E no Brasil a situação não é diferente, já que a grande maioria dos surdos não tem uma boa compreensão do português, ou seja, não entendem ou têm dificuldades para ler e escrever. Por conta disso isso, eles dependem exclusivamente da língua de sinais para se comunicar e obter informação.
“As pessoas surdas são vistas como um grupo físico diferente, isto é, como se fosse uma raça diferente, ou seja, elas se tornam racializadas através da língua – de sinais – diferente que utilizam. ... Nesse contexto o sujeito surdo não tinha uma colocação: nem no meio ouvinte nem no meio surdo.
Afirmou: "todos os que nascem surdos também são mudos, mas podem emitir voz, são totalmente privados da palavra", e "os cegos são mais inteligentes que os surdos", porque ele acreditava que a audição era o mais importante órgão dos sentidos. Assim, durante séculos, os surdos foram tidos como não educáveis.
Naquela época, eles eram adorados como deuses, servindo de mediadores entre deuses e faraós do Egito. Já em outras regiões, eles eram lançados ao mar ou de penhascos, ou ainda, oferecidos em sacrifício aos ídolos (deuses). Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte.
Os surdos na Idade Média, conforme dissemos, eram tratados com precariedade. Portanto, foram muitos séculos de atraso quanto à educação, alfabetização e entendimento profundo quanto à condição física dos surdos.
Os Romanos consideram os surdos imperfeitos, sem direito a cidadania. Não tinham o direito de celebrar contratos, elaborar testamentos e ate de possuir propriedades ou reclamar heranças. Exceto aos surdos que conseguiam falar.
( )Os gregos, por atribuírem um alto valor à perfeição física e à oratória, condenavam os surdos à morte, ( ) Na Roma Antiga, apenas as crianças com surdez profunda somente eram lançadas ao rio Tibre. ( ) Na África, sem direito à vida em sociedade, as crianças surdas eram condenadas á morte.