Introdução: A Doença Parenquimatosa Crônica do Fígado (DPCF) pode ser secundária a um vasto espectro de etiologias que, por distintos mecanismos fisiopatológicos, levam a um estado permanente de lesão ao fígado, com subsequente reestruturação anormal do parênquima hepático.
Hepatopatia crônica se refere a uma doença do figado com mais de 6 meses de duração. Pode ser causada por bebidas alcoólicas ou por hepatites virais (B ou C), por exemplo. A depender da gravidade e da duração, pode evoluir para complicações graves como cirrose e câncer de fígado.
Esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado, uma glândula situada do lado direito do abdômen por onde circula grande quantidade de sangue. De coloração marrom-avermelhada, o fígado exerce mais de 500 funções fundamentais para o organismo.
A hepatopatia grave compreende um grupo de doenças que atingem o fígado de forma primária ou secundária, com evolução aguda ou crônica, ocasionando alteração estrutural extensa e deficiência funcional intensa, progressiva e grave, além de incapacidade para atividades laborativas e risco à vida.
O tratamento para hepatite crônica depende da gravidade das lesões causadas no fígado e de suas causas. Porém, é relativamente comum que o tratamento seja iniciado com o uso de algum tipo de corticoides para diminuir a inflamação e melhorar os sintomas, até que se conheça a causa específica.
As doenças crônicas do fígado (hepatopatias) representam um sério problema de saúde pública. Dentre suas múltiplas causas, as principais são: infecção pelos vírus das hepatites B e C, hepatite causada pelo consumo excessivo de álcool e acúmulo de gordura no órgão (esteatose hepática não alcoólica).
A hepatite crônica define-se como uma inflamação do fígado que se prolonga durante, pelo menos, seis meses. As causas comuns incluem os vírus da hepatite B e C e determinados medicamentos.
Há duas variedades de hepatite que conhecemos: a aguda – que dura menos de 6 meses e a crônica – que dura mais de 6 meses. O tipo agudo da doença é o mais comum e tem como causas as hepatites A, B, C, D e E, além de outras doenças virais, infecções por ameba ou bacteriana, medicamentos e drogas.
- Pode-se viver a vida toda com hepatite C sem que se tenha nenhum sintoma. Porém, algumas pessoas podem, em 20 a 30 anos após ter contraído a doença, apresentarem sintomas como cirrose, insuficiência hepática e hepatocarcinoma (câncer) - explica o médico.
A infecção por hepatite C, que continua ao longo de muitos anos, pode causar complicações significativas, tais como: Cirrose, em média de 20 a 30 anos após a infecção pelo vírus C. Câncer de fígado. Insuficiência hepática.
A aposentadoria por invalidez deverá ser concedida a partir da realização de perícia médica pelo INSS que ateste a incapacidade definitiva para o trabalho. Assim, somente o paciente portador de HCV, que tenha desenvolvido qualquer doença incapacitante, poderá se aposentar por invalidez.
Como saber se estou curado da hepatite C Após 6 meses do final do tratamento indicado pelo médico o paciente deve repetir os exames de sangue ALT, AST, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas, para ver se o vírus foi eliminado ou não do fígado.
Como confirmar a cura da hepatite B. Após 6 meses da realização do tratamento, a confirmação da cura da hepatite B pode ser feita através de exames de sangue que revelam as quantidades de ALT, AST, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas.
Embora alguém curado da hepatite C sempre vai ter anticorpos, a infecção desapareceu, mas se fizer um teste ANTI-HCV ele sempre vai dar positivo, o que não indica infecção, indicando que em algum momento da vida teve contato com o vírus. Após o tratamento, as transaminases devem retornar ao normal.
A recuperação pode ser total, o paciente fica imune e nunca mais será reinfectado pelo vírus HBV. A doença pode, porém, ter outro tipo de evolução e a pessoa se torna portadora sã do vírus com o qual convive bem e que agride muito pouco seu fígado, mas é capaz de transmiti-lo na relação sexual e através do sangue.
Pode ser transmitida durante o sexo ou por meio de itens que entrem em contato com sangue infectado, como lâminas, escovas de dente, cortadores de unhas, agulhas, seringas e medidores de glicose. O vírus da hepatite B (HBV) pode se manter vivo em superfícies por até uma semana.
O vírus da Hepatite B é 100 vezes mais infectante que o HIV. O vírus da Hepatite B sobrevive no sangue seco, a temperatura ambiente, por pelo menos 7 dias.
Não leva a hepatite crônica ou a evolução para cirrose hepática. O álcool não tem relação direta com o episódio infeccioso, entretanto devido a possibilidade de ser tóxico ao fígado, o mesmo deve ser evitado pelos menos nos primeiros meses após o quadro de hepatite.
Por isso, se recomenda a abstinência total do álcool durante todo o quadro de hepatite e posteriormente, quando a pessoa já se sente bem e as enzimas voltaram ao normal, por pelo menos mais três meses. Como a inflamação persiste por algum tempo, é preciso aguardar a recuperação total do órgão.
Concluem os autores que infectados com hepatite C devem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, ficando comprovado que até mesmo bebendo moderadamente a possibilidade de morte é muito maior.
Como regra geral, qualquer pessoa preocupada com a saúde do fígado deve evitar o álcool. A cicatrização hepática relacionada à hepatite C (fibrose) muitas vezes dura muito tempo após o tratamento, assim como fibrose grave com regeneração celular anormal e formação de vasos (cirrose).
Assim, os principais alimentos que devem ser evitados são:
Há dois meses tive erisipela bolhosa já posso tomar bebida alcoólica ou não? Se você tem mais de 18 anos, sua condição de saude for boa, não tem problemas de fígado/rim e não está em uso de antibióticos , pode fazer uso sim, de bebida alcoólica, sem exageros ,respeitando o seu limite.
“Vocês podem engravidar sim, através de técnicas de reprodução humana assistida. Homens HCV-positivo podem transmitir o vírus no ejaculado. Portanto, é necessária a proteção da parceira com preservativo sempre.
A transmissão da hepatite B também deve ser avaliada com cuidado, apesar da infecção ser menos freqüente e prevenida com vacina. "Quando o homem é portador do vírus, a lavagem seminal não impede a contaminação do bebê e, nos recém-nascidos, a doença pode ser fatal", afirma o especialista.
Porque antes dos 11 anos de idade a probabilidade de que o candidato tenha tido hepatite do tipo A é de quase 100%, fato este já confirmado em estudos epidemiológicos. Como a hepatite A não deixa partículas virais ou vírus circulantes após a cura, não há contraindicação em doar sangue.
Não podem doar sangue pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade, tenham evidência clínica ou laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite B e C, aids (vírus HIV), doenças ligadas ao vírus HTLV I e II.
Mas caso a doença adquirida antes dos 11 anos tenha sido hepatite “A”, e esteja curada, pode. Diabetes também impedem a doação de sangue. Nos casos de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, só pode doar se a pessoa tiver com a doença controlada, e o uso de medicamentos não impede a doação.