Em Uma Teoria da Justiça (A Theory of Justice), de 1971, Rawls defende que uma sociedade será justa se respeitar três princípios: garantia das liberdades fundamentais para todos; igualdade equitativa de oportunidades; manutenção de desigualdades apenas para favorecer os mais desfavorecidos.
Nela, Rawls tenta resolver o problema da justiça distributiva, a distribuição socialmente justa de bens em uma sociedade, por meio da utilização de uma variante do conhecido dispositivo do contrato social. A teoria resultante é conhecida como "justiça como equidade", e dela Rawls deriva seus dois princípios de justiça.
Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. Também o princípio da igualdade de oportunidades é superior ao princípio da diferença. Em ambos os casos, existe uma ordem lexical.
Mas a chave da teoria de Rawls repousa sobre o principio da diferença. De acordo com este princípio, todos os valores sociais - liberdades, oportunidades, renda e as bases sociais da autoestima (self-esteem) - devem ser distribuídos igualitariamente, desde que uma distribuição desigual não seja vantajosa para todos.
Disciplina: Filosofia e Sociologia do Direito | Assunto: É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto Gargarella: a) Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral.
Filosofia e Sociologia do Direito É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto Gargarella: a) Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral.
Por meio do estímulo à proteção e à diversidade cultural, uma sociedade torna-se mais justa. Ou seja, com menor desigualdade social, preconceitos, intolerância e desrespeito aos diferentes modos de vida. “Os governantes devem promover políticas públicas de incentivo à cultura.