Atualmente nos laboratórios o antibiograma é realizado por um equipamento em que são feitos testes de resistência e sensibilidade. O laudo liberado pelo equipamento informa quais os antibióticos que o agente infeccioso foi resistente e quais foram eficazes no combate do microrganismo e em qual concentração.
As primeiras quinolonas surgiram no início da década de 1960, com a introdução do ácido nalixídico na terapêutica. A partir de modificações feitas na estrutura no ácido nalixídico, surgem as fluorquinolonas (introdução de um átomo de flúor no anel quinolônico), tendo o ciprofloxacino como representante desta classe.
Inibição da síntese da Parede Celular A parede celular da bactéria é formada por peptideoglicano. A penicilina e outros antibióticos impedem a síntese completa dele, consequentemente enfraquece a parede celular e a célula sofre lise.
O mecanismo de ação desses medicamentos se dá mediante a inibição da síntese da parede celular das bactérias, impedindo a ligação cruzada dos peptideoglicanos, substância que confere proteção ao microrganismo.
Todos os antibióticos beta-lactâmicos possuem ação bactericida. Eles atuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana, que é uma estrutura essencial da célula por manter a sua integridade, prevenindo-a da lise osmótica.
As cefalosporinas exercem sua ação antimicrobiana ao se ligarem e inativarem as PBPs. Assim, pela ação inibitória na síntese da parede celular, a bactéria sofre lise osmótica. É importante mencionar que cada droga da classe pode apresentar afinidade variável por diferentes PBPs.
As penicilinas apresentam três aspectos estruturais em comum com as cefalosporinas, que juntas, formam o grupo dos antibióticos beta-lactâmicos clássicos: a) estrutura beta-lactâmica condensada; b) carboxila livre e c) um ou mais grupos amino substituídos na cadeia lateral (KOROLKOVAS; BURCKHALTER, 1988).