Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal da insuficiência renal crônica), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
As causas da insuficiência renal aguda podem ser podem ser classificadas como pré-renal, intrarrenal e pós-renal: Pré-renal: as causas da insuficiência renal são classificadas como pré-renais quando se originam antes dos rins, como hemorragias, sepse, entre outras.
As causas pré-renais são: hipovolemia, sepse e insuficiência cardíaca. Causas renais: doenças tubulares, intersticiais ou glomerulares. Causas pós-renais obstrutivas (cálculo em caso de rim único, próstata aumentada, tumores e fibrose retroperitoneal).
A IRA pré-renal ocorre como uma resposta fisiológica do rim à diminuição na perfusão sangüínea renal, seja por hipovolemia absoluta (por exemplo, sangramentos, diarréia) ou hipovolemia relativa (por exemplo, sepse, insuficiência cardíaca, hepatopatia). A IRA pré-renal é a causa mais comum de IRA.
A azotemia e uremia pré-renal pode ser resultado de um distúrbio que tenha diminuído a perfusão renal. Como resposta, o organismo aumenta a produção de ureia e creatinina. Já o acometimento renal é causado por insuficiência do órgão e ocorre quando 75% dos néfrons se tornam não funcionais.
O raciocínio é simples: as duas substâncias (ureia e creatinina) são produzidas constantemente pelo organismo e são eliminadas pelos rins. Deste modo, a sua concentração mantém-se sempre estável. Se os rins passam a não funcionar bem, elas começam a acumular no sangue.
Apesar de serem utilizados como marcadores renais, a ureia e a creatinina não são específi- cos para o diagnóstico de insuficiência renal aguda e crônica, em decorrência a sua elevação relacionadas a outras situações não patológicas.
Quando os rins do paciente começam a funcionar de forma inadequada e a sua capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de ureia e creatinina no sangue tendem a ser elevar. Quanto mais alta for a creatinina sanguínea, mais grave é a insuficiência renal.
Como deve ser a alimentação. Como na maioria dos casos o aumento da creatinina no sangue está relacionado com alterações nos rins, é importante que sejam feitas algumas alterações na alimentação para evitar sobrecarga nos rins e agravamento da doença.
Enquanto os níveis de sangue de uréia e creatinina aumentam, pode haver uma aflição do cérebro que conduz às convulsões ou as apreensões, a sonolência, o coma, e a morte. A elevação de níveis de sangue de potássio pode causar a frequência cardíaca e ritmo anormal e mesmo parada cardíaca.
Os pacientes com insuficiência renal crônica precisam controlar o consumo de proteínas, pois o rim também não consegue eliminar o excesso desse nutriente. Assim, essas pessoas devem evitar o consumo excessivo de carnes, peixes, ovos e leite e derivados, pois são alimentos ricos em proteínas.
Veja abaixo as principais fontes destas substâncias