A taxa de juros pode ser definida como o preço do uso do dinheiro para um determinado período de tempo. Porém, enquanto a taxa de juros for um preço, seu impacto na economia não é limitado para o seu próprio mercado.
Com isso, a Selic, que já teve patamares muito mais altos - passou dos 14% em 2016, e chegou a 45% em 1999, só para citar alguns exemplos - chegou à casa dos 2% em meados de 2020 e assim se manteve até agora, no nível mais baixo das últimas décadas.
Apesar dos brasileiros estarem cada vez mais se interessando pelo planejamento financeiro pessoal, a inadimplência no país ainda é bem grande, o que faz os bancos se protegerem na hora de ofertar crédito. Por isso, os bancos aumentam as taxas de juros como garantia com atrasos e faltas de pagamento.
A tributação excessiva e os custos que são impostos aos bancos elevam as taxas de um empréstimo. A inflação baixa e a lenta retomada econômica levaram o Banco Central a diminuir a taxa básica de juros (Taxa Selic) ao menor patamar da história: 5,5% ao ano.
Pode-se dizer que juros abusivos estão sendo aplicados no seu contrato quando o juro é muito maior do que o necessário para cobrir o risco do empréstimo, quando a cobrança está acima da média prevista pelo Banco Central ou infringe o Código de Defesa do Consumidor.
Juros nada mais são do que o valor do aluguel do dinheiro – falando da forma mais simples possível. Quando uma loja está vendendo um produto a prazo, o valor que você pagaria no presente seria diferente do valor no futuro, graça a fatores como a inflação, por exemplo.
Outro motivo para o Brasil ter um spread bancário tão elevado é porque ele acompanha a taxa básica de juros, a Selic, que por muito tempo também figurou entre as maiores do mundo.
Dados referentes ao período de novembro de 2018 ainda mostram o país com uma taxa de spread bancário alta: a taxa de juros paga pelos bancos aos investidores circulava ao redor de 6,4%, enquanto a taxa cobrada pelos mesmos em empréstimos variava em torno de 24,6%.
Para que você entenda de uma forma mais simples, o spread bancário é a diferença entre o custo pago pela instituição financeira para captar os recursos e quanto ela cobra nas operações de crédito feitas pelas empresas.
Em resumo, o spread é a diferença entre o que o banco paga ao investidor para obter o recurso e quanto o banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro. O spread é, então, a diferença entre o preço de compra e venda em uma transação monetária.
Spread bancário é, portanto, a diferença entre a taxa de juros cobrada do tomador de empréstimo e a remunerada ao investidor.
Resposta. Explicação: Spread bancário, em termos simplificados, é a diferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes pelos bancos. ... O cliente que deposita dinheiro no banco, em poupança ou outra aplicação, está de fato fazendo um empréstimo ao banco.
No mercado de ações, o spread refere-se à diferença entre o menor preço de venda e o maior preço de compra de uma ação. Por exemplo, se o preço de venda mais baixo para uma ação de uma empresa lista na Bolsa brasileira for R$ 10,00 e o preço de oferta mais alto for R$ 9,00 o spread será de R$ 1,00.
O spread é um indicador que auxilia o investidor a verificar quais ações possuem maior liquidez na bolsa de valores. Basicamente, quanto maior a liquidez de um ativo, menor será o spread entre o preço de compra (bid) e o preço de venda (ask).
Spread bancário é a diferença entre os juros que o banco te paga para captar os recursos (quando você empresta dinheiro ao banco por meio da poupança e de renda fixa) e os juros que esse mesmo banco cobra para te emprestar dinheiro (em um empréstimo ou financiamento).
No mercado de ações é a diferença entre as melhores ofertas de compra e venda de um mesmo ativo. Observe a 1ª linha destacada na figura do livro de ofertas da VALE5. ... De maneira simples o spread é útil para sabermos o custo para entrar e sair rapidamente de um ativo.