São considerados parasitas intracelulares e, por isso, suas funções só podem ser desempenhadas quando entram em uma célula viva para utilizar todos os seus recursos.
Os vírus são classificados de acordo com o tipo de ácido nucleico, de acordo com a forma do capsídeo e também pelos organismos que eles são capazes de infectar. Veja os exemplos a seguir.
Louis Pasteur (1822 – 1895) foi o primeiro a utilizar o termo vírus para explicar o que seria o agente causador da doença raiva. A técnica de filtração foi sua aliada nessa descoberta, pois o filtro utilizado retia bactérias e deixava passar seres ainda menores.
O progresso no uso de fármacos antivirais está ocorrendo rapidamente. Os mecanismos dos fármacos antivirais podem ser direcionados para várias fases da replicação viral. Os antivirais podem
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Como a transcrição do RNA não envolve os mesmos mecanismos de verificação de erros que a transcrição do DNA, os vírus de RNA, sobretudo os retrovírus, são especialmente propensos a mutações.
Os vírus são formados por ácidos nucleicos, RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por uma película de gordura e proteína.
Efeitos adversos das interferonas incluem febre, calafrios, fraqueza e mialgia, iniciando-se tipicamente 7 a 12 horas após a primeira injeção e prevalecendo até 12 horas. Depressão, hepatite e supressão de medula óssea, quando usadas em doses altas, também podem ocorrer.
Muito se discute sobre os vírus serem considerados seres vivos ou não. Enquanto para alguns estudiosos eles são apenas partículas infecciosas, para outros, uma vez que se reproduzem e sofrem mutações genéticas, estão inclusos na categoria dos seres vivos.
Em outras palavras, no processo de reprodução dos vírus há a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas na medida em que ele inibe o funcionamento normal da célula.
Bloquear enzimas codificadas por vírus específicas e proteínas que são produzidas nas células hospedeiras e que são essenciais para a replicação viral, mas não para o metabolismo normal da célula hospedeira
- Os vírus não apresentam metabolismo próprio, pois não apresentam células com organelas. Logo, para se multiplicarem, eles precisam entrar em outras células, que passam a ser hospedeiras dos vírus.
Nas infecções latentes, o RNA ou o DNA viral permanece nas células hospedeiras, mas não se replica nem causa doenças por muito tempo, algumas vezes por muitos anos. Infecções virais latentes podem ser transmissíveis durante o período assintomático, facilitando o contágio de pessoa para pessoa. Às vezes, um deflagrador (particularmente, a imunossupressão) provoca reativação.
Em 1892, o vírus causador de doenças nas folhas de tabaco foi caracterizado pelo botânico Dmitry Ivanovski (1864 – 1920). Estudando a mesma planta, em 1899, o botânico Mariunus Willen Beijerinck (1851 – 1931) conseguiu transmitir a doença para uma unidade sadia. Entre 1915 e 1917 foram descobertos os vírus que “comem bactérias”.
Vírus estão entre os menores micróbios, tipicamente variando 0,02 a 0,3 micrômetro, embora diversos vírus muito grandes de até 1 micrômetro de comprimento (megavírus chilensis, pandoravírus) tenham sido descobertos recentemente. Vírus dependem completamente das células (bactérias, plantas ou animais) para se reproduzir. Alguns vírus têm um invólucro externo que consiste em proteínas e lipídios, circundando um complexo proteico com RNA ou DNA genômico e, às vezes, enzimas necessárias para os primeiros passos da replicação viral.
Frequentemente, quando uma pessoa está doente, ouvimos a frase: Deve ser apenas uma virose! Entretanto, chamamos de viroses todas as doenças causadas por vírus, que podem variar de uma simples gripe até a AIDS. De acordo com seu conhecimento sobre viroses, marque alternativas em que encontramos apenas doenças causadas por vírus.
A classificação dos vírus é feita principalmente de acordo com a sequência do genoma, levando em consideração a natureza e a estrutura do genoma e o método de replicação, mas não de acordo com as doenças que os vírus causam (ver International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), 2021 release). Assim, há vírus de DNA e vírus de RNA; ambos podem ter cadeias simples ou duplas de material genético. Os vírus de RNA de fita simples são divididos naqueles com RNA de senso (+) e senso (-). Os vírus de RNA de sentido positivo têm um genoma de RNA de cadeia simples que pode servir como RNA mensageiro (m RNA) que, por sua vez, pode ser diretamente traduzido para produzir uma sequência de aminoácidos. Os vírus de RNA de sentido negativo têm um genoma de cadeia simples de sentido negativo que primeiro precisa sintetizar um antígeno complementar de sentido positivo, o qual, então, é utilizado para produzir o RNA genômico de sentido negativo. Os vírus de DNA tipicamente se replicam no núcleo da célula hospedeira e os vírus de RNA normalmente se replicam no citoplasma.
Os vírus existem mundialmente, mas sua disseminação é limitada por resistência inata, imunização por infecções anteriores ou vacinas, medidas de controle sanitário e outras medidas de saúde pública e fármacos antivirais profiláticos.
- Os vírus são formados por cápsulas de proteínas com material genético (ácido nucleico) em seu interior. Esse material genético pode ser DNA, RNA ou os dois (mais raros nesse último caso).
Para que a infecção ocorra, o vírus primeiramente ataca a célula do hospedeiro em um ou em um das várias moléculas receptoras na superfície celular. O DNA ou o RNA viral, então, separa-se da camada externa (desencapsulamento) e reproduz-se dentro da célula hospedeira, em um processo que requer enzimas específicas. Os componentes virais recém-sintetizados então formam uma partícula viral completa. A célula hospedeira geralmente morre, liberando novos vírus que infectam outras células hospedeiras. Cada passo da replicação viral recruta diferentes enzimas e substratos e oferece uma oportunidade de interferir no processo da infecção.
O genoma viral é protegido por uma capa proteica, o capsídeo. A simetria característica do capsídeo, icosaédrica ou helicoidal, se dá pelo agrupamento das proteínas virais.
capisideo= camada externa de proteínas que envolve a partícula viral e em cujo interior se encontra o ácido nucleico. nucleocapsideo=Nucleocapsídeo é o nome dado a uma estrutura viral formada pela associação do capsídeo com o ácido nucléico do vírus.
Os vírus não possuem células (acelulares): a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. Essa característica contraria a teoria celular, que diz que todos os seres vivos são formados por células. Assim sendo, por não possuírem células, muitos afirmam que os vírus não são seres vivos.
A SJC Química separou algumas doenças e indisposições causadas pelo descaso com o ar.