então é importante ter essa garantia pela Previdência Social”, diz.
A rentabilidade da previdência privada também é um dos pontos altos desse tipo de aplicação. “Hoje existem diversos tipos de fundos previdenciários, desde os mais conservadores, expostos a produtos de renda fixa como o Tesouro Nacional, aos mais agressivos, expostos em ações”, diz Junior, da H3 Invest.
Para quem está se perguntando como pagar previdência privada, há duas alternativas principais que vão ter como diferencial os impostos sobre os rendimentos: o Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O alerta que cabe aqui é apenas um: de acordo com as das normas do seu plano de previdência privada, o resgate antecipado pode acarretar no pagamento de taxas e multas.
Os especialistas entrevistados pelo E-Investidor não recomendam escolher uma em detrimento da outra, mas utilizar as duas conforme a necessidade de renda para o futuro. Outro ponto é que o plano de previdência privada não garante os benefícios do INSS, como o seguro-desemprego e os auxílios em casos de acidente ou invalidez.
Em todo caso, é interessante estudar e entender com cautela como funciona a previdência social ou privada. Se você trabalha com carteira assinada, já tem um formato garantido.
Enquanto a Previdência Social é administrada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), um órgão do governo Federal, os planos de previdência privada (ou complementar) são administrados por bancos e seguradoras autorizadas.
Há ainda a questão de ser um formato individual destinado apenas ao beneficiário. Isso significa que ele pode escolher como quer receber o valor reservado, por exemplo, sendo uma opção mais flexível.
O brasileiro está vivendo mais. Esse fato implica num maior número de pessoas recebendo benefícios do governo e por mais tempo. Financeiramente falando, o custo para manter as pensões, licenças e aposentadorias é afetado e torna-se necessário (re)dividir o orçamento destinado a esse serviço.
Uma vez escolhido o plano, é preciso definir também o montante que será investido. É importante lembrar que esse repasse deve ser constante, mas de tempos em tempos você também pode fazer aportes maiores para melhorar o rendimento no final.
Trata-se de uma reserva financeira cuja finalidade é a aposentadoria. Por isso, são guardados valores ainda no presente para que sejam usados no futuro, garantindo assim a subsistência do trabalhador.
Além da aposentadoria, Eduardo Reis Filho, especialista em educação financeira e investimentos da Ágora, destaca que a previdência privada é uma boa opção e em casos de planejamento sucessório e pensão por morte. “É uma estratégia favorável pra quem está pensando em fazer planejamento sucessório. O custo de um inventário é de 20 a 30% do patrimônio e bastante burocrático”, diz Filho.
Uma coisa, contudo, é certa: Independente das suas pretenções, você precisa se preparar para essa fase da vida.
A previdência social é o formato público dessa reserva financeira e a maioria dos brasileiros contribui através dela. Quem recebe as contribuições é o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), um órgão do Governo Federal.
Em resumo, esses são formatos de “poupança” com a finalidade de reservar quantias para receber ao longo da aposentadoria. Ambas possuem características distintas, além de prós e contras.
Como o nome indica, a previdência privada é uma reserva financeira particular de cunho complementar. Neste caso, seu objetivo é garantir uma renda acima do teto já garantido pelo INSS.
A contribuição é feita mensalmente de maneira obrigatória e os valores são baseados no salário mínimo. Atualmente em R$ 1.100,00, o desconto é de 7,5% e pode chegar a 14% conforme o valor do salário.
A Previdência Social envolve situações específicas para liberar seus benefícios (aposentadoria, invalidez e tempo de contribuição). Além disso, ela só permite uma forma de resgate e no período definido pelas regras pré-estabelecidas: