Assim, o MHC representa o conjunto de genes responsável por codificar as moléculas de histocompatibilidade em uma determinada espécie, sendo chamado no ser humano de sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) (1).
O complexo principal do histocompatibility (MHC) é um grupo de genes que codificam as proteínas na superfície da pilha que têm um papel importante na resposta imune. Seu papel principal é na apresentação de antígeno onde as moléculas de MHC indicam fragmentos do peptide para o reconhecimento por T-pilhas apropriadas.
Grupo de proteínas presentes na superfície dos leucócitos e outras células nucleadas. O sistema imunológico usa essas proteínas para distinguir antígenos próprios de antígenos estranhos. Os antígenos HLA são divididos em tipos: Classe I (A, B, C), Classe II (DR, DP, DQ) e outros.
O antígeno HLA-B27 (e o gene correspondente) é um marcador associado às espondiloartrites, que compreendem a espondilite anquilosante (EA), a artrite reativa (antigamente denominada síndrome de Reiter), a artrite psoriásica, a espondiloartrite relacionada à doença inflamatória intestinal e a espondiloartrite ...
O sistema de antígenos leucocitários humanos (HLA), o principal complexo de histocompatibilidade (MHC) em seres humanos, é uma parte importante do sistema imunológico e é controlado por genes localizados no cromossomo 6.
O que é o MHC? Locus do genoma onde encontram-se genes extremamente importantes para o sistema imune, auto-imunidade e para o sucesso reprodutivo. Qual a função? Codificar proteínas de superfície que reconhecem e apresentam antígenos próprios ou externos para o nosso sistema imune adaptativo.
Existem dois tipos diferentes de produtos do gene MHC chamados moléculas do MHC de classe I e moléculas do MHC de classe II, que contêm diferentes antígenos protéicos.
Moléculas de classe I foram encontradas em todas a células nucleadas (não em células vermelhas do sangue) enquanto que moléculas de classe II foram encontradas somente nas células apresentadoras de antígenos (APCs), que incluem células dendríticas, macrófagos, células B e alguns outros tipos (Figura 1).
Todas as células nucleadas expressam MHC classe I. ... As principais APCs são macrófagos, células dendríticas (células de Langerhans), e células B, e a expressão de moléculas de MHC classe II é tanto constitutiva como induzível, especialmente pelo interferon-gama no caso dos macrófagos.
O MHC foi descoberto em experimentos com linhagens isogênicas de camundongos. As Cels. T reconhecem antígenos no contexto das moléculas do MHC. As moléculas de MHC se ligam a antígenos peptídicos.
Se uma célula T específica para um peptídeo for estimulada por uma Célula Apresentadora de Antígenos, a resposta é inibida pela adição de um excesso de outros peptídeos estruturalmente semelhantes. A molécula do MHC ligou diferentes peptídeos, porém a célula T reconhece apenas um complexo peptídeo-MHC.
Esses peptídeos se originam de todos os tipos de fontes, como bactérias e vírus intracelulares, produtos de metabolismo celular, além de proteínas e lipídios próprios ou estranhos àquela célula.
MHC Classe I: Faz a apresentação dos peptídeos aos Linfócitos TCD8+ (citotóxicos). Estão em quase todas as células nucleadas dos vertebrados. MHC Classe II: Faz a apresentação dos peptídeos aos Linfócitos TCD4+ (auxiliares). Estão nos linfócitos, macrófagos e células dendríticas.
O CD28 é provavelmente o co-estimulador mais importante. B7. ... A estimulação da CD28 prolonga e aumenta a produção de IL-2, que é responsável pela indução e proliferação dos linfócitos T e reduz a expressão da porção α do receptor de IL-2, a qual aumenta a afinidade deste receptor pela IL- 2.
As células apresentadoras de antígenos profissionais, que possuem MHC tipo II para ativar linfócitos T auxiliares, são:
Os linfócitos naïve, que são linfócitos chamados virgens (que nunca tiveram contato com nenhum antígeno – Ag), ao entrarem em contato com o Ag pela primeira vez sofrem a chamada expansão clonal. Nesse processo, eles se multiplicam e se diferenciam em células produtoras de anticorpos – chamadas plasmócitos.
Os linfócitos T helper garantem a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, sendo, portanto, importantes para a produção de anticorpos. Os linfócitos T supressores finalizam a resposta humoral, ou seja, a produção de anticorpos. Já os linfócitos citotóxicos garantem a morte das células estranhas.
Os linfócitos T citotóxicos são os principais “soldados” do sistema imunitário, pois atacam directamente as células estranhas que expressam o MHC-I e lisam a célula, através da destruição da sua membrana celular. Esta resposta imunitária específica baseia-se na activação e ataque das células CD8.
Citocinas são polipeptídeos ou glicoproteínas produzidas por diversos tipos celulares e capazes de modular a resposta celular de diversas células, incluindo dela própria. ... São moléculas hidrossolúveis e de tamanho variado.
Os linfócitos T reguladores são uma população especializada de linfócitos T que agem para suprimir a activação do sistema imunitário, mantendo-o em homeostase e tolerante a antígenos próprios.