A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por meio de uma mordida ou pele lesionada. O vírus viaja da ferida até o cérebro, onde causa inchaço ou inflamação. Essa inflamação leva aos sintomas da doença. A maioria dos casos de morte por raiva ocorre em crianças.
Se for corretamente administrada, a sua eficácia é de 100%. A primeira administração da vacina tem a duração de 1 ano. Mais tarde, a duração aumenta para 2-3 anos. A vacinação de cachorros com menos de 12 semanas de idade não é eficaz, já que os anticorpos maternos neutralizam o efeito.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças.
Quais os sintomas da raiva?
O vírus é transmitido na saliva do animal infectado. Desde o local de entrada (geralmente uma mordida), o vírus desloca-se ao longo dos nervos até a medula espinhal e, logo depois, até o cérebro, onde se multiplica. A partir daí, viaja ao longo de outros nervos até as glândulas salivares e a saliva.
A raiva é uma doença infecciosa, causada por vírus, que pode acometer todas as espécies de mamíferos, incluindo os homens. A transmissão aos humanos ocorre através da mordedura, arranhadura ou lambedura de um animal infectado.
Existem dois casos de cura nos Estados Unidos, em 2004 e 2011. No Brasil, o primeiro caso aconteceu em 2008, no município de Floresta, Pernambuco.
A raiva é de extrema importância para a saúde pública, devido à sua letalidade: não há cura. No mundo, 60 mil pessoas morrem a cada ano por essa doença, principalmente na Ásia e na África.
O sentimento de raiva e outras emoções fortes podem desencadear ritmos cardíacos potencialmente mortais em pacientes vulneráveis a doenças do coração, afirmaram pesquisadores americanos nesta terça-feira.
O cultivo da raiva excessiva faz com que o corpo humano entre em estado de estresse, pois a descarga de adrenalina no organismo é muito grande. O sentimento pode causar alterações fisiológicas como aumento da pressão e dos batimentos cardíacos, tonturas, vertigens, tremores, inquietação e até insônia.
Resumo. A raiva foi descrita pelo menos há 4 milênios e é uma das zoonoses mais antigas que se tem conhecimento. Todos os mamíferos possuem células competentes para a replicação viral, sendo estes os únicos suscetíveis ao vírus e os únicos capazes de transmiti-lo.
Entre os mesopotâmios, cerca de 1 900 a.C., já era citada no Código de Eshnunna: quando um animal provocasse a morte de alguém, seu dono era obrigado a depositar certa quantia nos cofres públicos — o que demonstra ser a raiva um problema considerável, na época.
A raiva foi descrita pelo menos há 4 milênios e é uma das zoonoses mais antigas que se tem conhecimento. Todos os mamíferos possuem células competentes para a replicação viral, sendo estes os únicos suscetíveis ao vírus e os únicos capazes de transmiti-lo.
Nascido em Dole, França, em 27 de dezembro de 1822, o cientista Louis Pasteur ficou conhecido pela técnica de pausterização que revolucionou a ciência do século XIX.
A vacina raiva (inativada) é indicada para a prevenção da raiva em crianças e adultos. Esta vacina pode ser administrada antes e após a exposição, como vacinação primária ou como dose de reforço.
A vacina tradicional é elaborada em tecido nervoso do cérebro de camundongos. O vírus rábico é injetado lá para que se multiplique. Posteriormente, o cérebro desses animais é colhido com essa massa contendo tecido cerebral e vírus rábico para que a vacina seja preparada.
→ Como foi criada a primeira vacina? A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola.
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano.
No Brasil, a vacinação foi responsável pela erradicação da varíola e da poliomielite (paralisia infantil). Veja nosso especial sobre a poliomielite.
Várias outras doenças infeciosas, algumas quase tão antigas quanto as primeiras civilizações, ainda assombram a Humanidade. Por coincidência – ou não –, a única doença infecciosa erradicada até hoje, a varíola, é também uma das mais antigas de que se tem registro.
Varíola é a única doença erradicada no mundo todo, mas poliomelite, sarampo, difteria e rubéola já chegaram a zerar casos no Brasil pela vacinação. Link copiado!