Se o bebê apresenta sintomas da icterícia patológica - com diversas áreas do corpo amareladas, principalmente, a região das perninhas e pés - é fundamental que ele seja levado com urgência ao pediatra. Caso não seja tratada, a icterícia pode provocar uma lesão no sistema nervoso central, mais precisamente no encéfalo.
Quanto tempo leva para a icterícia desaparecer? Na grande maioria dos casos, entre sete e dez dias a icterícia neonatal regride espontaneamente sem qualquer tratamento. No entanto, existe a possibilidade de demorar um pouco mais.
A icterícia, ou popular amarelão, atinge cerca de 60% dos recém-nascidos. Essa disfunção ocorre quando o organismo produz excessivamente a bilirrubina, substância não metabolizada pelo fígado por causa da imaturidade do órgão, e que deixa a pele do bebê amarelada.
O tratamento mais utilizado para a Icterícia em recém nascido é o banho de luz, também chamado de Fototerapia. Esse tratamento é um procedimento seguro utilizado há mais de 30 anos. Na maioria dos casos ele é o único tratamento necessário para baixar os níveis de bilirrubina no sangue do bebê.
Bebês com icterícia do leite materno precisam de tratamento? Não, se estiverem clinicamente bem e se a dosagem de bilirrubina for de valor abaixo do que indica tratamento. Para alguns bebês, com níveis de bilirrubina muito aumentados, pode ser recomendado o tratamento com fototerapia (banho de luz).
Quanto tempo leva para a icterícia desaparecer? Na grande maioria dos casos, entre sete e dez dias a icterícia neonatal regride espontaneamente sem qualquer tratamento.
A partir do primeiro dia de vida, caso não haja restrição médica, os bebês já podem tomar banho de sol. No caso dos bebês com icterícia, condição muito comum em recém-nascidos e que provoca cor amarelada na pele, o banho de sol é ainda mais importante.
Para produzir vitamina D deve-se tomar banho de sol de 15 à 20 minutos por dia, sem usar protetor solar. Para pele morena ou negra, esse tempo deve ser maior, pois quanto mais escura a pele, mais difícil é a produção de vitamina D.
A exposição frequente ao sol sem a proteção apropriada está associada ao envelhecimento precoce, maior risco de câncer de pele na vida adulta e até ao surgimento de catarata, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Portanto, cuidado redobrado com a pele do bebê.
A exposição deve ser realizada diretamente, de preferencia com partes do corpo expostas para melhor absorção. Para o banho de sol em bebê opte por roupas leves que poderão receber de forma apropriada os raios solares, isso quando não for possível deixa-lo bem à vontade somente de fralda.
No caso das crianças com icterícia, quanto maior a área de exposição solar, melhor. Assim, o ideal é deixar o bebê apenas de fralda. Nos dias mais frios, contudo, deve se reduzir a área exposta para pernas e braços. O início da manhã, antes das 9h, e à tarde, após às 16h, são os melhores horários para o banho de sol.
A temperatura da água deve ser próxima da temperatura corporal, ou ligeiramente mais baixa, ou seja, entre 36ºC a 37,5ºC. É importante ressaltar também que os banhos no recém-nascido devem ser rápidos: não mais de 5 minutos. As áreas de maior atenção são sempre o rosto, o pescoço o bumbum e a região genital.
Um único banho no horário mais quente do dia (no começo da tarde) é uma boa pedida, porque a criança não sentirá frio quando ficar sem roupa. A água quente (que deve ficar em torno de 36,5 a 37 graus) também aquece para enfrentar as temperaturas mais baixas a partir do fim da tarde.
O banho noturno ajuda o bebê a relaxar e dormir melhor. Então pode dar banho em recém-nascido a noite sim, pois, não existem riscos para este momento tão especial.
Não há um limite recomendado de banhos no bebê, por dia Normalmente, um banho por dia é o suficiente para manter o bebê limpo. Mas, com o calor, não há problema em dar dois banhos. Neste caso, o segundo pode ser dado apenas com água para não ressecar a pele do pequeno.