São basicamente quatro tipos de crescimento que existem em gramíneas forrageiras: decumbente, estolonífero, em touceiras e rizomatosas. ... Por fim, o habito de crescimento rizomatoso, que é muito parecido com o estolonífero, porém com a diferença que os estolões se desenvolvem por baixo da terra.
Gramíneas, um termo popular que faz menção a plantas comumente referidas por gramas, capins ou relvas (figura 1) e que tem grande valor econômico em todo o mundo.
A morfologia típica de uma gramínea é muito semelhante em todas as espécies: um caule geralmente oco, com nós engrossados, no qual se inserem as folhas com uma forma tendencialmente linear, e de nervação paralela (em todas as espécies portuguesas).
As plantas forrageiras são classificadas pelo seu hábito de crescimento. Elas podem ter hábito (i) prostrado ou rasteiro, (ii) semi-cespitoso ou (iii) ereto ou cespitoso. As plantas com crescimento prostrado são, em geral, plantas baixas que crescem cobrindo a superfície do solo (como um gramado).
O perfilho é um conjunto de fitômeros. O fitômero é formado por uma lâmina foliar e sua bainha, nó, entrenó e sua gema axilar.
Perfilhos são ramos laterais que se desenvolvem a partir das gemas axilares dos nós que se localizam abaixo da superfície do solo. Os perfilhos, morfologicamente idênticos ao colmo principal, são capazes de formar seu próprio sistema radicular, nós, entrenós, folhas, espigas e pendão.
O pseudocolmo também merece destaque no estudo das características estruturais das plantas forrageiras, pois é formado pelo conjunto das bainhas das folhas completamente expandidas de um perfilho.
O processo de perfilhamento é regulado por hormônios e resulta no crescimento de brotos que vão em direção à superfície do solo. Esses brotos aparecem de 20 a 30 dias após a emergência do colmo primário. Por meio desse processo, ocorre a formação da touceira da cana-de-açúcar e a população de colmos que será colhida.
Uma característica bastante conhecida em cereais de inverno é a capacidade de perfilhamento. Perfilhos, ou afilhos, são estruturas secundárias originárias de meristemas axilares que se desenvolvem paralelamente à haste principal (CASTRO; KLUGE, 1999).
- A cana-de-açúcar apresenta quatro estádios de desenvolvimento. A brotação das gemas é afetada pela dominância apical, estado nutricional do tolete, posição da gema no colmo, posição da gema no sulco, tratamento para prevenir doenças, cultivares e fatores climáticos.
Muitos são os fatores que podem influenciar a brotação da cana, fatores ambientais (temperatura e umidade), genéticos e fisiológicos (variedade, idade, tamanho e sanidade das gemas) e fitotécnicos (práticas agrícolas realizadas no campo) (SERAFIM et al., 2012).
O uso excessivo de fertilizantes favorece intensamente o crescimento vegetativo da planta, o que atrasa sua maturação. A farta quantidade de nitrogênio existente na época da colheita leva ao baixo conteúdo de sacarose da planta. Da mesma forma, a água em abundância durante todo o ciclo da cana prejudica sua maturação.
A cana inicia seu desenvolvimento nos primeiros três meses após o plantio. Mas, com a chegada da seca e do inverno, esse processo se torna mais lento por cinco meses (de abril a agosto). A planta então vegeta nos sete meses subsequentes (setembro a abril), para amadurecer nos meses seguintes.
A cana-de-açúcar é uma espécie amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais. Sua propagação é realizada através do plantio de porções caulinares contendo uma média de três gemas. ... A utilização de mini-toletes, contendo uma única gema, representa uma alternativa ao plantio convencional.
É o cultivo de uma única especialidade agrícola em um terreno. Dessa forma, se plantam somente cana durante vários anos em determinado espaço, significa que esse local é uma monocultura da cana-de-açúcar.
A planta de cana está constituída por 4 partes principais, que são: Raízes, Talho, Folhas e Flores.
As raízes da cana-de-açúcar são classificadas como raízes do tolete (ou de fixação) e raízes do perfilho. As raízes do tolete são originadas a partir de primórdios radiculares do tolete de plantio, são delgadas e ramificadas.
Fasciculada
As raízes tuberosas são aquelas que crescem debaixo da terra. Seus nutrientes se acumulam dentro da raiz, e seu caule fica acima da superfície. As raízes tuberosas mais conhecidas são a beterraba, cenoura, mandioca e batata-doce.
As raízes fasciculadas são encontradas nas plantas monocotiledôneas. Elas originam-se de um ponto de onde partem ramificações finas e aproximadamente do mesmo tamanho. Exemplos: cana, milho e grama.
Neste tipo de raiz subterrânea, típica das dicotiledôneas, é possível detectar com clareza uma raiz principal distinta das raízes secundárias, como na ilustração abaixo:
Raiz pivotante : Apresenta raiz principal da qual partem raízes laterais. Tipos: gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas. Raiz fasciculada: Não apresentam raiz principal. São tipicas de angiospermas monocotiledôneas.
- Raízes respiratórias, de aeração ou pneumatóforos: Essas raízes são muito comuns em plantas que vivem em manguezais, principalmente por realizar trocas gasosas com o meio ambiente. Possuem geotropismo negativo e por isso podem ser vistas saindo do solo.
Cinturas ou estranguladoras: tratam-se de raízes adventícias que abraçam outro vegetal e em casos extremos, o hospedeiro pode chegar a morrer. ... Podem ser observadas em espécies que habitam áreas alagadas, sendo que possuem a capacidade de capturar o oxigênio atmosférico e direcioná-lo às partes subterrâneas da planta.
Também chamadas de pneumatóforos, elas são encontradas em algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços, como mangues, em que o solo é normalmente pobre em oxigênio. Elas são definidas como raízes parasitas que, ao crescerem, envolvem a superfície do tronco do vegetal hospedeiro.